¹⁰²Rᴇɢᴜʟᴜs Bʟᴀᴄᴋ - Eᴜ ɢᴏsᴛᴏ ᴅᴇ ᴠᴏᴄᴇ̂

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Continuação de Remus Lupin - Não posso te ver com ele

Tiveram mais votos para Regulus, então lá vai.

Boa leitura <3

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— Eu sinto o cheiro de pergaminhos novos, baunilha e chá. — Regulus se afasta da poção, ele olha no mesmo instante para você, rabiscando em seu pergaminho, sem ao menos perceber que o garoto havia sentido o seu cheiro na Amortentia.

Regulus sente-se frustrado, mas não surpreso, desde a briga mais impactante que teve com o irmão, ele parou de falar com você. Sirius proibiu veemente Regulus de falar com você, ele considerava o irmão perigoso e não gostaria de te ver sendo arrastada para a casa de onde ele fugiu. Ele acreditou que estava te protegendo.

Sirius estava nessa aula também, ele viu o olhar do irmão em você e decidiu fazer algo que pudesse fazer você voltar a ver ele como um amigo, te fazer voltar para a vida dele, de Remus e dos outros.

— Reggie, posso falar com você? — Sirius vai até a mesa da Sonserina no café da manhã quando estava menos movimentado.

— Estou ocupado. — Regulus responde sem ao menos olhar para Sirius. Ele levava a torrada com geléia de uva a boca.

— Reggie, é sério. — Sirius se senta ao lado do irmão, causando um estranhamento nos outros sonserinos sentados à mesa.

— Tudo bem. — Regulus diz para Rosier e Lestrange que pareciam revoltados. Depois ele olha finalmente para Sirius. — O que você quer?

— É sobre S/n. Podemos conversar em outro lugar?

Regulus limpa os lábios com o guardanapo, se levanta da mesa e Sirius o segue, eles caminham para o pátio de Hogwarts.

— O que tem ela? Não estou afastado de S/n, o suficiente para você?

— Você entende o porquê eu fiz o que eu fiz, não entende? Você acha que a mamãe iria aprovar?

— E desde quando você se importa com o que ela pensa?

— Eu saí de casa...

— Eu sei muito bem disso, o que você quer afinal? — O Black mais jovem interrompe.

— Escuta, eu só estava tentando proteger S/n, ela é uma amiga.

— Não parece mais tão amiga assim, tenho visto ela sozinha o tempo todo ultimamente.

— Sim, eu fiz muitas besteiras, e uma delas foi impedir de vocês continuarem sendo amigos, Reggie, eu...

— Isso é algum tipo de piada? Eu não tenho tempo para a sua azucrinação, Sirius. — Regulus começa a andar de volta para dentro do castelo, mas Sirius coloca a mão em seu peito o impedindo.

— Espera por favor, estou falando sério. Me deixa te explicar tudo Reggie.

{...}

— Mais uma rodada? — Regulus te pergunta.

Você vira o copo de cerveja amanteigada, passa a manga de sua camisa para secar, o líquido que escorreu pelo canto do lábio. — Até mais duas.

Regulus vai até o balcão pegar mais bebidas para você, vocês voltaram a se falar e isso veio no momento certo, você não tinha ninguém e ele sempre foi muito querido, as coisas pareciam estar começando a funcionar bem. Mas os Marotos tinham mesmo que entrar no Três vassouras agora mesmo? Eles tinham que aparecer ali, logo agora?

Você não sabia que Sirius foi quem fomentou o retorno de sua amizade com Regulus, então quando viu Sirius e Remus aproximando-se de sua mesa, você esperou o pior.

— Oi S/n. — Remus solta a mão de Sirius.

— Vocês não precisam fingir que não estão juntos, na minha frente.

— Eu sei, eu só...

— Aqui, S/n. — Regulus volta e te entrega a bebida. — Oi Sirius, Remus.

Você olha entre eles, meio confusa, sem muitas explicações, fica entendido que os irmãos pareciam estar bem. Você ficou feliz por eles, você realmente ficou. Quando o casal se despediu e foi para a mesa deles, o seu olhar seguiu Remus, caramba ele ainda mexia com você.

— S/n. S/n, olha aqui para mim. — Regulus segura em sua mão. — Por que você ainda insiste nele?

— Não sei do que você está falando.

— Eu gosto de você. — Ele diz rápido demais, faz uma pausa e brinca com os botões de sua camisa. — Eu gosto muito de você. E eu odeio te ver triste por causa de alguém que não te quer, quando eu estou aqui disposto a te dar tudo o que eu tenho, tudo o que eu sou.

Você não sabe quais palavras dizer, Regulus não havia passado por sua mente como um interesse amoroso até então. Mas por que não? Ele é tão doce e gentil, ele com certeza era um bom amigo, o que mais ele poderia ser para você se apenas abrisse os olhos.

— Por que? Você é tão bonito e rico, eu não entendo.

— Eu sou bonito e rico? — Ele gargalhou, te fazendo corar. — O porquê eu não sei, o amor não precisa fazer sentido, o que eu sei é que cada dia que passa e eu não tenho você, é um dia desperdiçado.

O brilho no olhar de Regulus te cegou, de repente você não tinha mais olhos para nada além dele.

IᗰᗩGIᘉᕮS ᕼᗩᖇᖇY ᑭOTTᕮᖇ ⁽ˡᶦᵛʳᵒ ¹⁾Where stories live. Discover now