Capítulo 9

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Olá humanos tudo bem? Vou postar agora, talvez dê um pouco mais de capítulos do que eu pretendia postar para o dia, porque são mais casos da Priscilla como juíza ok?! Não acostumem kkkkk

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Quando sai deixei minha pasta no escritório, o Hugo veio falar comigo.

Hugo: Mãe, a gente precisa conversar.

Eu: Diz filho... – olhei pra ele.

Hugo: Eu faço 18 anos em dezembro, e a gente sempre escolhe um presente especial.

Eu: Hum... E esse presente especial é o que eu estou pensando Hugo?

Hugo: Se o que está pensando for um carro... É sim.

Eu: A gente tem que conversar sobre isso. Sobre a auto escola que você tem que fazer primeiro, sobre limites de velocidade, sobre álcool, sobre tudo que pode colocar você e seu carro num poste e num IML ou na cadeia.

Hugo: Credo mãe, eu não sou irresponsável.

Eu: Eu sei filho, mas todo cuidado é pouco...

Hugo: Mas então... Tem a possibilidade?

Eu: Claro que tem filho, mas como eu disse, eu, você e sua mãe conversaremos sobre isso mais a frente ok? Dentro das condições que queremos você pode ter um carro. Vamos pensar na melhor opção.

Hugo: Tudo bem. Obrigado mãe, te amo. – me deu um beijo.

Eu: Te amo filho... – ele saiu do quarto. Eu jantei sem falar nada, e antes de dormir a Nat puxou papo.

Nat: Está acontecendo alguma coisa amor? Ficou calada, está estranha desde que chegou.

Eu: Está tudo bem só estou cansada. Com dor de cabeça também. Vamos dormir? Amanhã tenho que estar no tribunal as 7 horas.

Nat: Tudo bem. Eu vou sair as 8 da manhã. Não esquece de levar o Francisco tá?

Eu: Não vou esquecer. Te amo, boa noite – dei um selinho nela.

Nat: Te amo. Boa noite. – eu não dormi direito. Levantei de madrugada fui até o quarto da Juju primeiro que era do lado do nosso quarto. Eu a cobri, mexi no ar condicionado o quarto estava muito frio e sai. Fui até o quarto do Samuel e ele estava literalmente atravessado na cama. O arrumei na cama e o cobri. Depois fui ver a Laura e ela sente um calor sobrenatural, o quarto dela parecia estar nevando. Depois fui no quarto da Helena a cobri e fui apagar a luz do banheiro. Fui jogar uns lenços demaquilantes que estavam na pia, no lixo e dentro da lixeira tinham várias embalagens de chocolates. Eu não vejo a Helena comer um chocolate a uns 2 anos. Suspirei pensando que era algo que precisávamos resolver o quanto antes. Fui ver o Hugo e ele estava todo largado na cama com fone de ouvido no máximo, o Francisco em cima da cama dele. Desliguei a musica do telefone e tirei os fones do ouvido dele. Eu desci e fui tomar água, fiquei pensando naquela mulher, no que ela queria depois de tanto tempo, se ela havia me reconhecido. Eu não queria que isso estivesse acontecendo. Eu subi e acabei dormindo depois de muito pensar. A Natalie acordou junto comigo, tomamos banho juntas e descemos. A ajudei fazer o café da manhã. – Quais os casos de hoje?

Eu: Revogação de adoção, pedido de guarda, e dois julgamentos de prisão indevida.

Nat: Porque continua fazendo tantos casos em um só dia assim?

Eu: Estamos em processo de mutirão. Desafogando o sistema. A Lohana está entrando em uma audiência atrás da outra coitada. No fim do dia acho que ela nem lembra o nome da filha. Vamos ficar nesse sufoco de vários casos por dia a principio cerca de 6 meses a 1 ano. O sistema está lotado. Tem gente presa que não deveria estar presa. Tem gente precisando ter o caso resolvido com urgência, então estamos a caráter emergencial assumindo casos que aqueles juízes do escândalo de corrupção arquivou e deixou o povo a Deus dará.

Nat: Entendi. – tomei meu café.

Eu: Tenho que ir. Te amo, boa viagem e deixa uma mensagem avisando que chegou tá? E vai com cuidado – a beijei.

Nat: Pode deixar. Te amo. Bom trabalho. – eu sai de casa. Quando cheguei no fórum encontrei o padre Lucio, ele era muito amigo da minha família e ele estava sempre por ali, para dar conforto a familiares, assim como ele fazia no hospital também.

Eu: Oi padre Lúcio, bom dia.

Padre: Bom dia menina como vai?

Eu: Estou bem e o senhor?

Padre: Estou bem graças a Deus. Como vai a família?

Eu: Estão todos bem graças a Deus.

Padre: Sua mãe me falou do susto com seu menino mais novo.

Eu: Sim padre, quase me mata do coração, mas agora ele está ótimo.

Padre: Que bom. Estou aqui pela família que está no caso da adoção que foi pedida revogação.

Eu: Sei...

Padre: Sei que não pode falar sobre o caso.

Eu: É, eu não posso. Mas o senhor sabe que eu sou justa e eu vou agir com muita justiça padre. Preciso ir. – ele me deu a benção eu fui até minha sala fui ao banheiro depois bebi água, coloquei a toga e entrei. 

A GRANDE FAMÍLIA SMITH-PUGLIESEOnde as histórias ganham vida. Descobre agora