Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas, oferecem os seus cumprimentos aos leitores deste livro.
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Os personagens encontrados nesta história são apenas alusões a pessoas rea...
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Adrian acordou de madrugada sentindo uma ardência em sua mão. A pele se queimando o despertou e causou estranheza, e o nome surgindo ali como uma cicatriz foi ainda mais peculiar.
Era o seu nome.
Seu nome agora estampava as costas da mão direita de Pucey.
O garoto voltou a dormir, pois estava caindo de sono e também porque achou que aquilo era um sonho, um sonho vívido demais apenas. Mas quando levantou aquela manhã, e coçou a mão ele se lembrou do acontecimento. Ele questiona os pais sobre o ocorrido e todos ficaram surpresos.
Adrian fora presenteado com uma almagêmea, para ele existia aquela pessoa no mundo que faria tão bem a ele, mais do que qualquer outra pessoa poderia, mais feliz do que um dia já foi ou poderia ser na vida.
Ele achou aquilo uma baita baboseira, Adrian é um atleta, bonito, inteligente, sociável e popular. Ele já era feliz, ele já tinha todas as garotas que desejava, ele já recebia amor de suas admiradoras.
Então uma bobagem dessas, seria esquecida.
Foi o que ele disse para os pais, para a irmã e para si mesmo na frente do espelho.
E mesmo que usasse poções, feitiços e até mesmo maquiagem para cobrir a cicatriz com seu nome, ele se perguntava, quem era você, afinal?
Não era de seu círculo social, não era de sua turma, não era de sua casa, será que você sequer era de Hogwarts?
O garoto se pegava olhando para as meninas de todas as casas e de todas as idades, apenas para tirar essa dúvida de seu peito. Caramba, quem é você? Onde você está? Será que está se escondendo?
Os amigos de Adrian perceberam que ele estava distante e estranho, sempre desconversando quando lhe perguntavam o porquê de olhar demais para uma certa direção, somente porque havia garotas lá.
Ele achava que sentiria algo diferente quando te visse, talvez o peito inflasse, talvez borboletas escapassem por sua boca, talvez o seu nome ardesse mais uma vez. Qualquer coisa que evidenciasse que você estava pelo menos por perto.
Adrian acabou ficando de saco cheio disso, seu nome surgiu quando ele estava no terceiro ano, agora ele estava se formando e parecia bem longe de chegar a te conhecer, ele dramatizou sozinho, porque se sentiria ridículo se contasse isso a um amigo.
O garoto estava pensando que esse ano seria diferente, ele estava no trem e a mente viajava longe, seus amigos conversavam e ele só pensava que dane-se essa merda toda, ele iria iniciar um namoro com a Sonserina mais bonita que visse.
