28. Os porquês, em tese (p.2)

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— Ah, então quer dizer que o tema da semana dessa vez é "os males do tenebroso álcool", Berry? Interessante.

Santana destrancou o armário, com Rachel ao lado, jogou o material dentro do espaço e passou a ajeitar as coisas presentes no mesmo.

— Sim!

— Hum, vejamos... Existe: ressaca e amnésia alcoólica. De resto, eu não vejo problema algum.

— Como se esses que você citou já não fossem problemas de mais, né.

— Porém, eu estou viva não estou? Então a gente releva isso. Esse tema é meio porcaria, no fim...

— Não é não! Bom, mas o que você tá pensando em cantar, Santana?

— Eu? – A morena trancou o armário rindo e enxergou a baixinha ao lado de si. – Ué GnoBerry, eu não sou cantora querida... Falando nisso, você já perguntou o que a Mercedes vai cantar? Ela deve ter uma música maravilhosa na ponta da língua.

Rachel franziu as sobrancelhas incomoda com a provocação da líder de torcida.

— Santana, primeiro...

Rachel começou a falar. Blá-blá-blá, sonho, Broadway, estrela. A Cheerio ignorou completamente a parceira de química, quando enxergou Brittany junto a Fabray nos armários ao fim do corredor.

— Até mais anã, nos vemos no clubinho arco-íris.

— Espera aí! Você escutou o que eu falei?

— Não, eu sei que não é importante. Tchau! – Santana deixou-a para trás, e chegou até as loiras que eram mira dos olhos castanhos. – Olá, Barbies!

— Olá, Lopez! Tava demorando pra você aparecer, né? Mas, como pragas sempre surgem, eu não duvidei e mantive as esperanças.

Own, que amor, Fabray.

— Oi Santana. – A loira mais alta cumprimentou claramente desviando os olhos azuis para longe. – Tudo bem?

— Eu quero falar com você, coração... – Santana disse, ignorando a pergunta e apossando-se de uma mão da garota. – A sós.

— Ah, não, eu não acho que...

— É sobre aquele assunto de ontem, Brittany.

— Olha Satã, acho que a Britt nitidamente não está querendo ir, deixa ela em paz.

— Você vai me contar... – Olhos azuis encontraram castanhos, e as garotas permaneceram com as mãos unidas. – A verdade, Sant?

— Sim, pela nossa grande amizade.

— Do que é que vocês estão falando? – Quinn indagou confusa. – Gente?

— Não te interessa, capitã-curiosa. – Santana sorriu de forma provocativa, e voltou a fitar olhos azuis. – Vamos?

— Ok. Até depois, Quinnie!

Pois é. Fabray assistiu as líderes de torcida, afastarem-se, e ficou indignada com o fato de que mesmo que Santana tivesse supostamente magoado/irritado/ou algo assim Brittany, a mesma, aparentemente, sempre a trocava-a pela latina por qualquer motivo. Como isso era possível? O mundo é estranho, não dava para entender. Quer dizer, até dava, porém Lucy estava negando ver os sinais evidentes exalados pela amiga que, no fim, ela já aparentava entender.

(...)

— Nós podemos entrar na estufa sem ser do clube de jardinagem, Santana?

— Não faço ideia, mas como eles deixaram aberto, o azar é todo deles.

Destino ou não - BrittanaWhere stories live. Discover now