Tara Carpenter

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A noite estava calma e muito silenciosa, não fazia muito tempo que eu tinha chegado no apartamento de Tara e Sam, de início eu vim aqui pra resolver alguns assuntos com a Carpenter mais velha, porém ela não tinha chegado ainda, e no apartamento só se encontrava a garota mais nova.

Eu estava sentada no sofá da sala e Tara estava na poltrona, nós assistiamos um filme qualquer na televisão, mas muitas vezes eu conseguia sentir o olhar da garota sobre mim, me deixando nervosa só de estar perto dela.

Não me levam a mal, mas Tara é linda, é impossível não olhar pra ela, e digamos que nós já tínhamos trocado uma ideia, porém as duas estavam meio alteradas então acabou não rolando nada, e nunca mais tocamos no assunto.

Sem contar que ela é irmã da minha melhor amiga, e Sam me mataria se descobrisse que eu toquei em sua irmãzinha.

O filme que passava agora estava em uma cena um tanto quente, os sons pornográficos que eram ouvidos me fez queimar em vergonha, mas isso não demorou tanto, já que a televisão foi desligada pelo controle na mão da Carpenter, eu olhei pra garota na tentativa de entender o porquê da atitude, mas a garota estava tão vermelha quanto eu.

— Isso foi inesperado - murmurei, soltando um suspiro, esfreguei meu rosto com as mãos e cobrir meus olhos no processo, ficando assim até ter certeza que a sensação de timidez tenha ido embora.

No silêncio do cômodo não foi difícil notar a aproximação da garota californiana, nossos olhos se cruzaram assim que levantei o olhar, ela estava sentada do meu lado com as bochechas ainda vermelhas.

Sua mão deslizou pela extensão do meu braço, me causando milhares de sensações boas, eu tentei desviar meu olhar dela, mas estava cada vez mais difícil, ainda mais com a aproximação dos nossos rostos, o ar entre a gente já se misturava, e não teria o que parar a gente agora, então nós fizemos.

Um beijo casto nos lábios dela foi deixado, eu esperava outra reação dela, mas a única que tive foi a da suas mãos agarrando as laterais do meu rosto e me mantendo colada em sua boca, com delicadeza puxei ela pra mais perto, agarrando sua cintura e a garota aprofundou mais o beijo pedindo passagem com a língua e invadindo minha boca.

Nossa troca de amassos durou o suficiente pra nenhuma de nós duas prestar atenção quando a porta da frente foi aberta, só um baque alto de algo caindo no chão foi o suficiente pra nós nos afastarmos.

Uma Sam boquiaberta com algumas sacolas no chão foi provavelmente a imagem mais assustadora que eu já vi.

A Carpenter mais velha tinha fogo nos olhos enquanto me olhava, a essa altura do campeonato Tara já tinha saído do meu colo e tentava se aproximar da irmã, talvez pra evitar minha provável morte.

— A gente pode explicar... - a mais baixa falou, recebendo uma risada irônica da irmã em resposta.

— Sério? Eu vi a explicação, e não gostei dela - o tom ameaçador em sua voz me fez tremer, até mesmo me afastar o máximo que eu consegui - Remy, qual era a primeira regra?

— Não ficar com a sua irmã - respondi baixo, mas alto o suficiente pra elas ouvirem.

— E o que você acabou de fazer? - Sam agora dava passos em minha direção, sendo segurada por Tara.

— Fiquei com sua irmã...

— Exatamente, agora é o momento em que você corre.

E eu realmente corri, Sam passou por Tara com muita facilidade, e eu aproveitei o espaço que o sofá ocupava para dar a volta nele e escapar momentaneamente da mulher. Eu me escondi atrás de Tara, a garota segurou minha mão antes de eu correr de novo quando Sam começou a se aproximar novamente.

— Dar pra você parar de assustar ela?! - Tara falou alto, empurrando Sam pra longe e abrindo espaço pra gente passar - não somos crianças, Sam.

Minha melhor amiga soltou uma lufada pesada de ar, me olhando com os olhos cerrados e os punhos fechados.

— Acho melhor você tomar cuidado, Rojas - ela começou a ameaça - se eu souber que você fez alguma coisa pra machucar ela, você tá perdida.

Eu assisti rápido com a cabeça, concordando com as suas palavras, nem pensando em não concordar, na verdade.

Alguns segundos mais e Sam relaxou mais, pelo menos a vontade de me matar diminuiu.

Tara e eu ajudamos ela a guardar as compras que estava no chão da sala, e logo a mais velha foi pro quarto dela tomar um banho, me deixando sozinha com a garota dona dos meus pensamentos.

As mãos da garota apertaram minha cintura por trás enquanto eu terminava de arrumar o armário da cozinha, já com as mãos livres me virei em seus braços, não perdendo tempo em beijar ela.

Um beijo profundo foi finalizado com alguns selinhos, Tara tinha um sorriso no rosto quando me afastei dela.

— Então... A gente vai deixar rolar?

— É, parece uma boa pra mim, tudo bem pra você?

— Sim, parece bom pra mim também.

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Mano, apenas sintam essa energia.

Eu até faria maratona pra comemorar a classificação, mas tá realmente difícil pra mim, galera

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Eu até faria maratona pra comemorar a classificação, mas tá realmente difícil pra mim, galera.

Até a próxima 🤙

Imagine girls - 2Where stories live. Discover now