¹⁰⁷Tᴏᴍ Rɪᴅᴅʟᴇ - Vᴏᴄᴇ̂ ɢᴏsᴛᴀʀɪᴀ ᴅᴇ ᴛᴏᴍᴀʀ ᴜᴍ ᴄʜᴀ́?

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Essa história é a continuação de Reações - Tristes

Essa história é a continuação de Reações - Tristes

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Tom acorda suando pela terceira noite seguida, o sonho era sempre o mesmo, ele matando você e produzindo sua segunda horcrux. Mas por que você?

Tudo que você ofereceu a ele foi sua gentileza, além disso vocês nunca mais se veriam, ele não pretendia voltar para aquele orfanato e você com certeza não tinha motivos para estar lá também.

Tom recebeu uma carta do orfanato pedindo que ele fosse buscar o restante de seus pertences, ele leu a carta um pouco apreensivo, se ele fosse te encontraria lá? Ele produziria a partir de sua morte mais uma horcrux? Isso devia acontecer?

Você estava lendo histórias para as crianças no orfanato assim como no sonho de Tom, ele quando viu um amontoado dos pequenos, partiu para seu quarto, para pegar os itens que esqueceu e sair dali o mais rápido possível.

— Olá, você é novo? Acho que não nos conhecemos, eu sou S/n.

Tom dá um fechar lento dos olhos, e se vira, assistindo a sua expressão mudar assim como no sonho de um sorriso para uma surpresa.

— Me desculpe, eu não sabia que você estava de volta.

— Eu não estou só vim pegar umas coisas que esqueci.

— Entendo. — Você entra no quarto e se senta na cama. — Como foi na escola para gênios?

— Gênios?

— Ou é para gênios ou era um reformatório, e bem... observando você daqui, não parece ter levado surras dos caras mais velhos.

Tom dá uma risadinha que você não pode ver.

— Se bem que, duvido muito que alguém conseguisse fazer isso. Lembra quando você simplesmente aparecia e os garotos mais velhos saíam correndo? Você botava muito medo neles. Tive que parar de frequentar aqui por muito tempo, não tinha mais você pra me proteger.

Você sorria lembrando, olhando pela janela. Tom olha para você com a testa franzida.

— O que está fazendo aqui? — Ele pergunta seco.

— Eu leio, às vezes eu canto, as crianças de hoje em dia são mais legais, elas até me fizeram um desenho, olha Tom. — Você levanta da cama e vai até ele, tira um papel do bolso para que ele veja.

— Não, estou falando aqui, o que você está fazendo aqui no meu quarto?

Sua expressão muda mais rápido do que anteriormente, foi um banho de água fria, você estava sendo legal e simpática e já faziam tantos anos, ele poderia ser legal também.

— Sabe Tom, não teve um único dia que eu não pensasse em você, sei que não passei de apenas uma garota chata que passou por um período muito curto de sua vida, mas ainda assim, eu... — Vocês se encaram em silêncio. — Eu vou te deixar sozinho.

— Espera. — Ele diz quando você já está cruzando a porta. — Você gostaria de tomar um chá?

— Não sei, é só um chá?

Tom fica pensativo, como assim só um chá? Será que você teve o mesmo sonho e o viu te acertando com a maldição da morte? E se sim, por que mesmo assim você veio até o quarto dele para conversar?

— Ou terá biscoitos também? — Você encosta a cabeça na batente da porta.

— O que você quiser. — Ele nem percebe que deixou palavras como essa escaparem dos lábios.

Você vai mais uma vez até Riddle, dá um beijo casto em sua bochecha, passa o dedão por cima e vai embora.

IᗰᗩGIᘉᕮS ᕼᗩᖇᖇY ᑭOTTᕮᖇ ⁽ˡᶦᵛʳᵒ ¹⁾Where stories live. Discover now