Aluado, Rabicho, Almofadinhas e Pontas, oferecem os seus cumprimentos aos leitores deste livro.
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Os personagens encontrados nesta história são apenas alusões a pessoas rea...
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Draco depois que sua esposa morreu sentiu-se perdido, seu único motivo para não desistir era o seu filho. O garoto de 4 anos já era muito esperto, ele reconhecia toda vez que o pai estava entristecido, então aparecia puxando sua calça e pedindo colo, eles se abraçavam e se reconfortavam um no outro.
Sua casa, seus móveis, seu bairro, seu jardim, tudo, exatamente tudo, fazia Draco ficar triste, tudo lembrava Astória, tudo tinha o cheiro dela. Ele não queria esquecê-la, superá-la tão rápido, mas se Draco era agora o único pai de Scorpius, ele não podia mais se sentir tão depressivo, era ele quem devia cuidar do filho, e não o contrário.
Decidiu então, se mudar por um tempo com o garoto. Foram para uma cidade pequena e distante. Um vilarejo bruxo na Grã Bretanha, um lugar novo, não para se esquecer, mas para recomeçar.
— Papai, posso comer sapos de chocolate? — O pequeno puxava a barra da calça do pai.
Os dois acabaram de descer do trem, numa mão Draco segurava uma mala, a outra ele soltou rapidamente de seu filho para pegar o pedaço de pergaminho no bolso para verificar o endereço de sua nova casa e para chamar um táxi bruxo.
— Certo, não fica muito longe daqui. — Draco coloca o pergaminho de volta no bolso e tenta agarrar a mão do filho, mas o pequeno não estava mais ali. — Scorp?
Draco deixa a mala cair da mão, ele olha para todos os lados com a mão na cabeça.
— Scorpius? — Ele passa a gritar e andar para todos os lados perguntando do filho para as pessoas andando na estação. — Por favor, você viu um garotinho loiro, quatro anos, roupa preta, ele estava... ele...
— Com licença, Sr. — Uma pessoa toca no ombro de Draco que se vira atordoado. — Eu acho que vi um garotinho com essas características a um minuto para aquele lado.
Draco mal agradece a mulher idosa e segue para o lado que indicou, ele corre e continua perguntando para todos que trombaram nele.
Você estava acenando para seu irmão de fora do trem, ele estava viajando e você foi levá-lo a estação, de repente sente a barra de sua calça sendo puxada, ao olhar para baixo, você vê um pequeno garotinho com os cabelos loiros acinzentados e os olhinhos azuis chorosos.
— Meu amorzinho, você está perdido? — Você agacha na frente dele.
— Eu só queria um sapo de chocolate.
— Onde está a sua mamãe?
— Papai disse que ela está no céu. — Ele faz biquinho e você o pega no colo.
— Seu pai está aqui? Vamos encontrá-lo então.
Ele coça os olhos e você anda com ele pela estação, procurando atentamente por alguém minimamente parecido com ele, ou que estivesse procurando por ele.
