60. Redenção e Prazer

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Nassau, Bahamas, Caribe
17 de fevereiro, 11h

S C A R L E T T

Não havia entendido muito bem o seu pedido para que não me arrependesse. Eu sabia que não iria. Mas tudo fez sentido de imediato apenas quando senti seu toque na minha cintura. Por apenas sentir o calor do seu corpo contra o meu, pude compreender perfeitamente o que ele quis dizer.

Chris e eu não tínhamos nenhum contato íntimo há bastante tempo, comparado ao que era no real início do relacionamento, quase todos os dias. Nós ficávamos apenas em provocações e olhares, temendo o que poderia acontecer caso nós dois cedêssemos, por conta das minhas restrições médicas e ferimento, mas eu não me importava mais. Eu precisava dele, e ele de mim. Eu queria ele mais que tudo, e não podia me segurar mais, não podia esperar mais.

As mãos de Chris faziam uma trilha de calor por mim, queimando a cada toque, por onde quer que passasse, só me acendiam mais e mais. Grunhi contra os lábios dele assim que ele tomou os meus, sem sequer esperar por pedir passagem, já cruzando nossas línguas num delicioso balanço de desejo trocado. Os dois estavam igualmente necessitados.

Senti meu corpo ser erguido e as mãos de Chris apertaram as minhas coxas enquanto ele me guiava pelo banheiro, até que me sentou sobre a pia de mármore. O frio dali contrastou com o calor do meu corpo e me fez arquear as costas e lhe dar um curto ofego, e eu tive como resposta um aperto no meu quadril e seus dentes mordendo meu lábio inferior.

— Esse som.. Você lembra como mexe comigo. — O ouço dizer, ainda com os lábios próximos dos meus e os olhos azuis me encarando.

— Não foi proposital, Chris. — O respondo, ofegante, mantendo minhas mãos no seu peitoral, sobre as suas tatuagens.

— Eu sei que não. Não sei se isso torna melhor ou pior.

Não tenho tempo de responder quando ouço sua réplica. O beijo seguinte me cala, e o fervor que suas mãos puxam meu corpo fazem sumir quaisquer pensamentos que eu tivesse em mente. Ele, e apenas ele, me deixava totalmente incapaz de raciocinar.

Sinto quando desce suas mãos para as minhas coxas e as separa mais, me deixando mais aberta para si. Chris põe seu corpo entre o meu e puxa o fio da parte inferior do meu biquíni, minha última peça de roupa. Com facilidade, o loiro se desfaz dela, deixando no canto junto com as outras roupas, e logo volta as mãos quentes para mim.

Os toques sobem do meu quadril para a minha cintura, me puxando para mais perto de si, enquanto cessa o beijo lentamente. Meu corpo responde com arrepios quando eu o sinto descer uma trilha de beijos até o meu pescoço, e apoia as duas mãos nas minhas costas quando curva mais meu corpo, descendo até os meus seios.

— Sempre tão boa. Tão gostosa… Cada pedacinho seu…

Ouço sua voz naquele tom baixo e suave, que me faz ofegar e sorrir. Não consigo responder, não tenho forças ou fôlego para isso. Meu corpo respondia aos seus estímulos e só a isso. Era mais que delicioso me entregar outra vez, ser dele outra vez.

— Chris.. — ofego, quando sinto seus toques descerem pela minha lombar e a sucção no meu seio outra vez, marcando a pele ali.

— O quê, amor? Você quer algo? — Ele pergunta, erguendo o corpo outra vez, ficando cara a cara comigo.

— Sim.. Sim, eu quero.

— Fala pra mim. O que você quer? — Sinto seu toque no meu queixo, me fazendo encarar seus olhos, e a destra continua uma leve massagem pelo meu quadril, como se realmente me aguardasse dizer.

𝐔𝐍𝐂𝐎𝐕𝐄𝐑 ꩜ chris evans x scarlett johansson (✓)Where stories live. Discover now