Dua Lipa

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Acho que se arrependimento matasse eu já estaria a sete palmos da terra.

Não que eu me arrependesse completamente dessa burrada, mas talvez tenha passado do limite a partir do momento em que Dua e eu acabamos em uma capelinha em Las Vegas, e isso resultando em um casamento.

Nós duas acabamos de acordar em um quarto de hotel, ambas sem roupas e com vários chupões, mordidas e arranhões pelo corpo, e nós sabemos o que aconteceu aqui.

A questão é, como que olha pra cara da sua melhor amiga depois de ter se casado com ela e provavelmente ter feito muitas outras coisas em uma noite e você ao menos lembrar?

Dua não parecia muito desesperada com essa situação, diferente de mim, que estava apavorada.

Não me levem a mal, mas eu tenho uma queda por ela a tempos e de repente nós estamos casadas e eu nem lembro como isso realmente aconteceu.

— Acho melhor nós acordamos direito antes de conversar sobre isso, não é? - a mulher perguntou, olhando pra mim em busca de uma resposta, eu só balancei a cabeça, concordando com ela - você quer ir primeiro?

— Você pode ir.

Então ela foi, e eu fiquei sozinha pra pensar sobre isso.

A possibilidade da mídia já saber sobre isso era enorme, a carreira de Dua estava em risco, sem falar da burocracia que vai ser pra anular o casamento ou até mesmo pedir divórcio.

Confesso que também estava preocupada em como isso iria afetar a gente, somos amigas e talvez isso prejudique a nossa amizade.

Caralho, é uma lista enorme de problemas.

Nem tive tempo de pensar em todos quando a porta do banheiro abriu e Dua saiu de lá enrolada só com uma toalha.

Essa garota não tem piedade de mim.

Meus olhos desceram por toda a sua estrutura, foi automático, na hora que me dei conta do que estava fazendo, logo desviei o olhar. A risada dela me deixou com mais vergonha ainda, e em um rápido movimento sai do quarto e me tranquei no banheiro.

O reflexo no espelho mostrava meu corpo todo marcado, e só de pensar em ter ela me tocando um arrepio já subia pela minha espinha.

Depois de um banho um pouco demorado, sai do banheiro vestindo um roupão, encontrando Dua deitada na cama do quarto, ela logo olhou pra mim, e sem dizer uma palavra se levantou, pegou minha mão e me colocou sentada na ponta da cama.

— Pode ser uma pergunta idiota, mas tá tudo bem com você? - as palavras saíram gentilmente de sua boca, ela acariciava meu rosto com a ponta dos dedos e isso só me deixa mais nervosa.

— Acho que sim.

— Acha? - ela arqueou a sobrancelha, me olhando desconfiada, então eu soltei um suspiro longo.

— Isso que aconteceu entre a gente, é muito pra raciocinar.

— Ah, você se arrependeu? - eu não sabia dizer se realmente a sua voz carregava um tom preocupado, mas isso poderia ser por vários motivos.

— Não, quer dizer, eu não lembro de muita coisa, mas não me arrependo - confessei, esperando que ela entenda do que eu estou me referindo.

O silêncio tomou conta do cômodo, nenhuma de nós duas sabia o que deveria acontecer depois disso, eu pensava em todos os jeitos possíveis de concertar isso, mas não conseguia me concentrar quando ela estava praticamente no meu colo.

— O que devemos fazer? - sussurrei alto o suficiente pra ela ouvir, mas a resposta me surpreendeu bastante.

— Vai parecer meio doido, mas a gente podia tentar...

Demorei pra entender o que ela queria dizer, me perguntei se eu não estaria imaginando coisas, mas quando suas mãos tocaram meu rosto e ela olhou diretamente nos meus olhos, eu vi que não era um sonho, e eu nunca agradeci tanto por isso.

— Você tá propondo o que eu acho que está propondo? - perguntei, na intenção de não tirar conclusões precipitadas, a mulher balançou a cabeça pra cima e pra baixo, com um sorrisinho maroto no rosto - Tem certeza?

— Sim, não teria alguém melhor do que você pra isso - respondeu, dando de ombros, como e sua resposta não estivesse me fazendo ter um mini surto - você é minha melhor amiga, me conhece como ninguém, tá bom que casamento foi meio precipitado...

— Meio? - provoquei, tentando me acostumar com essa ideia, Dua só revirou os olhos antes de continuar a falar.

— Você me entendeu, e eu sei que você tem uma queda por mim, sua irmã não é a melhor guardando segredo - a mulher soltou uma risada gostosa quando involuntariamente xinguei minha irmã, recebendo um tapa da mulher - ela só me falou pra eu tomar vergonha na cara e me confessar pra você, não briga com ela.

Sua confissão fez minha cabeça girar, caramba, ela gostava de mim, a garota que eu gosto também gosta de mim, isso parece surreal.

Dua não esperou uma resposta minha, ela só colou nossos lábios e tudo ao redor pareceu sumir, beijar essa mulher vai me levar a ruína.

— Que tal a gente aproveita nossa lua de mel?

— Acho uma ideia maravilhosa.




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eu perdi minha habilidade de escrever, galera, cês que lutem.

eu perdi minha habilidade de escrever, galera, cês que lutem

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*Sem revisão*

Imagine girls - 2Where stories live. Discover now