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emma:

passou 1 semana e as provas já tinham acabado e eu estava bem com o ashtray e no trabalho também.

eu tava no meu trabalho novo, e eu fiz até alguns amigos lá. eles eram bem legais.

eu estava quase saindo da loja quando vi uma mulher vindo pra dentro.

- senhora a loja acabou de fechar! - falei me virando e vendo que era a minha mãe.

- preciso conversar. - ela se sentou na cadeira e eu estava paralizada pegando a arma de baixo de alguns cadernos no balcão.

- fala logo e saí. - botei a arma nas minhas costas sem ela vê.

- você precisa se casar. - olhei pra ela com uma cara super confusa.

- QUE PORRA VOCÊ TÁ FALANDO?! - eu gritei de nervoso.

- você vai se casar com um amigo do seu padrasto. ele é rico e bem gigante nas mídias. mostrei uma foto sua e ele se apaixonou por você. eu preciso de você, estou pasando por necessidade em casa e ele vai me dar dinheiro por você.

- você tá praticamente falando que vai me vender porra! você é minha mãe! eu não vou me casar com caralho de cara rico nenhum!! VOCÊ NÃO MERECE NEM UM PINGO DA MINHA COMPAIXÃO. AGORA SAÍ DAQUI. - apontei pra porta da loja e ela veio pra cima de mim. - EU FALEI PRA VOCÊ SAIR DAQUI CARALHO! TA SURDA, OU EU VOU TER QUE DÁ UM TIRO NA SUA ORELHA PRA VOCÊ  ESCUTAR!!  - apontei a arma pra ela e engatilhei ela.

ela saiu da loja e eu fechei todas as portas esperando o ashtray.

eu não vou falar pra ele. ele vai ficar louco e é capaz de matar ela e o cara.

Enxuguei as poucas lágrimas que tinham em meu rosto e saí da loja vendo que ele estava lá.

- iae! - ele me deu um selinho. - como foi o trabalho? - ele perguntou olhando pra o volante.

- o de sempre. - dei um sorrisinho forçado e ela continuou dirigindo.

(...)

cheguei em casa e fui tomar um banho pra esvaziar a mente e pensar.

tomei o banho e me deitei na cama. com o ashtray do meu lado. o abraçei deitada e ele revirou os olhos.

- faz cafuné em mim? - olhei pra ele de baixo no seu peito.

- eu sou traficante porra, não faço cafuné! - ele resmungou

- em mim você vai fazer. - peguei a mão dele e cologuei no meu cabelo.

- há não! cê sabe que eu não faço essas porras. - mexi a sua mão entre os meu cabelos e eu ri de leve.

- por favor ash! eu tô precisando. - ri e ele revirou os olhos.

- se você falar que eu fiz isso pra suas amigas ou pra alguém eu te mato! - ele começou a fazer cafuné em mim e eu acabei dormindo.

ashtray:
 
ela acabou dormindo com o cafuné que fiz. beijei testa dela e saí do quarto deixando ela dormir e rindo com ela parecendo morta na cama.

(...)

emma:

estávamos no quarto e eu tava falando pro ashtray uma história minha quando era pequena bem engraçada.

o ashtray riu pela primeira vez.

Mas não foi uma risada como as outras ELE REALMENTE ESTAVA RINDO.

ele estava com um sorriso completamente aberto e eu afastei meu rosto pra vê-lo direito, olhei pra ele totalmente paralizada e encantada com o seu riso. ele fazia um som enquanto ria e que estranhamente era gostoso de ouvir.
concerteza foi um dos sons mais lindos que meus ouvidos já tiveram o privilégio de ouvir. Ele segurava a mão em seu peito tentando controlar a risada que estava quase saindo pelos seus olhos. 

𝕞𝕚𝕟𝕖-𝔸𝕤𝕙𝕥𝕣𝕒𝕪Onde as histórias ganham vida. Descobre agora