Arfo violentamente assim que adentro o local aberto e a encontro caída no chão.

— Cecília? — A chamo completamente sem forças. — CECÍLIAAA!!!

...

— SILA!!! — grito ainda mais alto. — PARE ESSE MALDITO CAVALO! SILA, PARE AGORA! — E para o meu alívio ela diminui a velocidade, saltando do animal segundos depois. Salto imediatamente do meu para me aproximar dela aos poucos. No entanto, dentro de mim tem um violento misto emoções devastando-me por dentro e o maior de todos eles, é o desespero.

— O QUE VOCÊ PENSA QUE ESTÁ FAZENDO?! — Não seguro a minha fúria e simplesmente brado.

Meu Deus, eu queria poder puni-la agora apenas por essa sua atitude inconsequente, porém, me desarmo diante dessa sua calmaria exacerbada.

— Eu não aguento mais. — Sila fala tão baixo que é quase impossível de se ouvir e no ato, ela confisca uma lágrima com o seu indicador trêmulo. — Eu não sei como agir perto de você, Murat. Eu não sei como agir dentro da sua casa. Eu... não sei o que posso e o que não posso falar, ou pensar e nem onde pisar. Parece que tudo que eu faço o desagrada, o irrita ou o deixa fora de si.

Ela puxa o fôlego.

— Por que fez isso? Por que saiu cavalgando feito maluca com um animal que você nem conhece direito? — ignoro o seu desabafo. — Meu Deus, Sila você quer me enlouquecer?! — brado outra vez, porém, ela continua lá, calma e parada.

— Eu não fazia ideia — sibila e exausto me sento no chão, encostando-me em uma pedra do seu lado, soltando o ar pela boca. — Eu nunca quis afrontá-lo. Eu só... não consigo acompanhar essas suas regras. Às vezes eu me sinto como um vaso que você coloca em cima de uma mesa, mas logo depois decide que o me quer em outro lugar.

Droga, o que eu estou fazendo?

— Tudo bem, você está certa! Como poderia saber aonde ir se eu não avisei?

— De quem é aquele quarto? — Ela procura saber e eu fecho os meus olhos, puxando mais uma respiração.

— É da minha esposa. — Dessa vez Sila me lança um olhar acusador. Contudo ela parece irritada comigo agora.

— Da... sua esposa? Meu Deus, está me dizendo que é casado, homem?! E... o que eu sou, a sua amante?! — Ela exaspera.

— Não! — grito exasperado.

Quem ela pensa que eu sou?

Bufo irritado.

— A Cecília... ela... morreu há um ano. — Agora ela ergue as sobrancelhas, parece surpresa com a minha declaração.

— Eu... eu não fazia... quer dizer, eu sinto muito!

— Eu preciso levá-la de volta para casa — aviso ficando de pé.

— Não precisa!

Deus me dê paciência!

— Eu faço questão, Sila — rebato um tanto seco.

— Acontece que modéstia parte eu sei montar muito bem. Sou muito boa nisso...

— Eu disse que não! — rujo rude agora.

— Que droga, Murat, será que não ver que eu quero ficar um pouco sozinha?! — Sila retruca furiosa.

— Você não voltar a montar esse cavalo! — brado.

— Por que não?

Balbucio, fechando as mãos em punho.

— Por que eu não posso montá-lo? A sua Cecília não deixa, ou é mais uma regra...

Casada com o Turco Où les histoires vivent. Découvrez maintenant