— Você disse... que se eu não mudasse de ideia pela manhã. Disse... que me daria. — Agora ele une as sobrancelhas e os seus olhos parecem ainda mais firmes e penetrantes do antes.

— Me diga, o que você quer realmente, Sila? — Puxo o ar sutilmente.

— Eu quero você, Murat!

Pronto, falei!

Murat volta a dar mais alguns passos para perto de mim e dessa vez ele para a centímetros do meu corpo. O seu hálito bate quente no meu rosto e os seus olhos fitam os meus com uma intensidade quase palpável. Contudo, eles descem para a minha boca e no ato, os meus lábios se separam um pouco para o ar que está preso em meus pulmões passar.

— Você tem certeza disso? — Ele sussurra ao se aproximar do ouvido, causando-me pequenos arrepios que se alastram pela minha coluna. Entretanto, quando se afasta os seus olhos voltam a cativar os meus.

O meu olhar desce para a sua boca e o meu paladar chega a se encher d'água de vontade prová-la.

— Eu tenho — digo quase sem voz. Seus olhos se fecham apertados para a minha confirmação e na sequência ele se inclina um pouco, segurando uma mecha dos meus cabelos entre os seus dedos, aspirando o meu cheiro em seguida.

— Eu também te quero, Sila! — Murat declara com um sussurro áspero, fazendo o meu coração saltar ferozmente dentro do meu peito e quando ele volta a erguer a sua cabeça, não tenho tempo de raciocinar direito, pois a sua boca toma a minha faminta e quase devoradora. A sua língua invade a minha boca e a sua mão possessiva faz o meu corpo colar-se no seu. — Eu quero muito você, Sila! — Ele grunhe na minha boca, segurando-me nos seus braços e na sequência caminha para a escadaria.

Dentro do meu quarto as nossas mãos têm pressa de se livrar das nossas roupas. As nossas bocas se devoram mutuamente e os nossos sons embebidos de prazer logo começam a se espalhar pelo cômodo. Murat me faz caminhar colada ao seu corpo na direção da cama e não demora para ele me fazer inclinar para trás, e em seguido sinto a maciez do colchão atrás de mim.

— Murat! — sussurro arrastado quando os seus beijos molhados começam a se espalhar por minha pele febril, se arrastando suave e preguiçoso pela minha garganta, e desce pelo meu colo, alcançando um bico do meu seio.

O delírio é inevitável e no ato, os meus dedos se embrenham nos seus cabelos cheios, apertando os seus fios negros, exigindo mais dele.

— Murat! — gemo escaldante, ardendo de dentro para fora, sentindo o seu fogo me consumir pouco a pouco e alucinando no seu toque possessivo, afogando-me em um prazer indescritível.

— Eu disse que te daria o meu prazer, Sila! — Ele rosna quando os seus beijos começam a fazer uma trilha gostosa mais para baixo. No meu êxtase, anseio por mais e começo a me mexer debaixo dele.

Um beijo.

Um beijo ardente é deixando no meu ponto do prazer e o meu declínio é fatal.

— Murat! Ah! — Meus gemidos ganham mais um tom quando o meu marido começa a sugar o meu clitóris e eu sinto que sou jogada em águas revoltosas. Suas ondas não têm um mínimo de piedade, elas me puxam cada vez mais para baixo e eu sinto que estou sufocando em sensações intensas demais, porém, desconhecidas para mim. — Oh! Oh! — Desisto de lutar e me deixo levar pelo prazer de gozar na sua boca. — Oh céus! — sibilo sem ar e sem forças, porém, sorrio languida.

— Você está bem? — O meu sorriso se amplia para essa sua pergunta, porém, mordo o meu lábio inferior.

— Estou!

— Ótimo, porque isso ainda não acabou, Dona Sila.

Oh, o que ele quis dizer com...

O meu pensamento é interrompido por um beijo devasso, que me oferece o meu próprio gosto e na sequência aperto os seus ombros sobremaneira, enfiando as minhas unhas nas suas carnes quando sinto uma ardência incomoda no meio das minhas pernas. Solto um gemido dolorido em meio ao seu beijo suave. Contudo, Murat fica quieto por alguns segundos.

— Pronto, querida, já vai passar! — Ele sibila doce e cuidadoso, enquanto deixa alguns beijos cálidos no meu rosto. — Isso, minha linda, relaxe! — Ele pede e eu relaxo. — Agora sinta o meu prazer, Sila! — Murat sussurra provocante e envolvente, voltando a se mexer dentro de mim. Primeiro os seus movimentos são calmos e lentos, e enquanto ele se mexe, volta a abocanhar um dos meus seios, à medida que os seus dedos apalpam o outro.

— Ah! — Solto um gemido baixo e arrastado, fechando os meus olhos para apreciar cada segundo desse homem.

Logo os seus movimentos ganham um ritmo gostoso e esse me faz delirar outra vez. Imediatamente levo a minha mão para atrás da sua nuca a fim de beijá-lo, porém, ele a confisca e faz o mesmo com a outra mão, levando-as para acima da minha cabeça, cruzando os seus dedos nos meus. Murat para com os seus beijos para olhar dentro dos olhos. No ato, ele solta um grunhido sufocado e os seus dedos pressionam os meus com força.

— Goze comigo! Goze comigo, Sila! — O seu pedido me lança em queda livre no mesmo instante e não demora para as mais loucas e alucinantes sensações me tomarem outra vez.

— Murat! — Chamo o seu nome quando o ápice vem nos arrastando violentamente e explodimos no mesmo instante.

***

— Hum, acho que acabei cochilando — resmungo após um longo tempo em silêncio, aconchegando-me ao seu corpo e devo dizer que ainda estou sorrindo para o que acabamos de fazer.

— A gente precisa conversar, Sila. — O seu tom sério demais me diz que o meu encanto se acabou e que estamos voltando para a nossa realidade agora. Calado, Murat se afasta de mim e começa a vestir as suas roupas, e eu faço o mesmo em seguida.

— Sobre o que você quer falar? — pergunto mesmo sabendo do que se trata.

— Sobre isso. — Ele aponta o seu indicador dele para mim. — Sila, foi gostoso, muito mesmo. Na verdade, devo admitir que foi bem melhor do que eu esperava.

Não seguro um sorriso.

— Mas?

— Amor. — Uno as sobrancelhas. — Eu não posso te oferecer isso.

Frustrada? Não, eu não estou frustrada. Ao entrar nessa casa percebi que Murat Arslan vive preso a um amor do seu passado. Isso o tem tornado um homem frio, intolerante e um tanto violento. O homem que vi sentado na minha frente na noite passada em nada se aparece com esse em pé diante de mim, mas eu sei que essa figura imponente não é o verdadeiro Murat. Ele é mais uma armadura que usa para me manter afastada, mas adivinha? Depois do que acabamos de fazer, eu quero ficar ainda mais perto desse homem. Contudo, eu sei que não será tão fácil assim resgatá-lo. Eu vou precisar de muita calma e de paciência, e para começo preciso baixar a minha guarda para ele. Portanto, em silêncio volto a me aproximar dele, levo uma mão para a lateral do eu rosto e faço um carinho, olhando dentro dos seus olhos.

— E quem falou em amor, Senhor Arslan? — sibilo com suavidade. — Eu me contento com o prazer que você tem para me dar. Acredite, isso me basta por enquanto.

Sim, ele ficou surpreso com a minha declaração.

— Sila, pense bem, eu não quero que se machuque por minha causa. — Em resposta o puxo para um beijo que começo bem preguiçoso e que aos poucos vai lhe envolvendo. Não demora para Murat colar os nossos corpos e logo estamos na cama outra vez.

Aconteceu? 😱Aconteceu? 😍Aconteceu!!! 💃💃💃💃Mas e agora como ficarão as coisas entre Sila e Murat? Será que vem uma lua de mel tardia por aí? 🔥🔥🔥

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Aconteceu? 😱
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Mas e agora como ficarão as coisas entre Sila e Murat?
Será que vem uma lua de mel tardia por aí? 🔥🔥🔥

Casada com o Turco Where stories live. Discover now