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— Sabia que eu sou apaixonada por você?
— Seria estranho eu não saber disso depois de dois anos de casamento, não?
— Você me entendeu, loirinha - minha esposa carregava um sorriso convencido no rosto, quando se aproximou e sentou no meu colo.
Hoje estavamos fazendo dois anos de casadas, e tudo que queríamos era passar o dia grudada uma na outra.
Minha mulher deitou a cabeça no meu ombro, enquanto fazia um carinho na minha nuca.
A sensação de ter Taylor por perto era sempre a mesma, mas com intensidade diferente, da pra entender?
Parecia que quanto mais tempo passasse, mais meu coração acelerava perto dela, ou minhas mãos suavam de nervosismo, até mesmo meu corpo ficava mais leve perto dela.
— Um beijo pelos seus pensamentos - seu sussurrou me tirou dos meus pensamentos, eu virei meu rosto pra ela, e a loira conectou nossos lábios em um selinho - agora você tem que contar.
Um sorriso surgiu no meu rosto, Taylor estava incrivelmente fofa e isso aquecia meu coração de uma maneira inexplicável.
— Eu só tava pensando em como você é linda - a loira adquiriu um tom vermelho na bochecha depois da minha confiança, escondendo o rosto no meu pescoço.
— Você precisa parar de me deixar envergonhada com elogios.
— Não posso mais elogiar minha linda esposa?
Ela voltou a olhar pra mim, dessa vez com os olhos cerrados e uma carinha emburrada.
— Você sabe que eu não sei reagir a isso.
— Meu amor, eu não posso evitar, você sabe.
— Idiota - Swift resmungou baixinho, antes de me puxar pra um beijo.
Eu tô com muita moral no céu pra ter essa mulher pra mim.
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O dia ficou incrivelmente frio quando resolvemos sair pra passear um pouco, essa era uma das ocasiões difíceis de acontecer, já que pelo nosso trabalho não tínhamos muita privacidade ou até mesmo tempo.
Acabamos entrando em uma cafeteria, o ambiente aconchegante e quente me fez relaxa, antes da minha esposa me puxar até uma das mesas mais no fundo.
Não demorou pra virem atender a gente, já que o lugar não estava tão cheio, quando o atendente saiu da nossa mesa, voltei meu olhar pra Taylor.
A loira olhava ao redor com olhos cheios de curiosidade e um bico nos lábios, quando ela fixou o olhar em mim, sorriu meio tímida.
— Acho que eu nunca vou me acostumar com isso - falou, pegando minha mão por cima da mesa e entrelaçando nossos dedos.
— Isso o que? - perguntei curiosa.
— Isso - ela levanta nossas mãos juntas, fazendo um carinho no dorso da minha - e também o jeito que você me olha, é surreal.
— Isso, querida, sou eu sendo apaixonada por você.
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Depois de ter saído da cafeteria, onde tomamos o melhor chocolate quente que eu já tomei, andamos de volta pra casa com o clima ainda frio predominante que fazia meus lábios tremeram.
Mesmo morando em Nova York a alguns anos, ainda não tô acostumada com o frio desse lugar, e Taylor ama tirar onda com isso.
— Você fica parecendo uma coelhinha - minha mulher falou e beijou minha bochecha, me fazendo revirar os olhos com um sorriso idiota.
— Isso tem tantas maneiras de ser interpretada, amor - a mais alta franziu o cenho, me olhando em questionamento, mas logo entendeu o que eu quis dizer, o que me fez levar um tapa.
— O momento estava fofo e você estragou ele - ela resmungou, andando um pouco mais rápido e passando na minha frente, eu dei uma corridinha pra alcançar a loira, passando meu braço pela sua cintura.
— Desculpa, querida, a gente pode fazer outro momento fofo, que tal?
— É? E como pretende fazer isso? - a gente parou no meio da calçada, faltando um pouco mais de um quarteirão pra chegamos em casa, Taylor me olhava como se esperasse uma resposta com os braços cruzados na altura do peito.
Eu sorri de lado, já sabendo o que falar pra acalmar minha ferinha.
— Sabe o nosso primeiro beijo? - ela balançou a cabeça em concordância - antes dele acontecer eu já tinha te beijado mil vezes na imaginação.
Taylor desmanchou a postura antes de se jogar nos meus braços, rodeando os braços em torno do meu pescoço, e eu abracei sua cintura, enterrando o rosto na curvatura do seu pescoço.
É nesses abraços que o frio não faz diferença pra mim.
