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emma:

nós estávamos comendo e a minha tia não tirava os olhos do ashtray.

- tem merda na minha cara? - ele perguntou pra ela com aquela cara de psicopata.

eu pisei bem forte no seu pé e ele fingiu que não sentiu.

- tia a gente tem que ir. - me levantei da mesa e ele ainda tava lá comendo.
- vamo ash. - ele me olhou com cara de tipo: " sério mesmo?"

- deixa ele terminar de comer Emma. - a camily disse.

- tá, então ele fica aqui sozinho. tchau tia tchau camily. - ele levantou com o prato na mão.

- posso levar? - ele apontou pro prato e minha tia assentiu.

- eu não acredito que você fez isso Ashtray! - bati nele já do lado de fora da casa.

- Ai! eu não gostei no jeito que ela me olhou! - falou passando a mão onde eu bati.

- foda-se o jeito que ela te olhou! - falei meia alterada.

- eu não vou deixar uma velha me tratar feito merda não caralho! - ele me olhou.

- ELA NÃO FEZ PORRA NENHUMA! - olhei pra ele.

- há tô nem aí! - ele foi andando na frente.

tomei banho peguei minhas roupas e fui dormir na sala.

- que porra você tá fazendo emma? - ele me perguntou vendo que eu já tava deitada no sofá.

- eu não vou dormir com você. - coloquei o cobertor.

- vai. para com isso! - ele tentou me puxar.

- me solta ashtray. vai dormir e para de encher meu saco vai. - ele soltou minha mão me deu dedo e foi dormir puto.

(...)

acordei atrasada pra escola porquê ele não me acordou.

me levantei rápido vendo a hora e ele estava na mesa comendo.

- porquê você não me acordou em? - olhei pra ele. ele me olhou de com aquela cara de puto e voltou a olhar pro prato.

- você não tá com raiva de mim caralho, fica com raiva então! - ele levantou da mesa com o prato e botou na pia indo em direção pro quarto.

- o problema ashtray é que quem tá errado é você porra! - entrei no quarto e ele se deitou na cama com o celular.

- eu não tô nem aí. - ele me olhou e eu saí do quarto.

(...)

me arrumei e escovei os dentes saindo do banheiro.

fui pra cozinha e comi. depois fiquei na sala estudando  e eu tava de folga.

- iae Emma. você vai lá pro mercadinho? - o Fezco me perguntou com o ashtray do lado dele.

- vou sim. - olhei pro rosto do ash e ele virou a cara pro outro lado.

-  bora. - eu levantei e fui até o carro.

(...)

eu tava no balcão do mercado o Fezco tava na outra sala e o ashtray foi entregar umas drogas ai.

entrou um homem velho mais bonito de termo no mercadinho e eu estava o julgando com o olhar enquanto ele pegava um energético.

- quanto é? - ele me olhou com cara de desejo e eu fiquei com nojo.

- 8,50. - falei seco e fiquei mexendo no celular.

- sua mãe falou de mim pra você? - eu o olhei congelada com o coração acelerado. e me sentido mal.
- você é mais linda pessoalmente do que no celular. - ele mostrou uma foto minha que minba mãe o mandou.

- o quê você tá fazendo aqui? - me levantei com o coração a mil.

- só vim pegar o que é meu! - ele balançou a garrafa de energético.

ele pagou o energético e o saiu.

começei a ficar sem ar e sentei no chão puxando o ar que ainda me restava.

uma lágrima escorreu em meu rosto e eu tava com meu coração a mil.

- QUE PORRA É ESSA EMMA! - o Ashtray me viu atrás do balcão e veio correndo balançando meus braços sem saber o que fazer. - RESPIRA EMMA! PORRA. - eu chorava porquê ele tava gritando me deuxando mais nervosa e sem ar.

- peraí maninho! - o Fezco saiu da outra sala com uma agulha e algo dentro. ele injetou a coisa na minha veia e eu fiquei calma e uma última lágrima caiu do meus olhos e eu apaguei nos braços do ashtray.

(...)

eu acordei e estava na cama do ashtray.

- emma. - ele chegou perto de mim meio alegre.

- que porra foi aquela que o Fezco colocou em mim? - o olhei levantando. - preciso daquilo.

- que porra aconteceu com você emma! e eu não vou te dar caralho nenhum. - ele me olhou puto.

- eu vou te explicar melhor depois. não tô preparada pra isso. - sentei na cama.

- olha Emma você nunca mais me dá um susto desse porra. - ele me abraçou mais soltou rápido.

- eu sei. mais.. ash tá acontecendo muita coisa e você não sabe. - olhei pra ele.

(...)

depois que eu  contei tudo ele estava com os olhos arregalados.

- eu.. não sei o quê fazer ash. - o olhei cansada.

- esse filha da puta não vai encostar em você. eu prometo. - ele me deu um selinho.

- o quê você vai fazer ash? - o olhei já sabendo.

- eu vou matar esse merda Emma. fica tranquila. - eu levantei.

- não ash! você vai se dar mal porra. - balancei a cabeça.

- não vou Emma. - ele levantou e segurou minha mão.

- ash não! eu não quero que você faça isso. - ele encostou sua testa na minha e me olhou fundo.

- emma, se eu ver esse filha da puta ele morre. ninguém vai tirar você de mim entendeu?

dei um beijo nele longo, eu precisava daquilo.

ele foi trabalhar e eu fiquei em casa com a Rue ela tava esperando o Fezco. ela tava drogada.

- Rue.. - a chamei.

- oi.. - ela falou meia sonolenta.

- o que você sente quando usa? - ela me olhou.

- sinto.. que a minha merda de vida parou pelo menos um segundo. e isso me traz paz. gosto da sensação de estar na beira da morte e voltar por um fio a vida, e de meu coração acelerar. as drogas tiram um peso das minhas costas 30 min e depois volta mesma sensação de não conseguir ser pra vida toda. elas me fazem esquecer quem eu sou e faz eu paralizar no tempo e descansar minha mente..
sabe Emma.. as drogas me fazem viver outra vida por um momento e isso é incrível. - ela deu um sorrisinho e eu sorri junto.

- hum.. - olhei pra ela e depois pra tv e ela fez o mesmo.

☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆☆

oioi pessoal

depois eu vou corrigir esse capítulo então me desculpem por qualquer erro. bjs até!!.

𝕞𝕚𝕟𝕖-𝔸𝕤𝕙𝕥𝕣𝕒𝕪Where stories live. Discover now