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emma:

a rue acabou dormindo no meu ombro e as duas garotas ainda estavam no sofá, então eu comecei a ouvir a conversa de novo.

- será que ele namora? - a menina que tava pagando de ingênua perguntou

- se namorasse não ia te olhar assim.
- a amiga dela a encorajou a falar com esse tal cara, e até eu tava torcendo pra ela falar.

- ele tá vindo. - a garota falou e tentou desfaçar que estava falando dele.

ashtray se aproximou com outro cara e veio em nossa direção

- vem rue, o Fez tá te chamando. - o ashtray puxou a rue enquanto ela resmungava se deitando de novo em mim
- levanta caralho! - ashtray se estressou com ela a puxando forte.

- ei! - eu o impedi de a levar. - eu levo ela. - terminei a fala e ele revirou os olhos.

- foda-se. - resmungou enquanto saia de perto de nós duas.

- esse projeto de traficante acha que é quem pra me puxar desse jeito? - a rue falou meia sonolenta e eu ri.

- vamo aqui comigo vai. - falei tentando levantar.

- tá. - ela resmungou saindo do meu colo.

eu levei a rue pra lexi e o fezco porque eles iam a levar pra casa.

- emma pode cuidar disso pra mim? - fezco perguntou me entregando a mochila.

- vai voltar rápido? - perguntei pra ter garantia.

- vou. - ele me entregou completamente a mochila e saiu
- e fica perto do ash pra ninguém te roubar. - obrigado Deus!

- vem pra cá. - ashtray puxou meu Braço e fomos pra o sofá.

as duas garotas ainda tavam lá e uma delas riu quando viu o ash.

eu fiquei logo puta da vida quando percebi o que tava acontecendo, e fechei a cara na hora.

- que foi? - ashtray me olhou confuso.

- vai trabalhar vai. - eu tava tentando não falar muitas palavras pra não explodir.

ash respirou fundo como sempre faz pra não me falar nada que se arrepender-se depois.

- quanto é uma maconha? - a garota do nosso lado falou.

- quanto cê tem? - claro que ashtray não ia falar o preço né.

- 200. - ela falou e eu ri escondido

- serve. - ele pegou o dinheiro e pegou na mochila a maconha.
acho triplicouo preço da maconha naquele momento.

(...)

fezco já tinha voltado, então entreguei  a mochila pra ele e fui me divertir um pouco.

depois de dançar, beber e conversar com as garotas eu fui no banheiro.

quando ia fechar a porta o lucas entrou.

- saí daqui garoto! - falei tentando abrir a porta.

- eu não acredito que você tá com aquele cara de novo. - ele falou bem puto.

- pra um enxerido você tá bem putinho né? - falei.

- por que tá com ele? - ele tava pedindo satisfação.

- olha eu não quero ser rude e nem nada mas, eu não tô com ele, e se estivesse isso não é da sua conta. - eu falei.

- para de mentir caralho, eu vi você com ele no seu quarto. - puta merda era ele.

𝕞𝕚𝕟𝕖-𝔸𝕤𝕙𝕥𝕣𝕒𝕪Onde as histórias ganham vida. Descobre agora