❝ ᴡᴇ ᴀʀᴇ ᴀ ꜱᴇᴄʀᴇᴛ, ᴄᴀɴ'ᴛ ʙᴇ ᴇxᴘᴏꜱᴇᴅ ❞
↬ Ter o título de melhor juíza e detetive do estado parecia ser mesmo um sonho, mas as circunstâncias que levaram a tão falada 𝐒𝐂𝐀𝐑𝐋𝐄𝐓𝐓 𝐉𝐎𝐇𝐀𝐍𝐒𝐒𝐎𝐍 a esse posto não eram exatamente tão boas assim...
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Roslindale, Boston, Massachusetts 25 de dezembro, 18h
S C A R L E T T
Chris estava certo. As crianças quiseram brincar por muito tempo. Por todo o fim da manhã e início da tarde nós os entretemos. Corremos pelo gramado repleto de neve, brincamos com os brinquedos dispersos, jogamos gravetos e bolas para Dodger brincar, e só paramos quando deu fome.
O almoço não estava pronto, e acabaria virando jantar, então liberamos as crianças para comer besteira antes, mas de forma regulada para eles não perderem a fome depois. Talvez aquela tenha sido a melhor tarde para eles. Cookies e salgadinhos antes do almoço? Aquilo desfiava todas as regras já existentes dos pais, mas foi bom.
Após isso, os tios, tias, primos e outras crianças da família Evans-Capuano já estavam chegando, e isso nos fez dispersar e acabar com as brincadeiras por um momento. Chris me apresentou como chefe e amiga para a outra parte da família, e nós dois ignoramos muito bem os olhares de quem queria perguntar ou insinuar que éramos algo mais, não dando corda para isso.
E então subimos para nos arrumar. Aproveitei que já estava suada e tomei um bom banho, lavando cabelo e corpo muito bem, ignorando o frio pela água quente. Me sequei bem, e ainda no banheiro, aproveitando o cabelo molhado, passei o creme específico e o protetor térmico, e me enrolei na toalha, vendo Chris sentado na cama ao sair do quarto.
— Pode ir. — Digo, pegando a minha bolsa e pondo-a sobre a cama.
Vejo o olhar do loiro cair sobre mim, mas não o culpo. Eu estava enrolada em uma toalha que não era tão grande assim para o meu corpo — mesmo que não deixasse nada a mostra —, e gostava de atrair sua atenção. Apenas a sua.
Imersa em pensamentos, peguei a roupa que havia separado e pus sobre a cama, vestindo a lingerie que a acompanhava. Deixei o conjunto de lado e optei por um vestido. Era em seda, vermelho e um tanto chamativo. As alças eram finas, e ele era bem decotado, e realçava meus seios. Do busto a cintura era texturizado como corset, e colado até a metade das coxas, um pouco longo, comportado. (Att. Mídia)
Usei o secador para terminar de modelar o cabelo com a escova, e comecei a me maquiar, vendo Chris sair do banheiro pelo espelho do móvel. Ele vestia uma caçla escura, tênis básico e uma blusa simples, de manga longa e em azul claro, quase branco. O colar realçava sobre o tecido. E o cabelo molhado, desgrenhado, era o charme.
— Quer uma foto? — Ele pergunta, e eu volto minha atenção para a minha maquiagem após ter sido pega no flagra.
— Vai ver se eu tô na esquina, Chris.
Seu sorriso vagabundo me tira dos eixos por segundos e eu o vejo se aproximar, prestando atenção no que eu estou fazendo. Continuo a maquiagem, deixando tudo em tom leve, e ao final, passei um fixador spray. Com perfume, joias e saltos, eu estava finalmente pronta, e o homem me esperava, sentado na cama, mexendo no celular.
