⁷⁵Rᴇᴍᴜs Lᴜᴘɪɴ - Vᴏᴄᴇ̂ ɴᴀ̃ᴏ ᴇɴxᴇʀɢᴀ ᴜᴍ ᴘᴀʟᴍᴏ ᴀ sᴜᴀ ғʀᴇɴᴛᴇ

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- Por que não consegue acreditar que ela está realmente afim de você Remus?

- Olha para ela. - Ele diz e você olha. - Agora olha para mim.

- Sim, e..?

- Eu não tenho nada a oferecer a ela, não entendo o que ela viu em mim S/n. Eu... Eu... Sou tão simples e comum.

Doía em você vê-lo se sentir tão pouco e tão inferior, tão indigno de afeto e de olhares desejosos.

- Realmente não entendo, o que garota alguma poderia ver em mim.

- Eu entendo. - Você deixa escapar.

- O que disse?

- Eu disse que entendo, eu sei exatamente porque ela e tantas outras gostam de você, Remus.

Vocês estavam sentados no jardim lendo um livro. Você se sentiu nervosa e começou a fazer movimentos repetitivos com a bainha de sua saia, olhando para o horizonte.

- Você não é nenhum pouco comum, você é especial, você é doce e gentil. - Você olha para ele. - E bonito... muito bonito, não sei como não enxerga isso. - Você ri fraco. - É tão óbvio.

- Você acha mesmo?

- Acho...

Remus desviou o olhar de sua direção e passou a olhar para o lago distante, onde estava Ellen Wood. A garota que não tirava os olhos dele há semanas.

- Ela viu isso também? Você acha que ela viu isso em mim? - Remus te pergunta.

Você sente o seu peito doer, seu coração adoecer e sua garganta se fechar.

- Claro. - Você diz baixinho sem olhá-lo. - Eu preciso ir agora, nos vemos no salão principal.

- Ei, espera. - Ele pede, mas você já tinha saído em passos apressados.

- Como você consegue ser tão alheio? - James diz se jogando na grama.

- Você era pra ser o mais inteligente de nós, mas não enxerga um palmo à sua frente. - Sirius comentou.

- Talvez Pontas, devesse emprestar os óculos para você. - Peter ri se juntando aos amigos.

- Do que estão falando?

- Você...

- E S/n...

- Juntos...

Os três se completam.

- Isso é ridículo, S/n é somente minha amiga, não existe nada além disso.

- Não existe porque você não quer ver, ela gosta verdadeiramente de você, Aluado. - Sirius dizia enquanto comia salgadinhos. - Só você não consegue ver isso.

- Agora vocês estão ficando mesmo loucos. - Remus ri. - Ela não me vê assim.

- E o Sirius não é a maior piranha de Hogwarts. - James brinca.

- Ei!!!

- Vocês todos acham isso?

- Sim o Sirius é uma vadia. - Peter fala.

- Não, é sobre a S/n.

- Ah sim, definitivamente, ela te ama. - Peter fala.

- Me deem licença. - Remus levanta, ele tira o mapa do bolso para te encontrar e vai até você.

- Eu não sou piranha nem vadia. - Sirius diz. - Eu só... - Ele não consegue terminar, pois vê uma lufana de quem tem gostado há dias e corre até ela.

- Piranha... - Peter e James riem.

Você estava debruçada sob a janela da torre de Astronomia. Era um dia nublado e bem frio, mas não tirou a beleza que a vista lhe dava.

- S/n?

- O que está fazendo aqui? - Você pergunta a Remus sem se virar para ele.

- Ainda não tenho certeza.

Ele fica do seu lado, com as mãos em seus bolsos e um pouco receoso.

- Me desculpa Remus, mas se está aqui para falar da Wood eu não estou afim. - Você se vira e começa a sair andando da torre.

- Não é isso, prometo que não. Fique por favor.

Você olhou finalmente para ele, você nunca o viu tão inquieto assim.

- O que está havendo com você?

- É complicado.

- Posso ajudar em alguma coisa?

- Acho que sim. - Remus se aproxima de você.

Você mantém os olhos nele, que segue a cada linha de expressão que muda em seu rosto. E quando ele te beija, você se sente colapsada.

- O que significa isso?

Suas testas mantêm-se coladas, seus olhos continuam fechados.

- Precisava saber como era, como era o seu beijo. - Ele abre os olhos. - É bom. - Ele ri. - É doce.

- Ainda não entendo.

- Sirius está certo, eu não conseguia enxergar um palmo à minha frente. Como eu não pude enxergar você, S/n?

Remus te beija de novo. Dessa vez é mais íntimo, você passa os dedos pelos cabelos dele e ele mantém as mãos sob seu quadril.

- Você poderia dar uma chance a um tolo?

- Posso fazer isso. - Você o beija novamente.

🐺

IᗰᗩGIᘉᕮS ᕼᗩᖇᖇY ᑭOTTᕮᖇ ⁽ˡᶦᵛʳᵒ ¹⁾Where stories live. Discover now