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Murat

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Murat

Ele deve estar puto comigo! Penso enquanto aprecio a água morna que cai do chuveiro, molhando o meu corpo. Mas, o que eu podia fazer? Eu estava angustiada e temia pelas loucuras que ele poderia fazer com aquela mulher louca. Eu não podia deixar o Ali sem um seu pai e não poderia ficar sem ele também. Constatar isso me faz resfolegar. Percebo que a minha dependência desse homem é bem maior do que qualquer vício.

Eu simplesmente não consigo mais viver sem ele do meu lado. Talvez se eu o fizesse entender isso.

Desligo o chuveiro e decido me secar para voltar para o meu quarto. Lembrar do seu rosto contorcido em dor quando ele adentrou aquele cômodo apertado daquela cabana ainda me machuca. Murat estava desfigurado pela sua dor e isso me faz pensar que o seu amor por Cecília ainda é muito forte e está enraizado dentro do seu coração. E devo dizer que sinto inveja dela por isso.

Meu Deus, estou com inveja de uma mulher que nem está mais aqui entre nós! ralho mentalmente me achando ridícula por isso. No entanto, envolvo o meu corpo com uma toalha e os meus cabelos com outra, e decido sair do banheiro. Para a minha surpresa Murat está lá parado de frente para uma janela e olhando para o lado de fora, com as suas mãos entro dos bolsos de suas calças.

Apenas suspiro e espero a sua explosão.

— Quero que arrume as suas malas. — O tom seco na sua voz me faz engolir com dificuldade e fitar incrédula as suas costas largas.

— O que? — pergunto aturdida.

— Arrume as suas malas, Sila. — Murat finalmente se vira e me olha.

— Não pode estar falando sério! — rosno dando alguns passos na sua direção. — Vai me mandar embora só porque chamei o seu amigo para salvá-lo das suas loucuras? — Murat me lança um olhar altivo e o fato de ele trincar o seu maxilar rigidamente me diz que estou certa. Ele está me mandando embora.

— Por que o chamou?

— Não é óbvio, Senhor Arslan? — rebato irritadiça. — Eu não sabia onde o encontrar e você não me escutou quando te pedi para não ir ao encontro daquela mulher. O que queria que eu fizesse, hã? Huuuu, você é um cabeça dura! — bufo audivelmente. — Será que não ver que eu só quero que você fique bem? Eu liguei para o Taylor sim e tirei você de uma puta enrascada...

— Você fala demais, Sila Arslan! — Ele ruge me interrompendo, porém, o encaro possessa.

— O que você disse? — O enfrento, dando mais um passo determinado para perto dele.

— Eu disse para você arrumar as suas malas, nós vamos para a Turquia em uma hora. — Ele diz e sai me deixando completamente perdida. Sem reação, me sento na beira do colchão e respiro fundo algumas vezes.

Contudo, me pego sorrindo minutos depois.

Filho de uma mãe!

***

Casada com o Turco Wo Geschichten leben. Entdecke jetzt