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CAPÍTULO SEM REVISÃO.

Murat 
— Bom dia, Senhora Arslan! — sussurro contra a sua pele, iniciando uma deliciosa trilha de minúsculos beijos, fazendo-a se mexer em cima do colchão

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Murat
— Bom dia, Senhora Arslan! — sussurro contra a sua pele, iniciando uma deliciosa trilha de minúsculos beijos, fazendo-a se mexer em cima do colchão.
— Bom dia! Que horas são?
— Tarde, sua preguiçosa.
— Oh droga. Murat, por que me deixou dormir tanto assim? O Ali… — beijo a sua boca quando ela tenta sair de debaixo de mim.
— O Ali já saiu para a escola.
— Como?
— Pedi para a Ayla cuidar de tudo. — Então ela relaxa e sorrio. — Você parecia bem cansada.
— Eu estava. Você está acabando comigo!
— Hum, isso é um elogio para o meu ego inflado.
— Que bobo você é!
— Eu sou um bobo apaixonado, Senhora Arslan!
— Ah que fofo! — Seus braços envolvem o meu pescoço e em seguida ela me beija.
— Você precisa decidir se eu sou um bobo ou um fofo — ralho, beijando-a novamente e no ato, o meu corpo prensa o seu no colchão.
— Um bobo fofo, senhor Arslan.
— Ah é, vou te mostrar o quanto sou bobo fofo, minha linda esposa — retruco, abocanhando o seu seio, fazendo-a delirar com algumas sugadas, enquanto a minha mão explora a lateral do seu corpo, apertando as suas carnes entre os meus dedos.
— Ah, Murat! — Sila sussurra arrastado, pendendo a sua cabeça para trás e me dando mais acesso ao seu corpo. Na minha ânsia, abandono o seu seio para abocanhar o outro.
— Você é o meu vício, Sila! — rosno, descendo pelo seu corpo com lambidas e com beijos, chegando ao seu abdômen, descendo pela sua virilha e logo as suas mãos seguram nos meus cabelos, apertando os meus fios, e ela volta a sussurrar o meu nome, implorando por mais. Logo o meu rosto se encaixa no meio das suas pernas e os seus gemidos ganham mais um tom, quando a minha língua serpenteia por sua intimidade.
— Murat! — Sila resfolega, ofegante e ansiosa.
— Você me deixa maluco! — grunho penetrando-a com dois dedos e continuo brincando ali, até ela explodir bem diante dos meus olhos. — Que coisa linda! — Um som áspero passa pela minha garganta quando saio da cama e a puxo pelas pernas para a beirada da cama, escorregando para dentro dela logo em seguida. — Eu nunca vou me cansar de te amar, Sila — confesso mexendo-me ávido, me perdendo nos seus sons, calor e aperto e nesse delírio, sou puxado junto com ela para as águas revoltas do nosso prazer, explodindo simultaneamente. — Eu te amo! — declaro, me deixando cair sobre o seu corpo ligeiramente ofegante.
— Bom dia! — Ela diz com dificuldade, deslizando as pontas dos seus dedos pelos meus cabelos, agora molhado de suor. — Por que está em casa a essa hora?
— Porque vou trabalhar home office.
— Hum, que presunçoso esse meu marido.
— Serão só algumas horas, se você quiser posso acompanhá-la a uma imobiliária e escolhemos o prédio para a sua clínica juntos.
— Sério? — faço um sim com a cabeça. — Eu adoraria!
— Então estamos combinados. Enquanto isso, entre em contato com um designer e converse sobre como você deseja o seu projeto.
— Posso fazer isso no seu escritório enquanto trabalha?
— Desde que você não me seduza, você pode tudo, senhora Arslan.
— Eu não posso prometer nada, Senhor Arslan, sou uma mulher completamente apaixonada. — Eça retruca, saindo da cama e se tranca no banheiro. Sorrio e decido descer para organizar alguns arquivos de que preciso.  Entretanto, uma batida na porta me faz olhar na mesma direção.
— Pode entrar, Samia! — peço e em segundos a porta se abre. Contudo, não é Samia a empurrar o carrinho com o café da manhã.
Franzo a testa.
— Emine? — ralho surpreso fitando o uniforme de empregada que está usando. No entanto, ela me encara um tanto soberba e após deixar o carrinho em um canto, se aproxima da minha mesa. — O que você está fazendo?
— Não é óbvio? A sua esposa me colocou no lugar de uma simples empregada.
— Ah! — Puxo o ar com força.
— Ela enlouqueceu, Murat! Onde já se viu? Eu sou uma Arslan, sou sua prima e ela me trata como se eu não fosse ninguém aqui dentro. Acredita que ela tirou a minha autoridade com os empregados? Eles vivem de chacotas comigo, sempre rindo e me apontando…
— Acho que você mereceu esse castigo. — A corto bruscamente.
— O que você disse? — Ela inquire, porém, saio de trás da mesa e paro bem na sua frente a encarando. Você bateu na minha esposa e por pouco eu não a enviei de volta para a Turquia. Quer saber por que eu não fiz isso?
Emine balbucia completamente surpreendida com a minha resposta.
— Porque a Sila me impediu.
— Ela me bateu primeiro. — Uno as sobrancelhas.
Não acredito que ela ainda está se justificando.
— Primeiro você provoca a minha esposa com suas insinuações e olhares maliciosos, depois, quebra um objeto pessoal e queria sair impune por isso?
— Murat, eu…
— É melhor não aprontar mais nenhuma, Emine, ou eu mesmo irei fazer o meu tio nunca fez.
— Você não ousaria!
— Você sabe que sim. No mais, não vou tirar a autoridade da minha esposa, se ela acha que você mereceu estar onde está, então é onde você vai ficar.
— Você não pode…
— Eu posso! Agora saia e vá cuidar nos seus a fazeres! — A garota balbucia inacreditada, porém, ela bufa irritada e sai batendo a porta. — Sila, Sila, o que você está aprontando?
***
Fazia tempo que eu não via a minha casa tão agitada assim. Empregados correndo de um lado para o outro, organização de uma mesa sofisticada para várias pessoas um cardápio para escolher e o Ali agindo como criança correndo de um lado para o outro.
Não vou mentir, estou um tanto apreensivo. Da última vez que fizemos uma festa nessa casa terminou em tragédia. Aflito com esses pensamentos, puxo uma respiração pesada e decido me trancar no meu escritório e mergulho no meu trabalho. Contudo, o meu telefone começa a tocar e eu encaro o nome de Besim na tela.
— Besim?
— Murat, acabei de chegar na Inglaterra. Tem algum problema eu ficar na sua casa alguns dias?
— Não há problema algum, mas por que está aqui?
— Longa história, mas prometo te contar tudo assim que chegar.
— Espero que não seja nada sério.
— Isso depende da Emine.
— Como assim?
— Encontramos um noivo adequado para ela.
Bufo audível.
— Ela está empolgada com a faculdade, acha mesmo que vai desistir para se casar?
— Como eu disse, depende dela.
— Boa sorte pra você!
— Chego em alguns minutos.
A ligação é encerrada e penso que Besim terá muito trabalho para conseguir convencer a Emine a se casar com alguém que ela sequer conhece. Enfim, não vou me meter nessa história, mas se ela for não será algo tão ruim assim.

***
Sem comentários hj moçada. Passando para desejar um excelente final de semana para vocês. Mil beijos para todas.

Casada com o Turco Where stories live. Discover now