𝕞𝕚𝕟𝕖-𝔸𝕤𝕙𝕥𝕣𝕒𝕪

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emma:

- isso não é nada legal emma. - ashtray falou com um tom de voz preocupado.
- olha sinceramente eu não quero que participe disso. - ele jogou a real.

- não começa ash. - eu não queria brigar. - você é a ultima pessoa que pode me julgar..

- caralho eu não tô te julgando emma! tô te alertando. - ashtray me olhou e aumento o tom de voz.
- cê sabe que eu não tenho opção que nem você porra. - ele falou e eu bufei

- caramba não vai dar nada de errado ashtray.. eu só vou pesquisar merda de carros pra vocês porra. - eu não tava vendo o problema

- você é nova nessa vida emma, não entende de nada. Você começa a pesquisar carros e depois acaba matando alguém, entendeu caralho?
- ele falou e eu não queria brigar.
- eu não tô acreditando que tô brigando com você pela sua própria segurança, você não liga pra si mesma..

- tá ash.. - falei o interrompendo - eu não vou aceitar isso. - terminei e ash respirou fundo aliviado

fiquei o encarando um pouco e me sentei na cama.

- foi mal eu não queria falar aquilo. - ele se aproximou e segurou meu queixo pra eu o olhar. Depois o ash
me deu um selinho em seguida de outro e mais outro.

- sai vai. - falei o empurrando e ele sorriu de canto. - qual a graça? - perguntei e ele se aproximou.

- eu quero te proteger. - ele me levantou e apertou meus ombros beijando meu pescoço e me dando um abraço.

- grande proteção falando que eu só faço merda. - rebati e ele me soltou lentamente segurando o canto do meu rosto e continuando o beijo.

- você não entendi. - ele parou de beijar e me olhou desviando pra minha boca. - eu não quero que você entre por muitas merdas - ele beijou minha bochecha perto da minha boca.

- de qualquer jeito conseguiu. - falei a verdade e ele se distanciou.

- tá melhor das dores né? - ele mudou de assunto indo na mesa pegar o celular

- tô ótima. - falei e ele se virou pra me olhar.

- quer outra massagem nas costas?
- eu sabia que ele tava se sentindo culpado por me falar que eu não me cuido.

- não precisa eu tô bem. - falei pra ele parar de se culpar ou sei lá o que ele tava sentindo.

- eu vou embora então. - ashtray chegou perto de mim e segurou minha cintura a alisando e meu dando um selinho.
- sua tia tava chorando tá? - ele me avisou se afastando e saindo.

eu desci as escadas e ela tava no sofá chorando. Eu olhei ela e na hora fiquei triste.

ela pode ser uma filha da puta comigo mas assim como eu, ela também sofreu.

- tia? - chamei e ela fingiu está assistindo.

- tô aqui na sala. - ela falou e eu cheguei perto.

- tá chorando por quê? - perguntei e ela chorou.

- o pai dos garotos.. - eu não tinha ouvido falar dele em toda minha vida.
- ele quer ver a camily e levar ela pra espanha - ela terminou.

- o que é que tem? - perguntei porque eu não vi nada de ruim naquilo.

- ele é perigoso emma.. disse que se não entregar ela vou ter que me esconder embaixo da terra pra não me encontrar. - eu não entendi nada.

- não vai dizer que ele é traficante.

- é muito pior..

- pior que um traficante? - como assim?

- ele é o matador de aluguel mais procurado da espanha. - ela falou e eu fiquei chocada.