33º Complicações são sempre bem-vindas

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LEIAM AS NOTAS FINAIS, é importante!!!

"Você era mais do que um amigo
Mas o sentimento
Ele nunca chegou ao fim
Eu não posso suportar você está vendo
Eu sempre pensei que era uma vergonha
Termos de jogar estes jogos
Parecia que você realmente me conhecia
Agora parece que você vê através de mim."  (The xx - Sunset)

Ainda na festa, eu tentava entender o motivo de ter aberto minha boca grande para falar aquilo para Rafael.

A água e o gelo foi me ajudando a ficar sóbria aos poucos, mas isso não funcionou para o Julio. Principalmente quando ele subiu no palco improvisado para falar um pouco de Maethe e Alan.

Metade do discurso foi: Cara, eu nem sei o que dizer, mano.
No final do discurso nada a ver do Cocielo, Alan começou a chorar e todos riram.

Nesse exato momento estou sentada em uma das cadeiras enquanto observo meus amigos dançar.

Amanda já está totalmente louca, eu conseguia rir dos tropeços que ela dava.

Rafael

Tudo bem, eu levei um belo fora de Mia.

Bota belo nisso.

Mas o que eu não conseguia entender, o quanto ela tinha amadurecido nesse meio tempo que não nos vimos.

Quando eu digo em amadurecido, digo no corpo também.

Isso era o que? Um tipo de tortura?

– Sabe de uma coisa? – Lucas começou com o seu discurso embolado – Você e a Mia – ele apontou para ela e depois para mim – Deveria voltar a ser como eram antes.

– Diz isso para ela, já tentei hoje e levei um "Somos apenas conhecidos com lembranças" – revirei os olhos enquanto a risada de T3ddy ficava alta a cada segundo – Já sei que foi um fora daqueles.

– Ah, querido. Coloca daquele nisso aí – ele me provocou mais – Se o Luba fizesse isso, com certeza eu beijava ele a força.

– Até faria isso, se... Eu não fosse quem sou e se não tivesse namorada – Lucas fez beicinho e revirou os olhos.

– Flavia deveria sumir, para o otp funcionar – ele disse com uma certa raiva fingida – Ela é uma pamonha!

– Cara, ela ainda é minha namorada – apoiei minha mão em seu ombro.

– Quem é pamonha? – Amanda chegou rindo com Mia.

– Sayuri

– Ninguém – eu e Lucas falamos juntas, Mia segurou o riso e mordeu os lábios.

– O Alan tá muito louco, mas está pedindo pra jogar verdade ou desafio, tão afim? – Mia perguntou mais para o Lucas do que para mim.

Levantamos do Puf e andamos até a aérea de fora.

– Sobre aquilo que eu disse... – Mia ficou ao meu lado para falar – Esquece, ok? Sinto muito sua falta e poxa, eu...

(EM REVISÃO) Qualquer Negócio|Rafael Lange| CellBitOnde as histórias ganham vida. Descobre agora