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emma:

eu já tava pronta pra ir a escola, o que não me deixava tirar os pés de casa, era a incerteza se minha tia iria ficar bem... Decedi sair, ficar a olhando não ia adiantar de nada. Deu um a braço forte nela.

- tia eu prometo que vou com a senhora no cabeleleiro. - falei e ela sorriu assentindo.

roupa:

fui com a bicicleta, não tinha carona pra mim

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fui com a bicicleta, não tinha carona pra mim. Cheguei na escola e ia ter uma palestra, sobre drogas na adolescência, e posso dizer, que su fiquei super atenta ao assusto.

eles estavam falando como a vida de um adolescente mudava depois das drogas e um monte de coisas emocionais pra gente. falava também como é estar mo outro lado das drogas, no caso vendendo. Explicaram que a maioria das crianças que vendem, é pra ter o que comer, pagar a casa e etc..

depois daquela palestra fui pra sala de aula, e o Andrew mandou mensagem.
ele disse que o pai dele ia fazer outro baile e que era pra eu ir. Eu falei que não queria, que eu tava com problemas que não envolviam "que tipo de cabelo eu vou usar hoje?" entende?

tentei o máximo prestar atenção na aula, mesmo não querendo, sabia que ia precisar. Depois da escola fui pra casa, deixei a ração e a água do miojo em ordem, e o levei pro ashtray cuidar.

entrei na casa e o deixei com o fezco, ele realmente amava aquele gato.

voltei pra casa e entrei no carro fa minha tia, que já estava me esperando
ela sabia que uma hora ou outra, ela teria que cortar o seu cabelo, então era melhor ser mais rápido né?

eu fiquei um pouco desconfortável no carro, por que foi minha tia que me encorajou a ter meus cabelos longos, e vê ela sem nenhum, podia a machucar.

ela amava o cabelo, é a maquiagem dela de todos os dias, eu sei que ela tava olhando pra mim e pensando: "espero que você não passe por isso"

eu pensei em cortar o meu cabelo igual ao o dela, mas na hora me deu medo. Ela tava lá na cadeira de espera e eu apertava a sua mão pra ela saber que não tava só naquele momento de "fraqueza" dela. Sei que não entendo tantas coisas, mas sei que quando uma pessoa vai até o inferno por você, no mínimo ela precisa ouvir um "eu te amo" da sua boca.

chegou a vez dela, e  claro que ela pediu pra cabeleira colocar uma sacola no chão, ela queria guardar o cabelo,  acho que pra uma peruca. Minha tia chamou a camily pra ir, mas ela não quis, o que deixou minha tia muito mais triste.
a primeira mecha foi cortada, e Depois a segunda. Eu tava com o coração partido pela tia milly, eu não sabia que ia doer tanto a olhar naquela situação. ela chorou e eu segurei a sua mão o tempo todo. Depois que o seu cabelo foi cortado, tava na hora da máquina entar em ação, e doia pra cassete ver a zero ser passada em sua nuca.

depois fomos pra casa e ela me deixou na porta do ash pra eu pegar o miojo indo embora.
entrei na casa enxugando algumas lágrimas e depois entrei na casa. peguei o miojo e fui pra casa tentar descansar.

𝕞𝕚𝕟𝕖-𝔸𝕤𝕙𝕥𝕣𝕒𝕪Where stories live. Discover now