Natasha Romanoff

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O celular na minha mão já estava com a tela fria de tanto esperar uma resposta.

Natasha não me responde há uns três dias, não é a primeira vez que acontece, mas eu realmente esperava que não fosse o que tanto me perturba.

As promessas de um pra sempre já não existiam a um bom tempo, a mulher ao menos quis assumir um compromisso sério comigo, mas sempre que tento seguir em frente ela chega atrapalhando meus planos.

E porra, eu queria não ama ela.

Sei que o pra sempre virou pó, que ele não existe mais pra gente, mas amei.

Amei sozinha, talvez por nós duas, mas eu queria acreditar que ela se importava comigo, no entanto isso não vai acontecer.

E eu já entendi isso.

Poderia vim aqui para conversarmos?
[20:36]

A mensagem foi visualizada, mas não obtive resposta, esperei, duas ou três horas, ela não veio.

Eu devia ter vergonha na cara, pra um bom entendedor isso basta, mas parecia impossível tirar essa mulher da cabeça.

Um, dois, três dias sem resposta, isso até a campainha do meu apartamento tocar, sem ao menos ligar pra quem seria abrir a porta, me deparando com uma certa ruiva atrás dela.

— O que tá fazendo aqui? - foi a primeira coisa que perguntei.

Era impressionante o jeito que ela simplesmente chegava, como se eu fosse só um brinquedo que ela poderia pegar quando quiser, mas não podia ser assim, e eu ia acabar com isso agora.

— Você pediu pra eu vim.

— Isso foi há quatro dias.

— Eu estava ocupada.

A mesma desculpa, sempre e sempre.

— Não dá mais pra mim, Natasha - falei de uma vez, ela me olhou confusa e logo em seguida soltando uma risada irônica como se o que eu falei fosse alguma brincadeira.

— Como assim? - ela se aproximou, pelo menos tentou se aproximar - eu tô aqui agora.

— E você acha que isso é o bastante?! Você acha que aparecer quando bem entender é o suficiente? Eu tô cansada, tô cansada de fazer isso sozinha.

Toda a angústia que eu sentia só aumentava enquanto ela se mantinha em silêncio, nem sequer olhava em meus olhos.

Eu me conformei que agora eu teria que seguir em frente, eu tinha que voltar ao que era antes dela, eu não poderia mais amar por nós duas. Pra um bom entendedor meia ausência basta.

— Não se preocupe, você não vai mais precisar ver meu nome em nenhuma ligação, e nem ter que aguentar minhas mensagens, agora você pode ir embora.

A Romanoff não me respondeu de imediato, ela continuou na minha porta por alguns segundos, talvez procurando o que falar, mas não tinha o que dizer, já estava tudo acabado.

Se é que tinha algo pra acabar.

É, uma hora eu ia me tocar do que estava me metendo.

Preocupa não, Natasha, que eu não vou bater no seu portão, preocupa não, que não vai ver meu nome em nenhuma ligação, eu finalmente vou tomar vergonha na cara.

Eu finalmente entendi sua ausência.




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Levo essa música como lição de vida, vocês devem fazer o mesmo, só conselho da tia.

Levo essa música como lição de vida, vocês devem fazer o mesmo, só conselho da tia

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*Sem revisão*

Imagine girls - 2Where stories live. Discover now