008. 𝑳𝒊𝒗𝒆 𝑨𝒏𝒅 𝑳𝒆𝒕 𝑫𝒊𝒆

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DESDE QUE VOLTOU A TREINAR, Diana passou a ter uma rotina diferente

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DESDE QUE VOLTOU A TREINAR, Diana passou a ter uma rotina diferente. A garota acordava mais cedo para fazer uma sequência de flexões e correr pelo quarteirão. 

Diminuiu o consumo de besteiras pelo seu corpo e aumentou a quantidade de água ingerida. Estava realmente levando o karatê a sério e seu pai não poderia estar mais orgulhoso.

Na tarde de quarta-feira os dois alunos e os dois senseis estavam concentrados no treinamento.

— Prontos? — Michael perguntou aos jovens.

— Sim sensei. — disseram em uníssono e o homem ligou uma máquina de bolas.

— As bolas são os seus inimigos, desviem delas se não quiserem ser atingidos. — Michael gritou e Diana e Miguel assentiram.

A garota levou uma bolada na perna, no estômago, na outra perta, no braço e em outros infinitos lugares. A situação dolorida foi amenizada quando a loira percebeu que Miguel estava passando pelo mesmo problema.

— Vocês não estão se concentrando. — Michael desligou a máquina. — Se fizerem isso quando estiverem em uma luta vão perder de lavada.

— Como vamos impedir de sermos atingidos se nem sabemos onde vamos ser atingidos? — Miguel perguntou com uma careta de dor.

— É essa a questão, Diaz. — a garota franziu o cenho após a fala do pai. — Precisam sentir o ataque.

— Estamos sentindo, literalmente. — Diana olhou para o braço avermelhado.

— O que eu quis dizer é que precisam sentir o inimigo vindo, se aproximando sorrateiramente e se aproveitando da sua fraqueza. Precisam impedi-lo. — a garota Evans olhou para Miguel e este pareceu ler os seus pensamentos. Uniriam suas forças para lutar contra as bolas de tênis.

— Pode ligar a máquina, pai. — Diana ergueu os punhos e estreitou os olhos.

— Pra você é sensei. — Michael disse divertido em seguida ligou a máquina.

Após algumas outras boladas, os jovens conseguiram se defender das que vieram depois e depois. Estavam ficando mestres naquele exercício ao ponto de se defenderem com o punho cerrado.

— Muito bem. — Michael sorriu orgulhoso. — Cinco minutos de descanso. Continuamos depois.

— Não sinto minhas pernas. — Miguel reclamou se deitando no tatame.

— Bem vindo ao clube. — Diana imitou o amigo.

— Você nem me contou se seu pai ficou muito bravo com o lance dos trabalhos? — o assunto inusitado fez a garota se sentar novamente no tatame.

— No começo sim, mas depois ele entendeu o motivo.

— E eu posso saber qual é esse motivo misterioso? — Miguel perguntou com uma voz engraçada.

 𝐑𝐔𝐍𝐀𝐖𝐀𝐘    ̶  ̶  cobra kaiWhere stories live. Discover now