𝐅𝐔𝐆𝐈𝐓𝐈𝐕𝐀 | Diana Evans sempre tivera contato com o karatê, graças ao pai e ao tio que foram grandes lutadores nos anos 80. Praticar o esporte era o seu hobby favorito quando criança, até acabar com o braço engessado em um pequeno incidente.
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CARMEN DIAZ REALMENTE HAVIA CONVIDADO OS EVANS PARA JANTAR EM SUA CASA. Apesar da sólida amizade com Miguel, Diana não queria comparecer a residência do amigo, por motivos de, não estar falando com o progenitor.
Greg estava se sentindo da mesma forma, enquanto David ainda estava irritado com a loira por ter sido chamado de bastardo no dia em que treinaram com cimento.
Por esses motivos Michael traçou um plano para convencer os filhos.
— Sala de estar. — disse rigoroso ao abrir a porta do quarto da filha que soltou um riso nasalado. — Agora.
— Pra quê? Vai contar que tem outro filho perdido por aí? — debochou.
— Desce se não quiser ser expulsa do dojo. Eu ainda sou um dos senseis de lá. — ao ver a expressão irritada da moça Michael sabia que havia conseguido convencê-la, em seguida gritou do corredor. — Sala de estar agora, Greg! Ou eu tomo o seu videogame e mando o Sirius embora.
— Que saco! Eu não posso ter um minuto feliz nessa casa. — Greg rebateu também irritado e Diana se perguntou se seu comportamento estava refletindo no do mais novo negativamente.
David estava em uma ponta do sofá, Diana estava em outra, e Gregory sem alternativas ficou no meio do furacão tendo Sirius em seu colo. Michael por sua vez, estava em pé, de braços cruzados, olhar firme e expressões carrancudas, assim como um ditador.
— Quando chegarmos na casa da Carmen eu não quero ver essas carrancas, nem ouvir nenhuma resposta malcriada e muito menos ter que apartar alguma briga. Entenderam?
— E quem disse que eu vou nesse jantarzinho? — David revirou os olhos.
— Assim como eu disse pra sua irmã, você vai ir se não quiser ser expulso do dojo. — a loira se contorceu no sofá ao ouvir tais palavras.
— Isso é injusto. — Diana fez careta.
— Injusto é ter que morar com você. — falou David no mesmo tom sarcástico de sempre.
— A porta é a serventia da casa. — a moça sorriu maldosa e então percebeu o desconforto de Gregory. — O que foi?
— Eu não quero que o Sirius seja jogado na rua de novo. — Gregory respondeu com o olhar fixo no cachorro. — Eu vou com você, pai.
— Ainda não acredito que chantageou ele com isso. — Diana falou indignada.
— Eu sou o pai aqui, eu faço as regras. — Michael tentou sustentar a pose de pai autoritário, mas esse papel não fazia parte de sua personalidade. — Tudo o que quero é uma noite normal com vocês, podem me dar isso?
Os três se entre olharam e decidiram enfim comparecer ao tal jantar. Diana estava se sentindo mal por ter deixado a chegada de David abalar sua relação com Gregory. E este não queria ver seu cachorro na rua.
