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Murat

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Murat

Nunca me senti tão frágil e tão atingido na minha vida, nem mesmo quando a Cecília morreu. E olha que eu fui devastado com a sua morte tão repentina, mas ver o medo estampado nos olhos do meu próprio filho, isso sim me destroçou por dentro. Me destruiu de uma forma tão dolorosa que não suportei e desabei com tudo. Entretanto, fui surpreendido por essa mulher que agora está cuidando das minhas feridas.

Os seus cuidados, a sua atenção, o seu toque... cada gesto seu está me penetrando, me queimando por dentro e ao mesmo tempo, trazendo uma cura que eu cogitava ser impossível.

Como não me apaixonar por ela?

Como não amar cada movimento seu?

Como não brigar por esse amor?

Eu queria fazê-la entender, fazê-la sentir o que eu sinto. Eu queria que ela me amasse assim como a amo, mas não sei como fazer isso. Não sei como chegar no seu coração, não sei como penetrá-lo e tomá-lo para mim.

— Agora vista uma roupa, porque logo começaremos uma aventura. — Ela diz me despertando e simplesmente sai do seu quarto.

Uma aventura, de onde você tirou isso, Sila Arslan?

Respiro fundo e faço o que me pediu. Vou direto para o meu novo quarto e visto apenas um short folgado e uma camiseta, retornando minutos depois para o cômodo em frente ao meu. Devo dizer que a aflição está corroendo os meus ossos e pensar que o Ali pode não querer me ver me oprime. Entretanto, a porta se abre outra vez e o meu pequenino passa por ela de mãos dadas com a minha esposa.

Os seus olhos é a primeira coisa que procuro nele.

Eles estão receosos, porém, o medo já não está mais neles. Portanto, forço um sorriso feliz para o meu filho, abrindo os meus braços para ele em seguida. No entanto, Ali olha para Sila como se pedisse a sua aprovação. Ela sorri para ele e ele corre para mim no mesmo instante. O impacto do seu corpo pequeno no meu me trás um alívio descomunal e no ato o beijo várias vezes, aspirando o seu cheiro repetida vezes, até me sentir seguro e satisfeito.

— Será que você pode me perdoar? — peço baixo, quase como um sussurro, em meio a uma euforia ardente que corre solta por todo o meu corpo. — Me perdoe, filho, o papai nunca quis te machucar!

— É... eu vou pedir um jantar para nós três aqui no quarto. — Sila avisa, me fazendo fitá-la. — E vocês podem conversar um pouco.

— Tá, obrigado! — sibilo, me sentindo grato por isso.

— Papai, eu te amo! — Meu coração dispara fortemente dentro do meu peito.

Oh Deus, isso é tão bom!

Sorrio com a felicidades explodindo dentro do meu peito.

— É tão bom ouvir a sua voz de novo, meu filho! — Seguro em cada lado do seu rosto, fitando um par de olhos brilhantes. Tão brilhantes que é impossível não ampliar o meu sorriso. — Eu também te amo, filho! Eu te amo tanto, tanto, tanto! — Volto a beijá-lo freneticamente, o apertando no meu abraço em seguida.

Casada com o Turco Where stories live. Discover now