Imagine girls - 2

Natasha Romanoff

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Calmo, era assim que o dia estava dentro do Complexo, o que era muito estranho, levando em consideração que ali moravam os melhores super heróis do planeta, e digamos que eles não são muito quietos.

Até onde sei o Capitão, Sam e Buckey saíram em uma missão de reconhecimento, Tony estava passando algumas semanas fora com a sua esposa, e o resto do pessoal estavam espalhados pela SHIELD, o que deixava o complexo pouco vazio, e eu não estou reclamando.

Era a primeira vez em uns três meses que eu conseguia tomar um café da manhã em silêncio, não que fosse o bom momento para isso.

O que eu menos queria era silêncio.

O líquido preto na xícara já estava frio quando eu terminei de tomar, colocando a louça na pia e me virando para sair da cozinha, mas algo me impediu, ou melhor, alguém.

Natasha Romanoff. Nossa, como esse nome tem um gosto amargo.

- A gente pode conversar?

A resposta deveria ser não, mas quando ela me chama eu sempre vou.

A mulher ruiva não queria uma resposta minha, ao menos esperou por isso quando começo a falar.

- Por que começou a me ignorar? - Direta. É melhor assim.

- Não estou ignorando você - respondi desinteressada, dando de ombros e tentando ficar o mais neutra possível nessa situação.

- Não? E o que você chama isso de fingir que eu não existo?

Ela estava brava, era possível ver isso no seu rosto duro, testa franzida, lábios pressionados, olhos cerrados.

Linda, pena que eu desisti.

- Me responde você - a resposta ácida escapou sem querer, me fazendo ter um leve deslize de postura - só estou fazendo o que você faz comigo, Romanoff.

Tenho a impressão que ela não estar aqui porque sente minha falta, talvez sentisse falta de ter alguém pra brincar ou simplesmente tirar seu tédio.

Mas agora eu estava entediada, e não quero ser o brinquedo.

Eu sabia no que estava me metendo quando me envolvi com Natasha Romanoff, eu sabia do seu histórico de decepções amorosas.

Sempre jogando as pessoas pra escanteio, se apegando pouco e descartando os outros.

Quando notei tudo isso decidi brincar também.

Estúpido da minha parte, agora eu tinha que esquecer ela fingindo que tudo o que eu sentia era inexistente.

O riso sarcástico da mulher perante minha resposta era amargurado, ela sabia o que eu estava fazendo, ela sempre fazia isso.

- Isso é infantil, Garcia - brandou, me olhando com descrença quando um sorriso tranquilo surgiu no meu rosto.

- Uau, precisou provar do próprio veneno pra perceber isso, ruivinha?

Eu sei que isso pode soar babaca da minha parte, mas eu não deixaria ela sair por cima nessa situação, não depois de todas as decepções que ela me trouxe.

A Romanoff se aproximou, com sua postura intimidante e postura de quem acabaria comigo em dois segundos.

- Não tenho culpa de você ser uma idiota.

- Claro, até porque você é uma santa, não é, Romanoff?

A respiração pesada da ruiva batia contra meu rosto, e sem ao menos esperar meu corpo ficou preso entre a bancada e as mãos firmes da mulher.

- Você vai se arrepender, e quando isso acontecer não vai ter volta, entende isso, não é? - a voz sussurrada contra minha orelha deixou um arrepio na minha espinha, o hálito quente batendo contra meu pescoço fazia cada poro do meu corpo querer implorar por ela.

Natasha sorriso de forma convencida contra meu pescoço, usando suas mãos pra percorrer meu corpo.

Isso não podia continuar, o final era e sempre será o mesmo.

Ela iria me dar uma das melhores fodas que qualquer um poderia ter, e depois iria embora, fingiria que eu era só mais qualquer uma em seus pés.

E eu não era e nem sou.

- Eu posso ser como você, e sei jogar tão bem quanto, Natasha, vamos ver quem leva a melhor.

Dessa vez o seu rosto franzido era de confusão, talvez pela forma que eu a enfrentei, ou por eu ter resistido ao seu toque, não sei, mas isso me agradou muito.

- Vamos ver até onde você aguentar, garotinha.

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Foi mal por não ter atualizado ontem, eu meio que machuquei a mão, enfim.

Pra quem não sabe:

*Sem revisão*