Capítulo 122

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Bom dia meu povo... Como cês tão? Eu não tô valendo uma pipoca molhada. Acordei meio "acho que não sei" hoje. Enfim... Vamos para mais uns capítulos... Obrigada pelos 13 K... Vocês são incríveis. 

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NATALIE NARRANDO...

Depois da nossa aventura estilo adolescente de uma noite de sexo na casa da Pri, eu achei que ela voltaria pra casa, mas ela não voltou. Eu por um lado entendia ela. Ela estava chateada, eu tomei uma atitude muito dura contra ela e acho que agiria da mesma forma então eu daria o tempo dela. Ela sumiu uns dias, mas justificou logo que era o trabalho. Agora ela é uma desembargadora então era tudo muito novo pra ela. O carro do nosso filho chegou e ele ficou tão feliz, e nossa felicidade era vê-lo feliz. Na semana seguinte as aulas iniciaram, e o primeiro dia de todos eles foi ótimo. A Juju é tão sensível, que ela criou um laço com um coleguinha da sala, o Daniel, ele é autista e ele não gosta de ser tocado, mas ele era encantado com a Juju, ficava super calmo com ela por perto, e ela era muito carinhosa com ele. Quando a pegamos na sala no primeiro dia, ela estampava um sorriso tão lindo mostrando seus dentinhos que me deu vontade de chorar. Ela fez questão de nos levar até o amiguinho dela. Conhecemos a Alessandra mãe do pequeno Daniel que estava muito emocionada com a amizade que o filho fez no primeiro dia com a nossa filha. A amizade dele com a Juju estava sendo muito importante para a adaptação dele. A Julia não deu o menor trabalho na escola. Ela era tão independente que no terceiro dia ela já ficou no horário normal. Meu filho não estava bem, ele estava tão empolgado com a faculdade, mas ele não estava legal depois do segundo dia. Ele estava chateado com os trotes, ele estava desconfortável com isso, ele não era o único da turma, e estavam sendo obrigados a participarem. Na quinta foi aniversário da Helena, então saímos para jantar, a Duda e os pais dela foram. Ela não quis fazer nada para comemorar, ela e a Duda vão comemorar no fim de semana fazendo uma pequena viagem para Cabo Frio. Na sexta teria uma festa na casa de um dos veteranos do curso o que estava criando todos os trotes estúpidos. Eu estava angustiada, a Pri também estava. Ela me ligou no meio da tarde preocupada com ele. Quando deu 16:30 senti um calafrio, uma sensação ruim de tontura. Eu estava em casa sozinha. A Helena ia da escola para o Ballet, a Laura ia para o vôlei que era perto da escola também, e eu tinha que pegar o Samuel e a Ana Julia na escola as 17:30. Meu telefone de casa tocou.

Eu: Alô?

XX: Por favor, a senhora Priscilla Pugliese ou a senhora Natalie Pugliese se encontra?

Eu: Eu... Eu sou a Natalie, quem fala?

XX: Aqui é o paramédico do SAMU – eu já sentei no sofá. – A senhora poderia se dirigir para o hospital Barra Dor? Seu filho Hugo Smith Pugliese está sendo levado pra lá senhora.

Eu: O... O... O que aconteceu com meu filho? – peguei minha bolsa no sofá e sai de casa sem nem perceber.

XX: Ele se feriu gravemente numa festa, num trote universitário senhora. Ele e outros jovens. Ele está sendo levado para o Barra Dor porque lá é o hospital mais próximo.

Eu: Eu... Eu estou indo... – desliguei e cai de joelhos no meio da rua. Eu não sentia minhas pernas, meu coração batia muito forte, eu não conseguia respirar direito. Eu não conseguia me mexer. Eu voltei a consciência total quando a Silvia minha vizinha abaixou perto de mim.

Silvia: Natalie? Natalie? Está tudo bem? – pegou o telefone e colocou no ouvido e viu que estava mudo e o desligou. – Vem... – o marido dela entrou no carro de novo o tirando da rua e ela entrou em casa comigo. – O que houve? Porque está assim?

Eu: Meu filho... O Hugo se feriu e foi grave era do SAMU eu preciso ir até o hospital eu preciso avisar a Pri eu preciso buscar os pequenos na escola também. – eu comecei a chorar desesperada.

Alex: Não se preocupa com os pequenos, eu vou buscar a Ayla e pego os dois só precisa enviar uma mensagem pra escola. – dei um celular pra ele e ele enviou a mensagem avisando que eu autorizava ele buscar meus filhos.

Silvia: Agora vamos para o hospital, eu te levo.

Alex: Vocês vão no nosso carro, eu vou tirar a cadeirinha da Ayla e coloco no seu carro por causa das cadeirinhas das crianças. Eu fico com eles, dou um lanche até vocês chegarem, não se preocupe. – eu estava em choque. Dei a chave do meu carro pra ele, e ele tirou a cadeirinha da filha do carro dele e a Silvia me levou ao hospital. Quando chegamos o que vimos era o caos. Vários pais chegando desesperados, assustados. Eu só queria saber como meu filho estava e o que tinha acontecido nessa festa.

Eu: Por favor, ligaram pra mim. Meu filho foi trazido pra cá.

XX: Ele estava na calourada?

Eu: Sim. Hugo Smith Pugliese. – ela digitou.

XX: Ele está sendo atendido. A ficha dele foi preenchida pelo SAMU já que ele estava com documentos e com o cartão do plano de saúde. Só preciso que assine por favor – eu assinei a ficha, ela perguntou se eu estava sozinha, eu disse que estava com a Silvia e ela deu duas pulseiras pra gente. Eram vermelhas escrito Familiar. Eu tinha que esperar. Logo chegou uma ambulância com uma menina. Eu me lembro dela no primeiro dia de aula. Ela cumprimentou meu filho, ela estava empolgada com o primeiro dia, super simpática. Tinha uma paramédica em cima dela fazendo RCP ela estava morrendo.

Eu: Meu Deus... O que aconteceu nessa festa? – logo um bombeiro chamou nossa atenção.


A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEWhere stories live. Discover now