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Sila

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Sila

— Samia, estou com dor de cabeça, vou para o meu quarto descansar um pouco. Por favor, quando o Murat chegar você pode me avisar? — peço, entrando rapidamente na mansão e caminho direto para as escadas.

— O Senhor Arslan já chegou, Senhora e ele a aguarda no escritório. — Paro um tantoaturdida ainda no primeiro degrau e giro no meu próprio eixo para fitá-la.

— Quando ele chegou?

— Já tem um tempo, Senhora. — Com uma respiração consternada, a observo se retirar da sala e intrigada vou direto para o escritório. Contudo, abro a porta de devagar e o encontro em pé perto de uma janela, no exato momento que ele entorna o líquido cor de âmbar na boca.

Seus ombros parecem rígidos e a maneira como os seus dedos seguram o copo tão firmemente me diz que tem algo errado. Contudo, adentro ainda mais o cômodo, tendo o cuidado de fechar a porta atrás de mim e antes de me anunciar, respiro fundo.

— Murat, mandou me chamar? — inquiro receosa. — Você chegou cedo...

— Onde você estava, Sila? — Um som seco e rude preenche os meus ouvidos, interrompendo-me bruscamente. Suspiro ainda encarando as suas costas largas em um terno escuro.

— Eu fui acompanhar a Marli na compra do seu enxoval. Me desculpe não o ter avisado, mas você não estava atendendo o telefone. — Dou dois passos para o centro do cômodo.

— Então foi fazer compras com a sua amiga? — Percebo a frieza na sua voz e isso me incomoda.

— Isso. O que está acontecendo, Murat? — Procuro saber.

— Você estava com ele. — Um tom acusador sai da sua boca como se fosse punhais afiados. Então ele se vira para me fitar e é como se tivesse pedras de gelo em suas retinas escuras.

Balbucio.

A pergunta é: como ele soube disso?

— Murat, eu... posso explicar...

— Pode me explicar como uma mulher casada se encontra com o seu amante em pleno centro da cidade?! — Ele brada, largando o copo com força sobre o tampo de uma mesa de mogno.

— Meu... amante? — rosno irritada. — Você tem noção do que está me dizendo?! — rebato irritada. Entretanto, ele dá dois passos largos na minha direção e no ato, segura firme no meu braço, olhando-me duramente tão perto que consigo sentir o calor do seu hálito ofegante bater contra o meu rosto.

— Não é para esse homem que você guarda os seus sentimentos, hã? Não é nele que você pensa ao abrir os seus olhos? Não foi sempre por ele que você esperou? Você pensa que eu não sei disso, Sila?!

— Murat, me solte! — Tento livrar-me do seu agarre, porém, ele aperta ainda mais o meu braço trazendo uma ardência a minha pele.

— Eu tenho uma notícia para você, Sila. — Céus, consigo sentir o gelo sobressair as suas palavras, contrastando com o fogo que queima nos seus olhos. — Você é minha e nunca será de mais ninguém!

Casada com o Turco حيث تعيش القصص. اكتشف الآن