Capítulo 151

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Pri: Alô? Oi Lukkas tudo bem? Estou bem obrigada. – o ouvia. – Espera, vou colocar no viva voz a Natalie está comigo. – colocou.

Lukkas: Tudo bem Natalie?

Eu: Oi Lukkas tudo bem e você?

Lukkas: Tudo bem também. O Marcos sumiu.

Pri: Como assim ele sumiu?

Lukkas: Estamos vigiando cada passo dele desde que me deu aqueles vídeos e fotos, e da Rosana também. Hoje ele esteve na porta da escola das filhas de vocês. Ele estava a pé. Ele chegou lá de táxi e estava a pé. O policial a paisana que estava lá para esperar o embarque no ônibus o viu chegar. Ele estava assustado, olhando para os lados.

Pri: Ele pode estar sendo ameaçado?

Lukkas: Sim, acreditamos que sim, porque um cara chegou num carro preto, era um Jetta, placa de São Paulo. Acessamos os dados, mas nada foi encontrado, a placa é fria. Falou com ele e ele entrou nesse carro. O meu policial tentou ir atrás, mas não conseguiu.

Pri: O que está achando?

Lukkas: Que as intenções dele com os seus filhos é para conseguir dinheiro, e que ele deve alguém e esse alguém veio cobrar. Porque ele estava muito assustado vou te mandar a filmagem feita.

Eu: Sequestro?

Lukkas: Não descarto sequestro, chantagem. Vocês viajaram, ficaram 17 dias fora. Ele com certeza não esperava por isso.

Eu: É... Ele pretendia agir no inicio do mês quando eu o vi na casa da Rosana tão alterado.

Lukkas: Acredito que sim.

Eu: A Rosana, está sendo vigiada?

Lukkas: Sim. E um fato curioso. Ela e o marido possuem dois carros. Um Onix e um Renault Kwid que era dela. Ela vendeu o carro dela para uma concessionaria a cerca de uma semana. A inteligência entrou nas contas delas, o dinheiro entrou num dia e no outro metade saiu da conta dela para uma conta dele. 35 mil reais. Pelas interceptações de ligações dela, pelo grampo, ele estava chantageando ela, cobrando dinheiro pra ele não fazer o que ele tinha dito que faria, mas em momento algum ele ou ela mencionava o que seria feito. Estamos em busca dele, e se em 48 horas não tivermos o paradeiro dele, vamos chama-la para esclarecimentos.

Pri: Eu quero uma medida protetiva para os meus filhos, minha esposa e eu.

Lukkas: Já falei com a doutora Liz sua nova advogada e ela falou a alguns dias que provavelmente você ia querer e essa semana ainda já sai a medida. Designei 4 seguranças para o acampamento da sua filha e dois para a viagem do seu filho. São quase invisíveis. Eles não notarão ok?

Eu: Ok.

Pri: Ok, obrigada Lukkas, me mantenha informada.

Lukkas: Pode deixar. – desligou.

Pri: Eu disse que essa mulher ia ser uma pedra no nosso caminho. – suspirou.

Nat: Acha que ele vai ser capaz?

Pri: As vezes eu acho bonito sua fé nas pessoas amor. Claro que sim. Ele não está nem ai pra Hugo e Helena como filhos. Ele quer dinheiro. Esse homem está metido com coisa grande, pesada. Ele achou a Rosana, e veio atrás e ela entregou a gente numa bandeja de prata pra ele. Sinceramente, espero que quem o pegou o mate. Depois a gente joga a Rosana no fundo de uma cela, e a nossa vida volta um pouco pra normalidade.

Eu: Ai credo amor.

Pri: Cansada... A gente não tem paz... Acabamos de voltar de férias e já estamos tensas de novo por causa desses dois que voltaram das profundezas. Agora a policia que cuide deles. Vamos focar aqui na sua preparação pra cirurgia, no seu pré o pós cirúrgico.

Eu: Amor... Eu estava pensando... Será que devo falar com a minha mãe sobre isso?

Pri: Olha amor, eu não gosto dela, e ela não gosta de mim, e apesar disso ser um castigo, ela é sua mãe e você quem tem que decidir isso. Ela ajudou muito quando o Hugo precisou e a gente nem pediu nada pra ela, ajudou muito quando a Laura precisou também. Curiosamente, o ódio dela se estende a mim e ao Samuel. Então se você acha que é bom dividir com ela, divida. Até porque o seu pai passa boa parte do tempo lúcido e ele vai querer saber o que acontece com a filha dele.

Eu: É, eu pensei nele também. Ele está tão feliz com a gravidez da Emilly e está doido pra Leticia engravidar também, o Kevin quase enfartou – rimos.

Pri: Seu pai é um homem muito bom. Ele tem uma alma boa. Acho que eu me identifiquei tanto com ele, porque ele e meu pai eram muito parecidos. Leves, de coração bom, sempre com um sorriso no rosto, por piores que as coisas estivessem, sempre pensavam positivo.

Eu: É...


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