15. A Sinceridade No Seu Olhar

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North End, Boston, Massachusetts21 de dezembro, 23h

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North End, Boston, Massachusetts
21 de dezembro, 23h

S C A R L E T T

Eu estava animada. Extremamente animada. Sabia que o que me movia naquele momento era a competitividade para vencer Evans, mas gostava de como o jogo estava correndo. Eu não era excelente no beer pong, mas ele estava tão empenhado em me vencer que estava perdendo, e isso era hilário.

Assim que acertei a bolinha no último copo, ouvi o coro de gritos dos amigos de Evans ao nosso redor. Como um péssimo perdedor, Evans bebeu a cerveja do copo, amassando o mesmo e me encarando como se quisesse me matar. Sorri cínica para o homem, piscando e lhe mandando um beijo, vendo-o rolar os olhos.

— Aceita que ela é melhor, Chris. — Brie diz, e ele bagunça o cabelo da loira.

— “Chris” e “aceitar perder” normalmente não ficam numa mesma frase. — Mark caçoa.

— Competitividade não te leva a nada, Chris. — Brinco, sorrindo mais para ele, vendo-o morder o lábio antes de responder.

— Disse ela, a competitiva. Pensa que me engana, é?! — Ele questiona, e eu maneio a cabeça em negação.

— Nah, mas é bom que saiba que você não é páreo para mim, amor. — Provoco mais, erguendo uma sobrancelha.

— Se acha demais.

— Um pouco. — Digo, finalizando a vodca no meu copo. — Onde fica o banheiro? — Questiono, após o assunto cessar e seus amigos começarem a conversar sobre outra coisa.

— Me segue.

Faço o que ele pede, me levantando e caminhando pelo corredor, ouvindo os cochichos dos amigos ficando cada vez mais baixos e desviando das pessoas. Chegamos a uma porta branca, a qual Chris bateu à porta e pudemos ouvir um grito abafado de “ocupado”, vindo de dentro.

Ele, então, me guiou pela escada lateral, subindo para o primeiro andar. O vi abrir uma portinhola e fechar assim que eu passei. O som de patas e unhas no piso de madeira me fez entender logo o motivo daquela portinha estar ali. E daquele andar estar vazio.

— Dodger, vem cá. — Chris chamou e ele foi, abanando o rabo peludo amigavelmente. — Estende a mão para ele.

Eu o fiz, e o cachorro me cheirou, e em segundos pulou no meu colo. Ele era fofo e extremamente dócil, amigável. Um amor. Brinquei com ele por alguns segundos até Chris tocar minha cintura, voltando a me guiar para o banheiro do corredor, e permanecer na porta, brincando com o cachorro.

No banheiro, molhei as mãos e as passei pela nuca, aliviando o calor que invadia meu corpo. Ajustei o vestido, observando bem meu corpo no espelho. Tirei as pequenas manchas de maquiagem do rosto e sequei as mãos. Saí do banheiro, vendo Chris sair de um cômodo e fechar a porta antes que o cachorro saísse.

𝐔𝐍𝐂𝐎𝐕𝐄𝐑 ꩜ ᴇᴠᴀɴꜱꜱᴏɴ (✓)Where stories live. Discover now