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emma:

eu acordei sem o ashtray do meu lado, provavelmente teve que resolver uma nova negociação que tava bem ansioso pra acontecer.

eu me arrumei um pouco e fui pra escola de bicicleta.

roupa:

cheguei na escola e tranquei a bicicleta, entrei pelo portão e fui  passando pelos corredores até a minha sala

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cheguei na escola e tranquei a bicicleta, entrei pelo portão e fui  passando pelos corredores até a minha sala.

vi a mia guardando o lugar para mim na cadeira do seu lado e me sentei a abraçando com um sorriso em seguida.

- oi. - falei alegre me separando do abraço.

- quando você foi embora eu conheci um cara, o nome dele é mathias - ela falou animada balançando a cabeça

- como ele era? - perguntei

- muito gato e engraçado, ele me disse que era novo por aqui e que veio pelo trabalho. - ela parecia brilhar

- ficou com ele? - perguntei

- não - ficou desanimada. - mas ele pediu meu número e a gente tá conversando.

- tem foto? - perguntei

- tem. - ela pegou o celular e me mostrou.

- ele é bonito. - comentei e ela assentiu

- acabou de me chamar pra sair.
- eu a dei um empurrãozinho e ela sorriu.

- pra onde? - perguntei

- sei lá, ele ainda ta vendo.

(...)

acabou as aulas e eu fui pra clínica ver minha mãe e observar o seu último estágio do tratamento.

- como a senhora tá mãe? - eu e ela estavamos em seu quarto conversando.

- eu? estou ótima. - sorriu e eu vi que era de verdade. - encontrei o meu eu novamente querida. - fez carinho na lateral do meu rosto enquanto arrumava sua nécessaire.

- quem bom mãe, isso é incrível. - eu estava muito feliz porque ia conhecer a verdadeira Helena Cooper.

ela respirou fundo e se sentou do meu lado olhando pra mim profundamente.

- eu achei que não tinha esperanças pra mim depois de tantas decepções emma, perder alguém que ama dessa forma faz tudo mudar entende?
- eu assenti dando espaço pra mais falas suas. - me atolei em um tipo de punição que eu mesma pus para mim pelo fato de não ter conseguido ser da forma que eu queria que tivesse cido. Perdi eu mesma tentando me reencontrar de volta sem ele e, coloquei em jogo todos os meus relacionamentos com qualquer tipo de pessoa, até minha própria filha.
- ela baixou a cabeça como se esticesse arrependida.

-  e como conseguiu voltar a ser você mãe? - pergutei apertando sua mão de uma forma reconfortante

- eu percebi que na verdade eu não perdi nada, que naquele mesmo dia da tragédia outro amor veio pra mim, você. - fez um carinho na minha mão.
- entendi que aquela punição era um tipo de negação que só destruía a mim mesma, o amor da minha vida não ia querer me ver da forma wur eu tava vivendo.

𝕞𝕚𝕟𝕖-𝔸𝕤𝕙𝕥𝕣𝕒𝕪Onde histórias criam vida. Descubra agora