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Emma:

Eu acordei em casa, no meu quarto, na minha cama e sem ninguém do meu lado.

Eu tava com um pijama invés do vestido roxo e minha cara tava sem nenhuma maquiagem.

Meu celular tava descarregado e não tinha ninguém em casa. Então eu liguei a Tv e comecei a ver tudo que tava passando e também vi a hora, era: 13:30 da tarde.

Isso explicava porque minha mãe não estava em casa. Ela tem uma entrevista de emprego hoje a tarde.

Depois de almoçar eu liguei pro ashtray e perguntei sobre a noite anterior.

Ele disse que eu capotei no banco do carro e ele me trouxe pra casa.

Depois disso perguntei a ele se íamos nos ver hoje, e ele disse que não. Tava muito ocupado resolvendo contas e comprando nova mercadoria e não podia me ver.

"Então.. tá. Vou ficar em casa hoje."
Respondi meio triste e ouvi um beijinho na ligação

"Depois eu juro que passo aí"

"Não precisa vir"

"Ok.. depois a gente conversa, tenho que ir."
E ele desligou.

Essa sensação é horrível. Me sinto totalmente presa ao ashtray. Não consigo passar nem um dia sem falar com ele.

As vezes sinto que se não ouvir a voz dele por apenas um dia, sou capaz de morrer. E isso é tão ruim.
É, eu sei que isso parece tóxico mas eu não consigo mudar.

Vou deixar esse dia apenas pra mim hoje
(Assim eu espero).

Depois de 30 hora em casa eu já tinha arrumado várias coisas pra fazer.

Tipo: skin care. Eu fiz pipoca pra comer enquanto eu assistia um filme que eu tava querendo muito a muito tempo.

(...)

Já era de noite e eu precisava comer alguma coisa. Eu saí do meu quarto e fui direto pra cozinha fazer um sanduíche quando vi uma luz forte vindo da janela lá de fora.

A minha mãe já tava em casa, então não tinha como ser Uber nenhum. Me aproximei aos poucos da janela e não acreditei quando vi o coronel King em frente a minha casa se aproximando cada vez mais a porta.

QUE MERDA!

Na mesma hora eu olhei pro sofá onde minha mãe estava assistindo tv e surtei.
Que porra eu ia falar pra ela!?
Como que eu ia explicar isso agora?!

a campainha tocou e como de costume minha mãe foi atender.
Merda... Merda... Merda.. merda!

- Bruno?

- Helena.

Que porra tá acontecendo?

(...)

A noite chegou ao fim e finalmente as aulas voltaram.

Eu coloquei uma roupa que tinha escolhido a tarde e me maquiei um pouco antes de me sentar pra esperar o ashtray me buscar.

Roupa:

Roupa:

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𝕞𝕚𝕟𝕖-𝔸𝕤𝕙𝕥𝕣𝕒𝕪Where stories live. Discover now