É, amado Universo...
Você não perdoa suas vítimas. Não. Quando Brittany S. Pierce achou que seu dia não podia piorar... Bom, ela errou em cheio, não é mesmo? Quer dizer, vamos lá, a líder de torcida tentava evitar Santana e seus olhos castanhos pela escola, coisa que, hipoteticamente, deveria ser uma tarefa fácil, já que, só possuíam aula de espanhol e educação-física em comum e, raramente, viam-se pelos corredores. É. Porém, agora, isso parecia mais frequente do que nunca. Quanta peculiaridade.
Quando ela chegou ao colégio deu de cara com a outra e tudo.
Nas trocas de aula, trocaram rápidos olhares, cada uma de seu armário, distantes. E o mundo aparentava menor. Rosefield era menor. A questão é que, o que a loira conseguiu no meio de tudo isso foi: parar numa sala acústica com a latina, e estavam presas, nas companhias uma da outra, sozinhas, junto a cadeiras, instrumentos musicais e prateleiras. Por culpa de Santana, nitidamente, ou qualquer-que-fosse-o-ser-humano-maldito que trancou a porta do local, enfim.
Isso... Era meio claustrofóbico.
A Pierce ainda estava tentando raciocinar o que a Lopez acabara de falar "Quer me revistar, caramba?! Fica a vontade, dona das verdades!", ora, que garota mais ousada, o que estava dizendo? Ninguém merecia tal audácia, o cérebro da estudante mais alta foi parar na lua, e logo, voltou.
— Tá esperando o que, hein Brittany?! Acorda!
A loira respirou fundo, e piscou.
— Não, Santana... – Olhos azuis desviaram-se violentamente de castanhos, e a atleta deu um passo para trás. – Que besteira, eu não vou fazer isso, né.
Santana deu um pequeno sorriso, quando fitou a expressão embaraçada de Brittany, era tão fofo.
— É... Eu sei disso, coração. – A morena caminhou até a garota, novamente. – E aí? Já parou de graça ou não?
Brittany retornou a encará-la.
— Eu preciso sair Santana, abre a porta, por favor... Você sabe que eu não posso mais faltar na aula do senhor Schue...
— Eu estou falando sério, eu não tranquei a gente aqui... Por mais que eu queira falar com você.
A loira ficou pensativa, lembrou-se então de Santana dizendo que sabia arrombar fechaduras. Bingo! Essa era à saída das garotas. Mesmo que, Brittany não simpatizasse muito com a ideia.
— Mas, você pode arrombar a fechadura, né? Como disse que fez lá com a torre do farol... Então faça aqui. Ok?
— O que? – A líder começou a gargalhar. – Ora, ora, ora, você compactua com isso agora, Pierce? Quem diria...
Sobrancelhas loiras arquearam-se, espantadas.
— Não! Não compactuo com nada. Só que, tudo está nos levando a isso, sabe...
— Você quer embarcar no mundo criminoso Piercezinha, admita! Está tudo bem, sei que é tentador.
— Para! Eu só quero que abra a porta pra gente sair.
— Sei...
— Vamos, San! A hora da aula tá passando! Por favor.
Santana começou a rir.
— Olha, não funciona assim como mágica, garota. Eu sei que não se lembra, mas... – Ela começou a olhar para a sala ao entorno e andar. – Eu preciso de um clips, me ajuda a procurar.
— Clips? Ok.
Santana começou a mexer nas prateleiras da sala, abrindo gaveta por gaveta e portinha por portinha, e Brittany foi verificar se a porta do outro lado do cômodo estava trancada também, já que se irritou antes mesmo de checar tal coisa. Girou a maçaneta.
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Destino ou não - Brittana
Roman d'amourBrittany e Santana são duas adolescentes completamente diferentes, que se conhecem por um acaso em um farol abandonado. A verdade é que nenhuma delas queria estar naquela cidadezinha, Rosefield, mas é a partir de lá que um vínculo é criado entre as...