Capítulo Cinquenta e Sete

Începe de la început
                                    

— Isso é uma loucura — fala Dylan.

— Nem me diga... — responde Demi.

O elevador para. Todos ficamos tensos. Seguro minha arma com firmeza. A porta se abre. Mas quando levanto a pistola para frente, cinco ou mais soldados, nos esperam.

***

Somos levados forçadamente para uma sala pequena. Os soldados tiram as nossas armas e colocam sob uma mesa. Eles nos seguram com os braços para trás enquanto assistimos um homem virado de costas.

O homem se vira e então eu vejo os seus cabelos pretos e seus olhos castanhos. Ele não tem cara de ser muito novo. Deve ter quarenta e poucos anos.

— Claire, que surpresa a sua! — ele fala. — Estava te esperando, mas não sabia que chegaria agora.

— Quem é você? — pergunto.

Ele sorri. Seu sorriso deixa amostra seus dentes horríveis.

— Eu sou quem comanda tudo. O chefe da LPB.

Meu queixo cai. Foi ele quem causou isso tudo. Foi ele quem matou minha família. Foi ele quem destruiu minha vida.

Tento me soltar do soldado, mas ele me puxa com força.

— Calma, Claire — fala o chefe. — Agora que temos você, não podemos deixá-la ir. Você é muito especial, sabia?

— O que eu sou? — pergunto, ignorando todos que estão ali também. Todos que eu tive medo de contar, com medo que me achassem estranha.

— Você irá descobrir — ele fala, então começa a caminhar para a porta da saída. — Levem-na para o laboratório especial no Setor B. Pode matar os outros.

Então, ele sai da sala. Meu coração dispara. Pulo para trás com força e caio no chão, mas uso o guarda de amortecedor. Saio de cima do guarda e pego sua arma. Todos se voltam para mim, mas consigo apaga-los em questão de segundos. Não podem atirar em mim. Sou a Escolhida.

— O que ele quis dizer com você é especial? — pergunta Harry.

— Eu não sei. — Digo. — Temos que sair daqui. Agora.

Pegamos nossas armas e corremos para fora da sala. Vamos para um corredor, onde há dois soldados. Nós os matamos, antes que nos percebessem. Continuamos correndo.

Uma luz vermelha acende no corredor, junto ao alarme.

— Sistema de segurança ativado — uma voz eletrônica diz. — Under será liberado no elevador K-7.

Eu paro e encaro os outros. Eles parecem temer tanto quanto eu.

— O que é um Under? — pergunta Ariana.

— Não sei — respondo. — Mas coisa boa não é. Vamos.

Continuamos avançando. Nós corremos até a porta dupla no final do corredor. Ela se abre automaticamente e nós entramos em um lugar circular enorme. No centro, um painel com uma tela azul e coisas que parecem câmeras ao lado.

Eu vou até o painel e coloco o dedo na tela. As coisas parecidas com câmeras soltam hologramas com diversas palavras. Surpreendo-me com a tecnologia.

Deseja ir ao andar de testes? Se houver algum tipo de infecção, o elevador não sobe e a porta para o Setor A não será aberta.

Sim
Não

Sem saber bem o que fazer, encosto minha mão no sim. Não tem ninguém infectado. Vamos poder passar para o Setor A e descobrimos tudo logo.

De repente, os cantos do chão soltam fumaça e se dobram, deixando um vão entre o chão que estamos e as paredes. Vejo a porta que passamos ser fechada por uma grade de ferro.

O chão treme forte e eu quase caio. Meu coração dispara. O que está acontecendo?

Então de repente, sinto o chão começar a descer como um elevador.

— Elevador K-7 descendo.

Uma voz eletrônica diz. Olho para os outros. Todos pensam a mesma coisa. O Under irá ser liberado aqui. Nesse elevador. Isso não é nada bom.

Minha pele se arrepia ao ouvir um enorme rugido vindo de lá em cima.

Estamos ferrados.

*Fiquem atentos, pois posso postar o último capítulo ainda hoje, mas se postar, será só mais para a noite...*

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