𝐅𝐔𝐆𝐈𝐓𝐈𝐕𝐀 | Diana Evans sempre tivera contato com o karatê, graças ao pai e ao tio que foram grandes lutadores nos anos 80. Praticar o esporte era o seu hobby favorito quando criança, até acabar com o braço engessado em um pequeno incidente.
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AS AGULHAS E A ARDÊNCIA no ombro direito de Diana fizeram com que a mesma repensasse sua decisão diversas vezes. Contudo, Evans já havia se decidido. Faria uma tatuagem.
Uma forma pura e singela de representar todo o seu amor e devoção pela mãe, Amélia, pelo pai, Michael e pelo tio, Thomas. Cravada de forma nítida e delicada em sua pele, ambos os parentes descritos por uma pequena estrela.
Ao todo, o ombro de Diana, agora, continha três estrelas negras, e a garota estava obstinada a honra-las. Custando o que custasse.
— Ficou incrível, Rico, eu adorei. — a loira sorriu assim que viu o resultado.
Sorriso que se desfez logo após ver quem adentrava a sala do tatuador.
— Tatuagem legal, o que significa? — Falcão perguntou pouco interessado, estava mais concentrado em fitar os peitos da ex namorada.
— Não interessa. — Diana respondeu enquanto se virava de costas para vestir sua regata novamente.
— Deixa eu adivinhar. Três estrelas? Já sei, foi o número de vezes que você nos traiu. — quando Evans se virou Falcão estava a sua frente.
Perto demais. Diana sentiu como se ele fosse a própria radioatividade. A garota sentiu medo, porque ele estava com uma expressão nunca vista antes.
Soberba, ódio, ressentimento, luxúria. Evans não soube distinguir.
— Acredite no que quiser, tá legal, eu não ligo. — a mesma passou pelo de moicano, mas parou assim que ouviu o que ele perguntou.
— Você ao menos gostou de mim algum dia? — as palavras de Falcão soaram mais como um sussurro amargo.
Diana se virou um pouco confusa, pois o acordo de tapa-buracos que haviam feito muito tempo atrás era claro. Ambos ficariam juntos para esquecerem seus antigos amores, Robby e Moon.
Entretanto, dizer que não sentia nada por Falcão, ou Eli, era mentira. E mentir estava se tornando um verdadeiro fardo na vida de Evans.
— Mas é claro que sim. — Diana se permitiu baixar a guarda por meros segundos. — E você?
A pergunta da garota também saiu como um sussurro.
— Eu te amei. — o baque das palavras de Falcão foi absurdo.
Ela havia amado ela durante o tempo que ficaram juntos. Por quê Diana não o amou da mesma forma?
— Eli... — Evans não soube o que falar, por sorte, foi interrompida pelo rapaz.
— Mas você ama ele, não é? — não era preciso mencionar o nome de Robby para saber que ele se tornara o assunto.
Revelar que amava Keene na frente de Falcão seria doloroso demais para ele, e Diana quis poupá-lo dessa dor. E também, quis continuar com o seu teatro de fingir odiar o filho de Jhonny.