040. 𝑷𝒐𝒍𝒍𝒚

389 45 9
                                    

POR MAIS QUE QUISESSE esquecer todas as palavras cruéis ditas por Robby, Diana não conseguia

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

POR MAIS QUE QUISESSE esquecer todas as palavras cruéis ditas por Robby, Diana não conseguia. Todas as vezes que fechava os olhos ele vinha em sua mente, como um lembrete doloroso de tudo o que a garota havia perdido.

Robby fazia parte de sua vida. Era engraçado, carinhoso e sempre apoiou a loira. Diana odiava saber que tudo isso desceu pelo ralo graças as suas mentiras, as mentiras de Keene e as malditas manipulações de Kreese.

E torcendo para que os dois irmãos ainda estivessem dormindo, a mesma seguiu para a sala de estar, pegou a chave do carro de Michael, e decidiu esfriar a cabeça.

Por mais que não tivesse carteira, e que, não tocasse no carro desde a fatídica morte do pai, Diana sabia que precisava de um momento a sós para pôr os pensamentos em ordem e acalmar o coração — que jazia despedaçado.

— Vamos lá. — murmurou para si mesma assim que girou a chave na ignição. 

Mal tinha amanhecido e o Vale de San Fernando já estava movimentado. Motoristas impacientes seguiam para seus trabalhos tediosos, jovens andavam despreocupados pelas calçadas e os pássaros voavam loucamente pelo céu avermelhado.

Diana dirigia com atenção máxima, de forma tensa e preocupada, e percebeu que não conseguiria se acalmar dirigindo, precisaria de outra alternativa. E como se o universo estivesse lendo seus pensamentos, o carro de Michael fez um barulho esquisito antes de parar totalmente.

— Mas o que? — disse para si enquanto girava a chave repetidas vezes. — Funciona logo, merda.

Sem obter sucesso, a garota bateu no volante com certa brutalidade antes de sair do carro. Diana não havia pego seu celular, afinal, seria só uma voltinha, nada de mais. Sua única opção seria esperar alguma boa pessoa lhe ajudar com seu impasse.

— Diana?

Evans ouviu alguém lhe chamar após longos minutos esperando a boa vontade dos motoristas de All Valley.

— Que ótimo. — ironizou para si mesma quando percebeu de quem era a voz.

— Parece que você tem um problema. — Daniel Larusso sorriu educadamente.

— Eu consigo resolver sozinha. — Diana respondeu enquanto rumava para a frente do carro e abria o capô.

Daniel a seguiu, sabia que a garota tinha um gênio forte. No entanto, ele não poderia deixá-la ali a mercê de algum estranho, Daniel decidiu ajudá-la.

— Deixa eu te ajudar. — Larusso arregaçou as mangas e começou a analisar o automóvel. — Pode não parecer, mas eu entendo de carros.

Diana revirou os olhos discretamente.

— Isso não foi engraçado.

— O seu problema está no radiador, parece que a água não está circulando direiro. — Daniel disse de uma forma simples. — Você costuma dirigir esse carro com frequência?

 𝐑𝐔𝐍𝐀𝐖𝐀𝐘    ̶  ̶  cobra kaiOnde histórias criam vida. Descubra agora