Capítulo 155

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No jantar eu comprei sanduiche pra gente, as crianças queriam MC Donalds então sai com elas peguei dois Mc Lanche Feliz para eles, peguei dois combos pra mim com a Natalie e fui pra casa. Ela logo desceu. – Oi... Tem lanche... Hoje é dia de Mc Donalds. – Ela deu um leve sorriso e sentiu no tapete pra comer com a gente. Eu fiz a higiene noturna das crianças, coloquei a Juju na cama que logo dormiu, depois coloquei o Samuel que não demorou a dormir também. Pouco depois fui escovar os dentes. Natalie estava sentada no sofá do nosso quarto olhando para o jardim. Eu me sentei atrás dela e dei um beijo no ombro dela. – Está mais calma? – perguntei baixo.

Nat: Sim. – suspirou. – Não sei o que é pior nisso tudo... Lidar com uma mãe narcisista arrogante ou saber que algo vai ser tirado de mim e mexer com todo meu corpo... – me contou como foi na casa dos pais dela.

Eu: Ai amor eu fico sem jeito de expressar opinião porque ela me odeia e eu não gosto dela. Mas você fez o que tinha que fazer, pelo seu pai. Agora deixa pra lá. Dê noticias a ele através do seu irmão, através do Hugo e esquece sua mãe. Eu sei que dói que poderia ser diferente, mas ela nunca mudou em todos esses anos, ela não vai mudar agora e você não deve gastar energia com isso. Agora pensa na sua recuperação, no seu bem estar, e saiba que todo mundo está aqui pra te apoiar no que for preciso.

Nat: Obrigada amor... Seu apoio é tão importante pra mim. – me abraçou.

Eu: Eu vou estar aqui... Sempre ok? Hoje eu contei para o Samuel e a Juju. Ele entendeu do jeito dele, a Juju ainda é abstrato – contei pra ela.

Nat: Eu sou tão abençoada pelos filhos que eu tenho.

Eu: Eu penso isso todos os dias amor... Sou tão grata pelos nossos filhos. Cada um a sua maneira, são tão humildes, tão bons, não cultivam inimizades.

Nat: É... Isso pra mim é tudo sabe. Eles saberem que o mundo é muito maior além do que eles vivem. Que dinheiro não é tudo, entender as limitações das pessoas, as dificuldades das pessoas, respeitarem os locais de fala de todo mundo. A visão de mundo deles sem desrespeitar ninguém isso é tão importante pra mim.

Eu: É verdade... – conversamos um bom tempo e fomos pra cama. Dois dias depois eu fui até o trabalho, eu tinha uma audiência em caráter extraordinário. As meninas chegam depois de amanhã. A audiência durou cinco horas e quando sai já eram 18 horas. Meu celular tinham inúmeras ligações quando fui retornar, ligaram novamente. – Alô?

XX: Senhora Pugliese?

Eu: Sim, quem fala?

XX: Aqui é Ângela do acampamento adolescente EARJ.

Eu: Aconteceu alguma coisa com as minhas filhas?

XX: A Laura teve uma ausência e caiu.

Eu: Ela está bem? – a interrompi.

XX: Sim, ela está, eu liguei para avisar, como pediu que ligasse somente para a senhora, eu insisti várias vezes.

Eu: Sim, eu estava numa audiência agora que vi o telefone.

XX: Ela se ralou bastante, mas ela está bem, hoje já foi pescar com os colegas.

Eu: Ela está bem mesmo né?

XX: Sim está. Um médico aqui do acampamento a examinou, ficamos de olho nela a noite toda e está tudo bem.

Eu: Ok, qualquer coisa me liga. – desligamos. Eu havia ligado para a responsável do acampamento e pedido para ligar para mim caso acontecesse qualquer coisa e não pra Natalie, queria que ela ficasse tranquila esses dias. O pré operatório dela é amanhã cedo. Fui pra casa ela estava brincando com as crianças no quintal com o Francisco. Cheguei tomei um banho e desci.

Nat: Oi amor...

Eu: Oi... E essa farra ai?

Nat: A gente já brincou tanto hoje. Estou morta. – me deu um beijo.

Eu: Estou vendo. Vou fazer o jantar porque você não pode comer depois das 21.

Nat: Tem lasanha do almoço só esquentar, só estamos nós mesmo. – fiz arroz, fiz salada a gente jantou. Fizemos a rotina das crianças as colocamos na cama. No dia seguinte cedo, minha avó ficou com as crianças e eu fui leva-la para fazer os exames. Ela fez o pré cirúrgico, fez os exames de imagem e de laboratório e fomos tomar café numa padaria ela estava faminta. De lá nós fomos ao banco, pagamos as mensalidades dos colégios, compramos o que era preciso para o Samuel e a Ana Julia depois as meninas comprariam o que elas precisassem. No dia seguinte as meninas chegaram, eu fui busca-las na porta da escola.

Eu: Eita mas está toda ralada.

Laura: Oi mãe – sorriu.

Eu: Oi filha. Está bem?

Laura: Um pouco ralada, mas estou bem. Foi muito legal o acampamento mãe.

Eu: Imagino. – a abracei.

Helena: Oi...

Eu: Oi... Porque o bico?

Laura: Ela e a Duda brigaram.

Helena: Cala a boca Laura. – falou irritada.

Laura: Ai Helena já falei que você está sendo idiota.

Eu: Porque brigaram?

Laura: Porque uma idiota lá da outra unidade deu em cima da Duda na frente dela e a Duda ficou tão chocada que ficou sem reação, mas a Helena fanficou mil coisas. Ai ela ofendeu a Duda porque ela estava nervosa e a Duda chorou. Agora a Duda não quer falar com ela porque está magoada e com razão.

Helena: Eu vou socar sua cara Laura.

Laura: Aceita que dói menos, você foi escrota. – foi para o carro. Colocaram as malas no porta malas e fomos embora. 

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEWhere stories live. Discover now