Emma Myers

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Meu telefone tocava a algum tempo, mas os lábios de Emma na minha boca eram muito mais interessante que qualquer ligação que eu poderia esperar, principalmente quando nós tínhamos pouco tempo antes dos meus pais chegarem em casa.

A garota em meu colo não hesitava em rebolar sobre mim, afundando as mãos nos meus cabelos e apertando as pernas em torno do meu corpo.

O aparelho finalmente parou de tocar, minha namorada já tinha a blusa fora do seu corpo, minha boca já corria pelo seu pescoço e deslizava entre o vale dos seus seios, as mãos dela puxavam os cabelos da minha nuca causando uma sensação gostosa de queimação.

Dessa vez o que incomodou foram a batidas na porta, e essa não teve como ignora, então com muita relutância a mais baixa saiu de cima de mim, com as bochechas vermelhas atrás de blusa que estava jogada no chão do meu quarto, com ela já vestida fui até a porta abrindo ela e dando de cara com meu pai.

O mais velho me olhou desconfiado, olhando pra dentro do quarto e encontrando uma Emma com a roupa amassada e o rosto vermelho, o homem logo desviou o olhar pra mim, soltando um sorriso malicioso em minha direção.

— Atrapalhei algo? - revirei os olhos pela sua pergunta e pela risada que veio logo depois dela - aí ai, esses adolescentes - o homem fingiu limpar lágrimas dos olhos, balançando a cabeça.

— O que quer, pai? - perguntei com tédio, meu pai só apontou pra trás de si mesmo, em direção a escada, e logo minha mãe apareceu vindo até a gente com uma carranca no rosto.

Os mais velhos tinham saído mais cedo, já beirava às sete da noite e eu não sabia que eles já tinham chegado em casa, até agora.

Meus pais era de boa em relação ao meu namoro com Emma, eles já a conheciam antes de começamos a namorar, já que ela era minha melhor amiga, então era tudo bem com isso, o problema mesmo é que eles vivem arrumando um jeito de atrapalhar nossos momentos juntas.

— O que aconteceu, mãe? - a mulher um pouco baixa bufou antes de me responder, fazendo meu pai se encolher de medo no seu lado.

— Michele e Jordan vem jantar aqui, então vim avisar que se você quiser fugir pra casa da sua namorada é melhor ir logo - me surpreendi com a fala da mulher, minha mãe era alguém relativamente calma, mas só tinha duas coisas que tiravam ela do sério.

Michele e Jordan, minha tia e seu esposo.

Os dois eram considerados pessoas conservadoras, isso quer dizer que minha tia odiava o fato de eu namorar uma garota, e minha mãe odeia quando ela expõe essa opinião, porque bom, ela é minha mãe.

Mas geralmente quando tinha jantares como esse minha progenitora não deixava eu escapar, segundo ela nós temos que enfrentar isso de frente e não ficar me escondendo, e eu concordo, às vezes até gera entretenimento nos almoço em família.

— Me desculpe, filha, mas eu tô muito cansada pra lidar com os chiliques dela hoje - ela soltou um suspiro cansado, sua aparência em si estava cansada, e eu entendia ela.

— Tudo bem, mamãe, não tem problema, né, Emma? - minha namorada acenou com a cabeça, se aproximando de nós três e passando o braço pela minha cintura - a senhora sabe que não precisa receber ela sempre, não sabe?

— Eu já disse isso pra ela - meu pai comentou, recebendo um olhar mortal da esposa, o que fez ele se encolher de novo.

Era até engraçado isso, um homem de quase um metro e noventa todo musculoso com medo de uma mulher baixinha que não chegava na altura dos seus ombros.

— Cala a boca, Christopher - ela resmungou, arrancando risadas minhas e da minha namorada - seus avós vem também, querida, e sabe como eles são - a mudança na tonalidade da voz pra falar comigo mudou de forma surpreendente, o que deixou meu pai abismada.

— Tudo bem, mãe, vou arrumar uma mochila pra ir - ela concordou com a cabeça, e deixou um beijo na minha bochecha antes de voltar em direção a escada, meu pai fez um toque de mão comigo e acenou pra Emma, logo seguindo a esposa.

Então nós duas voltamos pra dentro do cômodo, Emma abraçou minha cintura com mais força e escondeu o rosto no meu pescoço.

— Você é toda minha hoje - a mais baixa sussurrou contra minha pele, mordendo em seguida, foi impossível um gemido não sair da minha boca - vamos ter a casa só pra gente - continuou, apertando o tecido da minha camisa entre seus dedos enquanto arrastava a boca sobre minha pela.

— Então o que a gente tá esperando?

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Sobe fortes ameças de [nome censurado pelos meus advogados] vocês tem mais um capítulo tranquilo para aproveitar a noite.

Aliás, pra quem não sabe:

Aliás, pra quem não sabe:

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*Sem revisão*

Imagine girls - 2Where stories live. Discover now