Capítulo 43

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Ódio é um sentimento forte, e é isso que eu estou sentindo nesse exato momento, pois é pessoal, aquele filho de uma puta sumiu, DE NOVO

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Ódio é um sentimento forte, e é isso que eu estou sentindo nesse exato momento, pois é pessoal, aquele filho de uma puta sumiu, DE NOVO.

Em um momento ele estava comigo, no outro eu acordei sozinha na minha cama apenas com uma mensagem no meu celular dizendo que ele teve que resolver algumas coisas, mas logo ele voltaria pra mim.

Canalha.

Eu e as meninas estamos em extremo estresse. Pelo visto não foi só aquele branquelo azedo que sumiu, Baiano e BH também e alguma coisa me diz que tem o dedo aquele pedaço de carvão do Piaba, eu vou matar ele.

-Você acredita que ele me deixou uma mensagem apenas dizendo que volta logo e que amava eu e a Safira muito, aquele traste dos infernos- Lua andava de uma lado pro outro super puta.

-Eu tentei ligar pro BH milhares de vezes e ele não me atendeu nenhuma, ele acha que é quem?- Monica fala irritada com os bravos cruzados e as bochechas vermelhas.

-Mamãe, pla onde o papi foi?- A pequena Safira pergunta parando de brincar.

-Não faço ideia meu amor, mas eu espero que ele tenha uma ótima explicação pra me dar quando volta, se não eu vou matar o seu pai.- A pequena vira a cabeça para o lado fazendo um biquinho fofo.

-Ma nu pode mamãe, o papi nu pode deixar Safi soinha- ok eu amo essa garotinho, pelo menos Baiano fez alguma coisa de útil.

-Vem aqui princesa- pego ela no colo- sua mãe não vai fazer nada com seu pai ok, fica tranquila, mas o que você acha comermos um chocolate, hm?- mudo de assunto tirando a atenção da menina da conversa de adulto que sorrir com o seu jeitinho fofa.

Pego ela no colo e levo pra cozinha, tiro as coisas de fazer chocolate e deixo em cima da mesa.

-Eu vou ajudar dessa vez titia?- ela pergunta e eu concordo, ela sorrir dando pulinhos de alegria.

Começamos a fazer o brigadeiro, com ela no meu colo começo a mexer, terminamos e colocamos ele no prato.

-Será que dá pra a gente fazer um..- sou interrompida

-ALYA VEM AQUI, CORRE.- não entendo mas saio correndo com a pequena

-O que foi mulher, pra que gritar.

-Olha isso- Lua aponta pra televisão e eu observo o jornal.

-Ontem quinta-feira, quatro homens invadiram uma das bases do FBI, esses homens não identificados levaram os sete principais comandantes da base do FBI.- a repórter brasileira fala, atrás de uma enorme estrutura que parece está um caos- não conseguimos nenhuma informação sobre os homens que invadiram, a única coisa que temos são fotos deles todos sem mostrar o rosto apenas os olhos.

-Esses homens estavam muito bem armados, foi realmente uma guerra, estamos ainda tentando saber o que esses homens queriam aqui e o que querem com os sete comandos.

O jornal coloca a foto dos quatro homens e eu acho impossível não reconhecer eles, a estrutura corporal, e os olhos, com certeza são eles, puta merda.

-Puta merda- Monica fala e eu sento bestificada.

-América- elas me olham.- eles somem por duas semanas, não deixam ligação, mensagem, os qualquer caralho, agora aparecem na televisão, fizeram um caos na porra dos Estados Unidos, lá na casa do caixa prego, sequestraram sete homens, e agora essas porras estão sendo procurados, mas do que eles já eram.- falo e sinto meu olho esquerdo da um tic piscando várias vezes simultaneamente.

Ninguém fala nada, todas ficamos caladas, não tem o que pensar, eu nem sei o que pensar, porra.

-Porque eles não falaram nada com a gente?- Monica é a primeira a quebrar o silêncio.

-Porque tinha a possibilidade deles não voltarem vivos- jogo na lata, e vejo Luana se tremer um pouco. Safira já estava brincando com os seus brinquedos no mundinho dela.- eles não queriam nos preocupar.

-Ma-mas, se eles não voltassem, a gente nunca iria saber?- Monica fala.- iríamos pensar apenas que eles foram embora.- ela funga e eu suspiro me levantando.

-Essa era a intenção Mo, acharmos que eles foram embora, mas antes sofrer pelo abandono do que pela morte- suspiro.- não adianta fica assim por que não vamos ter respostas deles até eles voltarem. Vamos- elas me olham sem entender.- vamos tomar sorvete, tá um calor da porra aqui, eles não vão responder agora e não adianta ficar pensando nisso.

Elas concordam e se levantam, chamo Safira que pega sua vaquinha de pelúcia e vem na minha direção. Saímos de casa e descemos o morro indo pra uma sorveteria.

-Eu quelo de mulango quiquia- pego as bolinhas de sorvete e coloco no copo pra ela, coloco duas bolas com granulado e calda de morango, entrego a ela que se senta cuidadosamente do lado da mãe.

Resolvi que vou comer açaí, pego o potão, coloco leito condensado em baixo depois eu coloco o açaí de morango, vou até as jujubas e coloco algumas, coloco banana e leite condensado de novo. Peso e vou me sentar com as meninas.

-Filha não se suja- ela fala passando um guardanapo no rosto da pequena, dou uma leve risada e ela suspira.- Senho Jesus.

Terminamos de comer e fomos levar a pequena no parquinho.

-Blica com eu- ela fala olhando a gente.- pufavo

-Eu vou princesa, vem- pego a mão dela e me levanto indo brincar no parquinho. Vejo uma menininha linda dos cabelos enormes meio castanho claro, ela observava as crianças brincando, mas ela estava sozinha no canto.

-Querida, que tal chamarmos aquela menininha para brincar com a gente em?- Safira olha na direção dela e vira a cabeça pro lado. A menina olha na nossa direção e as duas ficam se olhando por um tempo, Safira solta a minha mão e vai até a menininha, vou logo atrás dela.

-Oi- Safira sorrir

-Oi- ela fala meio tímida. Uma fofa

-Qual teu nome?

-Liane e o seu?- Safira senta do lado dela

-O meu é Safira e o da minha quiquia é Alua

-Alya- corrijo e a menina sorrir.

-Você é linda- ela fala pra mim com os seus olhinhos brilhando e eu sorriso

-Você também.- sorri de volta e suas bochechas ficam vermelhas.- você está aqui sozinha, cadê seus pais?- me abaixo ficando no tamanho delas.

-Minha mamãe e meu papai não querem eu- seus olhinhos enchem de lágrimas- só tem eu e o Bleno, meu irmãozão, ele cuida de eu- ela sorrir.

-E onde está seu irmãozão?

-Ele foi plocula cumida

-LIA- viro pra trás e vejo um menino, deve ter no mínimo 17 anos

-Oi Bleno, eu fiz amiguinhas- ela vai correndo até o irmão e eu levanto pegando na mão da Safira me aproximando deles.

-Saflia e Alua- segura a risada- esse é meu ilimãozão Bleno.

-Hm, vamos.

-Achou cumida?- ela olha pro irmão que concorda e da um pedaço de pão para a minininha que sorrir alegre.- e o teu?

-Não tô com fome, pode comer- ele sorrir e ela concorda. Estreito os olhos.

Minha Bela Perdição- Livro 1 da Série: ErradosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora