A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESE

Capítulo 170

Boa tarde meu povo... Como cês tão? Muita gente ai quebrou a cabeça para saber quem é a granfina né... hehehehe... A história termina hoje a noite ou amanhã ok, infelizmente. 

-----------------------------------------------------------------

Eu tomei outro banho, fui ver meu filho e ninguém estava no quarto mais. Me mandaram mensagem dizendo que tinham descido para jantar. Eu desci fui me servir e jantei em silêncio. Eu subi escovei os dentes me troquei de novo e deitei. A Natalie chegou duas horas depois e foi tomar banho sem falar nada comigo. Logo ela saiu soltando o cabelo e penteando.

Eu: Você jantou?

Nat: Sim.

Eu: As meninas estão bem?

Nat: Estão.

Eu: Porque está falando assim comigo?

Nat: Você agrediu a minha mãe Priscilla. Ela passou mal, ela foi parar no hospital – suspirei.

Eu: E ela te falou o que ela falou pra mim? O que ela falou do Samuel, do Hugo e da Helena?

Nat: Ela disse que vocês se desentenderam por causa da reforma da casa. Isso não é motivo pra agredir minha mãe. - falava nervosa. Essa mulher não vai para nunca.

Eu: O quê? – levantei da cama.

Nat: Onde vai? – eu sai do quarto e bati no quarto do César e no da Renata. Os dois atenderam.

Renata: Tudo bem?

Eu: Pode vir comigo? Você também César por favor. – fomos para o meu quarto.

Nat: O que é isso Priscilla? Que cena é essa? - estava sem entender.

Eu: A Natalie sabe que eu bati na bruxa da mãe dela. Agora digam o que ela falou pra mim por favor. Eu gostaria que ela soubesse por vocês. Por que essa informação, tudo que aconteceu lá dentro daquela casa, os motivos de ter batido naquela vaca, não vão sair da minha boca. Eu quero por favor que vocês que presenciaram aquela cena horrorosa, digam o que aconteceu... E não omitam nenhum fato, nenhuma palavra dela.

César: Ok.

Eu: Mas podem dizer tudo, ela sabe tudo que eu falo da mãe dela, eu não escondo nada.

Renata: Ela chegou lá falando da casa dela que estava destruída e revirada que ia ser uma fortuna pra reparar tudo, e você disse que ela não precisava se preocupar porque você sem dúvidas ia arcar com a reforma e comprar o que foi danificado que o importante era as crianças vivas. Ela disse que você poderia ter encontrado crianças com menos problemas, mas que você quis ser a boa samaritana como sempre e adotou crianças filhos de traficante de bandido. Você pediu que ela parasse de falar e não terminasse de dizer o que ela ia dizer sobre os seus filhos.

César: Ela disse que você tirou a Natalie dela, que você era a culpada por toda essa destruição que você deveria ter morrido no parto do seu filho que a Natalie estaria muito melhor sem você hoje. Que você ainda vai acabar matando a filha dela. Ela...

Eu: Pode falar tudo César, não tem como eu me machucar mais com isso... – secava a lágrima dolorosa que caia do meu rosto.

César: Ela disse que você deveria ter morrido no parto do seu filho doentinho. – Natalie levou a mão no peito angustiada em ouvir aquilo.

Nat: Chega...

Eu: Não... Você vai ouvir... Tudo... E por quem estava lá e ouviu tudo que saiu da boca daquela bruxa.

César: Você deu uma bofetada nela, ela te chamou de vagabunda e você perguntou como ela ousava falar assim de você e principalmente dos seus filhos. Falou pra ela lavar a boca imunda dela antes de falar dos seus filhos e da sua família e a jogou no sofá. Que é por isso que todo mundo a odeia que ela é a escória da família Smith uma vergonha, que tinha pena do Leandro de ter que passar o resto da vida dele com a memória se apagando ao lado de um monstro como ela. E você começou a estapeá-la. Eu tentei te tirar de cima dela.

Renata: Você disse que não aguentava mais, que são anos aguentando ela te difamando, falando mal da família dela, dos filhos dela. Que estava cansada da loucura dela, da falta de filtro e de noção de falar um monte de coisa como se não machucasse ninguém. Que ela não se preocupa com a própria filha e queria botar defeito nela e na família dela. Que tudo tinha limite e que ela já ultrapassou o seu faz tempo e que você a queria longe de você, dos seus filhos e da sua esposa nem que pra isso você tivesse que pedir proteção judicial.

César: Olha Natalie... Foi exatamente isso que sua mãe fez e que aconteceu naquela casa. A Priscilla pode ter errado, não estou defendendo ela ter batido na sua mãe não, mas tudo tem limite. Ela não tem o menor respeito por você, pela sua esposa e pelos seus filhos. Se referir ao Samuel como doentinho, um menino tão amoroso, que dá trabalho como qualquer outra criança foi cruel. E o Hugo com a Helena não tem culpa dos pais que eles tiveram lá atrás. Eles estavam felizes, curtindo a folga deles, e eles foram espancados, ameaçados, machucados, e quase foram mortos e ela preocupada com a casa e em ofender a Priscilla. Essa perseguição dela passou de todos os limites. Me desculpe, eu não tenho nada com isso, a gente se conhece a menos de um ano, mas isso foi demais.

Renata: Estamos aqui para ajudar no que for preciso, e o foco agora são nos nossos filhos. Eles ficaram quase três dias sendo ameaçados, apanhando. Suas filhas estão num hospital agora. Não é hora de brigar... Qualquer coisa a gente está no nosso quarto. Boa noite.

César: Boa noite.

Eu: Obrigada César e obrigada Renata, desculpa incomodar vocês.

César: Imagina.

Renata: Sem problemas. Qualquer coisa só chamar. – eles saíram e eu fechei a porta. Demorei um pouco para ficar de frente pra ela.