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Emma:

O ashtray foi conversando e rindo o caminho todo até chegarmos na minha casa.

- às sete eu venho. - ash tava encostado na porta do carro enquanto eu estava perto da porta da minha casa.

- ok - disse de uma forma gentil e logo em seguida o ashtray foi embora.

(...)

Eu acabei escolhendo uma lanchonete/restaurante que era bem frequentada, e a maioria falava muito bem de lá.

Como eu nunca tinha ido, achei que ia ser uma boa levar o ashtray também. Além disso ia aproveitar a chance e pedir desculpas por ser rude e chata e ia falar de uma forma mais gentil com ele sobre esse "novo negócio".

Eu já tava arrumada esperando ele chegar na sala e ele ainda não tinha aparecido.

Roupa:

Então depois de um tempo eu liguei pra ele e finalmente o "resto de cigarro" atendeu

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Então depois de um tempo eu liguei pra ele e finalmente o "resto de cigarro" atendeu.

Me disse que tava virando a rua da minha casa e que já era pra eu ficar do lado de fora esperando.

Assim que desliguei a ligação ele já estava na porta e advinha, até com carro novo ele foi me buscar.

Não era uma lata velha, mas também não era aquele tipo de carro que quando você olha na rua já quer ele pra si. A cor era branco e o ashtray tava com um sorriso de orelha a orelha dentro dele, braço esticado no banco do passageiro, me olhando com um brilho de orgulho e esperando eu sorri pra ele.

Então eu sorri.

- é seu agora? - assim que entrei no carro perguntei com meu sorriso sincero e ele assentiu.

- meu e do Fez - claro que ele não ia deixar o fezco gastar dinheiro com dois carros. - mas cê sabe que ele é mais meu, né? - disso eu sei.

- muito bonito. - ele riu de canto pra mim e em seguida perguntou:

- eu ou o carro? - eu ri olhando pro teto e negando com a cabeça lembrando do seu ego, então respondi:

- o carro né, você é tão bonito que dói, já o carro é um bonito mediano. - ele ama quando faço isso mas nunca tem resposta quando os meus elogios o atinge, e pra o ajudar (e me beneficiar) eu cheguei mais perto pra dar um beijinho.

- olha no banco de trás pra mim - ele pediu depois de nos separarmos e assim que olhei tinha um bugue lindo de foles diferentes.
- sei que gosta dessa cor, o nome da flor.. - ele continuou falando mas eu não ouvi mais nada.

Senti meus olhos arderem e tentei não chorar enquanto pegava o bugue mais lindo que eu já vi nas mãos.

- são perfeitas - eu disse tentando olhar pra algo que não fosse aquelas flores em minha frente. - o melhor presente que já ganhei. - meus olhos lacrimejaram, mas eu não queria chorar, então antes que eu pudesse deixar cair uma lágrima o ashtray beijou meus olhos marejados e depois a minha bochecha.

𝕞𝕚𝕟𝕖-𝔸𝕤𝕙𝕥𝕣𝕒𝕪Where stories live. Discover now