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Só a ideia de ficar sozinha em um lugar fechado com aquela mulher me deixava nervosa, os sinais que a morena soltou durante nossa breve conversa me deixou confusa pra caralho, em todos os sentidos.
Como diabos ela reparou em mim? Ou por que isso deveria significar alguma coisa? Talvez eu esteja fazendo tempestade em um copo d'água.
Só sei que no dia seguinte não tive coragem de aparecer na sala dela, passei a noite em claro com isso rondando minha cabeça e eu estava chegando a conclusão que isso foi apenas paranóia minha, e que a mulher só agiu normalmente, mas ainda sem coragem de aparecer na frente dela.
Minha última aula do dia estava chegando, eu andava distraída com a cabeça baixa enquanto lia algumas materiais pra aula de História moderna, até um impacto levar o meu celular ao chão, junto com a pessoa que esbarrou em mim.
Eu rapidamente comecei a me desculpar sem ao menos olhar pra pessoa, juntando o meu celular do chão, levantei e me surpreendi por ser a senhorita Carson quem esbarrou em mim, com pressa estendi a mão pra ela, a ajudando a levantar do chão, a mais baixa sorriso sem graça em minha direção.
— Me desculpe mais uma vez, senhorita Carson - pedi, desviando meu olhar do seu tão penetrante.
— Tudo bem, eu estava atrás de você mesmo, a gente pode conversar na minha sala? - a professora perguntou em expectativa, me deixando tremendo de nervosismo.
— Eu tenho aula agora, pra falar a verdade - tentei fugir do assunto, me afastando aos poucos dela, mas a mulher era insistente e por isso segurou minha mão, me impedindo de sair.
— Por favor, não vai levar mais de cinco minutos.
Com um suspiro de desistência eu acenei com a cabeça, acompanhando a mulher mais baixa até sua sala.
O cômodo em si não era muito grande, mas os quadros espalhados pelas paredes e algumas decorações a mais davam um toque de profundidade no ambiente aconchegante.
Sofia apontou pra cadeira a frente de sua mesa, pedindo silenciosamente pra eu sentar, e assim eu fiz.
A morena começou falando sobre o trabalho que ela estava dirigindo, falando sobre a organização e como eu poderia ajudar ela nesse trabalho. Quando presumir que o monólogo dela tinha sido feito a mulher me surpreendeu, se aproximando da frente da sua mesa e se apoiando de costas no móvel, próxima o bastando pra eu ficar distraída com as suas pernas torneadas e salientes, a voz dela de repente ficou mais distante quando os pensamentos impuros começaram a imergir na minha mente.
O tempo provavelmente passou e a professora notou meu pequeno desvio de atenção, porque ela saiu da posição e começou a passar a mão na frente do meu rosto, quando voltei minha atenção pra ela um sorriso malicioso estava presente no seu rosto.
— Distraiu, querida? - não foi coisa da minha cabeça o tom provocador que ela usou pra se dirigir a mim.
— Ah... Me desculpe, senhorita Carson...
— Odeio quando me chama assim - ela cortou minhas desculpas, se aproximando mais e mais de mim.
Não sei qual foi o momento, mas Sofia tinha seus braços apoiados nos braços da cadeira e sentava no meu colo, enquanto nossas bocas se fundiam em um beijo quente e apressado, minhas mãos passeavam pelo corpo da latina me dando chance de conhecer as curvas da bela morena em cima de mim.
— Odeio que me chame pelo sobrenome, me excita e eu preciso me aliviar sozinha - a confissão da mulher me fez estremecer na cadeira, Sofia pareceu gostar do efeito que causou, mas ela queria mais.
A mulher segurou minha mão deixando um beijo no dorso e levando ela até o meio de suas pernas, tranquei a respiração rapidamente me dando conta do que estava acontecendo alí, e não seria eu que iria parar.
O fato de ela estava só com uma saia ajudava mais ainda na minha imaginação fértil.
— Eu não me importaria nenhum pouco em ajuda a senhorita com essa bagunça - a latina gemeu de forma manhosa, jogando a cabeça pra trás quando pressionei meu dedo sobre o tecido da sua calcinha - a senhorita realmente precisa se aliviar um pouco, professora.
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Estou escrevendo isso com sono, então não me julguem.
Eu não sei se sou uma pessoa comprometida, mas...
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