06. Ilusão e o Corpo Esguio

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West End, Boston, Massachusetts 12 de dezembro, 08:50h

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West End, Boston, Massachusetts
12 de dezembro, 08:50h

S C A R L E T T

Saímos da sala da tal diretora já mandando os nomes das outras meninas para fazer a checagem de desaparecidos. Eram, ao todo, doze líderes de torcida. Quatro das doze eram as falecidas, e as outras oito estavam correndo o mesmo risco. Nossa atenção agora estava nelas, depois iria para o time de futebol. Minhas suspeitas de vingança só ficavam mais e mais fortes.

— Para onde vamos agora? — Evans questiona, parando em frente ao próprio carro.

— Rua Willbour, número 121. Onde aconteceu o primeiro assassinato.

— O que quer ver lá? A casa já foi limpa.

— Vizinhança. A 37 não conseguiu interrogar ninguém antes de tentar passar o caso para nós, então talvez alguém tenha alguma informação lá. — Digo, e ele assente.

— Belas pernas, Johansson. — Evans diz, após me avaliar de cima a baixo.

— Fala isso de novo e eu corto a sua língua.

— Desculpa, pimentinha. — Provoca, me dando um sorriso levemente pretensioso. — Por que nunca trabalha de saia?

— É ruim. Calça é mais confortável. — Respondo desinteressada, concentrada nas mensagens.

— Saia combina com você.

— Virou estilista agora, Evans?! Anda, dirige até o endereço que eu disse, tem trabalho a fazer.

Troco mais mensagens com Betty, esperando-a receber todos os nomes para a checagem, e viro de costas, indo para o meu carro.

— Para de olhar para a minha bunda e entra no seu carro logo. — Digo, alto o suficiente para que ele escute.

— Como sabe que eu estava olhando?

— Porque você é um homem.

Entrei no carro, vendo Evans com feição de choque ao lado do dele. Sorri com sua idiotice e dei partida. Vinte minutos dirigindo e chegamos à casa do primeiro crime. Era padrão, parecida com a outra. Casa simples do subúrbio estadunidense.

Paramos juntos na frente do local, que ainda tinha as faixas da polícia a cercando. Peguei o caderno de provas e anotações, levando comigo. A primeira casa foi a do lado esquerdo. Nós batemos na porta, e assim que fomos atendidos, nos identificamos. A vizinha aceitou responder as perguntas e nós entramos, nos sentando no sofá da sala de estar.

— A senhora lembra de ter ouvido algo na noite do crime? — Pergunto.

— Não. Foi um completo silêncio mesmo.

— E lembra quem morava nessa casa? — Evans pergunta.

— Não morava ninguém. Estava com a placa de venda da imobiliária até a polícia chegar.

𝐔𝐍𝐂𝐎𝐕𝐄𝐑 ꩜ chris evans x scarlett johansson (✓)Onde as histórias ganham vida. Descobre agora