Capítulo 20

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Pri: Sim. Agora vamos aproveitar nossa ultima noite?

Eu: Eu não vou morrer, eu vou ficar fora uma semana.

Pri: Eu sei... Você não vai morrer, mas eu não posso dizer o mesmo. – eu gargalhei.

Eu: Você está com medo de ficar com os nossos filhos é isso?

Pri: Talvez... Eles vão acabar comigo, você sabe disso.

Eu: Não é bem assim. A rotina está toda no quadro na cozinha, não vai ser difícil assim. – sentei no colo dela e a beijei. – Vou sentir saudade. – A beijei de novo.

Pri: Eu também vou... – levantou minha camisola enquanto me beijava e a tirou. – Te amo...

Eu: Te amo.

Pri: Você é uma mulher incrível, uma mãe maravilhosa e uma empresária de muito sucesso. E eu te amo por tudo que você é por todo amor que você nos dá. – me beijou longamente. Ela não se declarava assim pra mim fazia tempo.

Eu: Hum... Que declaração. – sorri.

Pri: Você merece declaração todos os dias. – sorriu e me deu um beijo no nariz. – Tenho um presentinho pra você. – me virou na cama e foi até a mesa de cabeceira dela e tirou uma caixinha de veludo e me deu. – Espero que goste. – eu abri e era um conjunto de brinco e anel lindos.

 – eu abri e era um conjunto de brinco e anel lindos

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Eu: Amor... Que lindo.

Pri: Ouro amarelo e safiras. Acho que combinam com você. – sorriu. – Tem um cartão. – eu peguei o cartão e li.

Eu: Para a mulher mais linda do mundo... Eu te amo com todo meu coração. – eu fiquei emocionada – Ah amor... Que lindo – a beijei. – Obrigada.

Pri: Não tem que agradecer. Agora vamos aproveitar nossa noite vamos... Você assim, nua está me deixando maluca. – me puxou para mais perto. Eu a ajudei a tirar o pijama dela e ela beijou cada parte do meu corpo. Foi uma noite de amor maravilhosa. Acho que não transavamos assim a muito tempo. A gente foi dormir de fato, eram 3 da manhã. Meu voo era as 9:30. Acordei cedinho tomei um longo banho, lavei o cabelo, me troquei, coloquei o que precisava para fechar a mala e desci com a mala e minha bolsa. Fiz o café da manhã a Pri desceu de banho tomado e com a Ana Júlia no colo.

Eu: Bom dia amor – a beijei.

Pri: Bom dia.

Eu: Bom dia filha, acordou cedinho – a peguei no colo e a beijei. Me deu uma vontade de dar o peito, mas eu não podia. Eu peguei a mamadeira e dei a ela e a coloquei no cadeirão. Tomei café com a Priscilla. – Amor, a Marta deve estar chegando para ficar com as crianças, a Maria logo chega também. Você me leva ao aeroporto e vai fazer supermercado. – ela me olhou incrédula.

Pri: Eu? Fazer supermercado?

Eu: Qual o problema? Você já fez isso.

Pri: Quando a gente era mãe de 2 sim. Agora a gente tem 5 e um cachorro.

Eu: A lista está aqui. Como eu sabia que você não saberia a quantidade, eu adiantei seu lado. E tem que comprar ração para o Francisco também. Está ai no fim da lista a marca. No supermercado tem da ração que ele come.

Pri: Ok. – a gente terminou o café, subimos escovamos os dentes e descemos.

Eu: Tudo que precisa saber vai estar na porta da geladeira. As aulas recomeçam dia 01 de agosto e eu não vou estar aqui, então você vai ter que comprar material, pagar as taxas de apostilas, pagar as mensalidades, ver quem está precisando de uniforme. As consultas médicas estão numa agenda na minha mesa no escritório, é uma agenda verde...

Pri: Eu sei, uma agenda verde onde você anota médico, remédios e os telefones mais urgentes para os nossos filhos.

Eu: Isso.

Pri: Não vou desgrudar dessa agenda e vou tirar uma foto do quadro.

Eu: Acho ótimo. – sorri nervosa. Eu estava preocupada de verdade. Fui me despedir dos meus filhos. – Hugo, a mamãe já vai. Ajuda sua mãe com seus irmãos e por favor, vê se não arruma confusão tá?

Hugo: Eu sou a personificação do juízo mãe – me abraçou.

Eu: Sei. – ri. – Te amo.

Hugo: Te amo, boa viagem. – me deu um beijo. Fui até o quarto da Laura.

Laura: Já vai?

Eu: Já.

Laura: A gente vai morrer aqui sem você, a mamãe não vai dar conta mãe, é sério. – a Laura era o exagero em forma de gente.

Eu: Dá conta sim e você vai ajuda-la a dar conta. Ninguém vai morrer. Te amo, toma seus remédios Laura, por favor. – a abracei.

Laura: Tá bom. Te amo. Boa viagem. – fui atrás da Helena.

Eu: Filha? Pode entrar?

Helena: Oi mãe, claro – secava o cabelo.

Eu: Já estou indo, ajuda sua mãe ok?

Helena: Ok. Te amo, boa viagem.

Eu: Te amo. Se cuida tá? Qualquer coisa me manda mensagem. – a abracei. Fui até o Samuel. – Filhinho a mamãe já vai ta?

Samuel: Que dia você volta? – me abraçou.

Eu: Dia 03 filho. Fiz aquele calendário pra você, lembra? Aqui na porta do seu closet, cada dia você vai colorir um foguete. No ultimo foguete vai ser o dia que eu vou chegar. – o beijei muito – Te amo e não faz nenhuma travessura ok filho?

Samuel: Te amo mamãe. – a abraçou de novo. Eu peguei a Juju no colo da Pri.

Eu: Te amo filha, a mamãe ama muito você tá amor. Logo a mamãe está de volta – a beijei. Desci as escadas a entreguei para a Marta dei algumas orientações e a Pri foi pegar a bolsa dela. Logo ela voltou e fomos para o carro. – Se precisar de ajuda me liga tá? Mas eu sei que você vai se dar bem. – fiz carinho na perna dela e ela sorriu. Ela estava tensa, e eu estava tentando convencer a mim mesma que isso daria certo. Eu desci do carro a Pri desceu minhas malas, e eu fui fazer check in despachar uma das malas. – Vou pra área vip, meu voo sai em 40 minutos. – a abracei. – Te amo. – dei um beijo nela.

Pri: Te amo... Se cuida tá?

Eu: Você também. Qualquer coisa me liga, me manda mensagem.

Pri: Ok. Quando chegar me liga tá? Vou morrer de saudade.

Eu: Eu também – nos beijamos de novo. – Te amo.

Pri: Te amo, boa viagem.

Eu: Boa sorte. – rimos.

Pri: Eu vou precisar. – ela foi embora e eu fui pra sala vip. 

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde as histórias ganham vida. Descobre agora