𝐅𝐔𝐆𝐈𝐓𝐈𝐕𝐀 | Diana Evans sempre tivera contato com o karatê, graças ao pai e ao tio que foram grandes lutadores nos anos 80. Praticar o esporte era o seu hobby favorito quando criança, até acabar com o braço engessado em um pequeno incidente.
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AS COISAS NÃO TERMINARAM BEM NA NOITE DO BAILE. Carmen Diaz, mãe de Miguel, ficou furiosa quando o filho chegou em casa totalmente acabado. Com vários roxos pelo corpo, uma expressão dolorida no rosto e com os olhos chorosos.
O que a mulher odiou ainda mais foi o fato dele estar acompanhado pelo homem que se denominava seu sensei e era o culpado daquilo, Jhonny Lawrence.
Diana presenciou toda a discussão entre os adultos enquanto estava ao lado de Miguel no sofá, o mesmo apertava sua mão com força tendo medo do que sua mãe poderia fazer ou dizer.
No fim das contas, Carmen o proibiu de praticar karatê e ordenou Jhonny a ficar longe de seu filho e até de Diana, para a segurança da garota.
— Eu posso tentar convencer a mãe do Miguel a mudar de ideia, podemos dar um jeito, sensei. — a loira disse assim que os dois saíram da casa de Miguel.
— Não precisa fazer isso, Evans. Ela tá certa, é tudo minha culpa. — Jhonny falou cabisbaixo. — E também não precisa mais me chamar de sensei, provavelmente vamos fechar o dojo pela falta de alunos.
— Mas e eu? Ainda tem pessoas no colégio que podem se interessar pelo karatê, eu falo com elas e o dojo pode continuar aberto.
— Eu agradeço Diana, mas seu pai vai concordar comigo. Os adolescentes não são os mesmos dos anos 80 e talvez não valha a pena trazer o Cobra Kai de volta. — tocou o ombro da garota em forma de consolo. — Vem, eu te levo pra casa.
— Não. Cadê aquela história de nunca aceite a derrota? Cobra Kai nunca morre? — Diana bufou desacreditada. — Tá desistindo fácil demais pra quem diz ser um sensei.
— Não é tão simples. Tá indo aonde, Evans?
— Pra casa, eu não preciso de carona. — a loira saiu apressada do pequeno condomínio de Reseda, precisava esfriar a cabeça. A possibilidade de abandonar novamente o karatê fez seu coração apertar.
— Teimosa como o pai. — Jhonny murmurou para si mesmo entrando em sua casa. Não queria deixar a garota ir sozinha, mas sabia que ela não aceitaria ajuda.
[...]
O horário que Michael estipulou para a filha voltar para casa era meia-noite, como ainda eram 22:37 a loira resolveu partir sem rumo pela noite.
Miguel estava péssimo, talvez até tivesse quebrado algumas costelas e Diana se culpou por não estar lá para protegê-lo. Quantas vezes mais teria de ver as pessoas importantes para si se machucando?
Sua vontade era voltar para aquele baile e esfregar a cara de Kyler e sua gangue no chão daquela quadra até os mesmos sentirem literalmente na pele o estrago que faziam aos outros.
Só se deu conta de onde tinha ido quando chegara ao local. A pista de skate estava relativamente cheia para aquela hora da noite, e Evans sentiu-se incomodada por ser a única de fantasia.
