¹⁹¹Sɪʀɪᴜs Bʟᴀᴄᴋ - Aᴅᴠᴏɢᴀᴛᴀ

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Você segurou a sua bolsa e seguiu aquele homem corcunda pelo caminho estreito, o vento soprava seus cabelos e arrepiava os pelinhos de sua nuca. Você deu uma espiadinha lá embaixo, as águas batiam violentamente nas rochas, era quase tão assustador quanto os dementadores pairando no ar em todas as direções que você olhava.

O homem corcunda abriu a grande porta de madeira e a empurrou com um pouco de força, fazendo um barulho estridente, o patrono dele iluminava e protegia o caminho que vocês estavam percorrendo.

Sirius Black estava no final daquele corredor, era o mais vazio até agora, com os bruxos mais temidos de Azkaban. A única coisa ouvida era o som dos seus saltos caminhando por aquele corredor longo, escuro e assustador.

Você e aquele senhor pararam em frente a cela de Sirius, ele estava deitado de costas numa cama de pedra, ainda sem se mexer, o homem bateu na grade de Sirius e começou a gritar para acordá-lo. Você ficou assistindo ele se mover lentamente, virando o rosto com um olhar confuso.

— Levanta! A doutora aqui quer falar com você!

Sirius coçou os olhos e foi até a grade.

— Pode nos deixar a sós por alguns minutos?

— Doutora, tem certeza?

Você tirou a varinha da bolsa e levou até o queixo de Sirius.

— Se ele tentar alguma gracinha, ele vira picadinho.

— Tudo bem.

Você ficou em silêncio esperando o homem se afastar, depois voltou a apontar a varinha para o rosto de Sirius.

— Volte pra sua cama, eu vou entrar e se tentar alguma coisa, já sabe.

— Quem está armada aqui é você.

Sirius sentou na cama, e ficou olhando você entrar, trancar a grade dele novamente, e iluminar a cela, e por ele não estar acostumado com a claridão, piscou os olhos tentando ajustar.

Você conjurou uma cadeira, se sentou e deixou a bolsa no seu colo.

— Eu não sabia que Azkaban oferecia plano de saúde agora.

— Não sou esse tipo de doutora.

Você abriu a sua bolsa e tirou uma pasta de dentro, era uma bolsa pequena, Sirius imaginou que estivesse enfeitiçada para caber bem mais do que permitia.

Ele pegou a pasta, deu uma olhada nos documentos, mas não entendeu muito bem.

— Você está preso há 5 anos, muitas coisas mudaram, inclusive um ministro mais tolerante, algumas leis foram mudadas, e prisioneiros como você tem a chance de um julgamento mais justo.

— Você é advogada?

— Sou. Meu nome é S/n Lynch, e vim oferecer os meus serviços.

— Por que?

IᗰᗩGIᘉᕮS ᕼᗩᖇᖇY ᑭOTTᕮᖇ ⁽ˡᶦᵛʳᵒ ¹⁾Where stories live. Discover now