21º Somos todos normais

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Antes do começo do capítulo, eu queria dizer que hoje é aniversário de uma pessoa muito especial
Nessa quinta uma das minhas leitoras prediletas de QN, irá completar mais um ano de vida.
Querida Ana, espero que tenha muitas felicidades e que apenas coisas boas aconteçam na sua vida. Amo muito seus comentários e me sinto lisonjeada quando você deixa isso explícito seu carinho por essa história.
Tenho um grande carinho por você e não pensei duas vezes em dedicar esse capítulo.
Um grande beijo, da autora e dos personagens de QN.
Espero que saiba que seus comentários são uma das minhas motivações para escrever cada capítulo. Que seu aniversário seja repleto de alegria.
Dedico esse capítulo para você, como um "presente" : nojacksondrama

"Estou brava com você
Por ser tão fofo
E mudar meu humor
E alterar minha grosseria
O que tem de errado com você? Você me deixa doente por ser tão perfeito O que eu fiz? O que posso fazer? Oh E eu não estava tentando
Derreter esse coração de ferro
Mas o jeito que você me segura faz o antigo eu sumir
E eu estaria mentindo
Se dissesse que não estava com medo de cair de novo
Mas se você prometer que me segura
Então tudo bem
Porque eu tive meu coração Quebrado uma vez
E eu prometi que nunca me machucaria outra vez
Mas eu demoli minhas paredes
E abri minhas portas
E fiz um quanto para um
Então, querido, sou sua" (I'm Yours - Alesssia Cara)

Diferente da última vez que eu vim para São Paulo, meu vôo foi mais que maravilhoso.
Não tinha criança birrenta ao meu lado, muito menos um cara que roncava perto de mim e não tinha criança chutando meu assento.
Ao lado estava um garoto que deveria ter seus 13/14 anos, aparentemente sozinho e assim que sentei ao seu lado, ele me reconheceu.
Eu não reclamei por passarmos a viagem inteira conversando, foi até melhor porque acalmou meus nervos e eu consegui alguém que pensava do mesmo jeito que eu.

Nesse exato momento já estava na frente do aeroporto de Congonhas procurando o carro do Alan.

– Fala meu querido – Alan gritou da janela que Maethe estava, a coitada se encolheu toda enquanto o idiota gritava – Quer ajuda com as malas?
– Amor, tem como sentar direito? – Maethe perguntou rindo e Alan sentou no seu lugar.
– Abre o porta-malas, inteligente – gritei para ele que saiu do carro.
– Você só grita – mostrei o dedo do meio e ele abriu o porta-malas – Também te amo.
– Eu não te amo – falei rindo e entramos no carro.
– E aí, Cellbit? – Maethe sorriu e retribui – Muito cansado?
– Oi Maethe – coloquei a cabeça entre os dois assentos – Ah, tô até acostumado.
– Querem passar em algum lugar pra comer? – Alan perguntou para nós assim que saímos do estacionamento.
– Namoral, por mim tanto faz – falei e Maethe concordou.
– Então, vamos em um restaurante aqui perto, beleza? – assenti e Alan sorriu pra mim malicioso.
– O que foi caralho? – perguntei rindo e ele deu de ombros.
– E sua mina? Ela vai hoje, né? – Alan provocou e Maethe virou para me encarar.
– Não sabia que você estava namorando. Quem é?! – ela disse animada e neguei.
– Mano, para com isso porra – falei para Alan que começou a rir – É apenas uma amiga, Maethe.
– Uma amiga, o caralho – Alan me repreendeu e esfreguei minha mão na sua cara – Para com isso caralho, tô dirigindo!
– Mas, me conta quem é essa sua "amiga" – Maethe fez aspas com os dedos e bati a mão na testa.
– O nome dela é Mia. Eu conheci ela no Twitter – dei de ombros e Alan abriu a boca supreso.
– No Twitter? Não sabia dessa.
– Ela é uma inscrita? – Maethe perguntou no mesmo tom surpresa igual seu namorado.
– Aham, mas sei lá, ela age como se nos conhecêssemos a muito tempo, sabe? – encostei no banco e olhei o trânsito pela janela.
– Pra falar a verdade eu não sei, mas se você diz – Alan disse rindo e revirei os olhos.
– Vamos conhecer ela hoje? – Maethe perguntou animada e assenti – Desculpa perguntar, mas e a Sayuri?
– Orra verdade, não te perguntei isso.
– Amor, concentra no trânsito – Maethe falou rindo e beijou meu amigo.

(EM REVISÃO) Qualquer Negócio|Rafael Lange| CellBitOnde as histórias ganham vida. Descobre agora