Peter e Alya são pessoas diferentes, com fortes ideais.
Peter é dono do Alemão, seu morro é o seu amor, gosta de farra e beber. Comanda o morro com amor e não liga pra nada. Até que se ver gamado na morena dos cabelos enrolados.
Alya é uma estudante...
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Saio do banho enrolada na toalha e vou até o meu guarda roupa e pego uma calcinha, eu iria com um conjunto rosa, bem lindinho, mas não sei, resolvi trocar. Tiro a toalha e coloco ela no secador do banheiro. Volto pro quarto e sinto seus olhos queimarem no meu corpo.
-Tem como você para?- eu pergunto de costas pegando a roupa que eu vou usar
-Para com o que?- sua voz baixa e grossa me deixa arrepiada, mas tento desfaça ao máximo
-De ficar me secando- viro pra ele que está sorrindo
-Nunca, eu faço questão de te molhar só pra te secar depois querida, o que eu acho meio difícil.- reviro os olhos.
Coloco minha mini saia preta de couro sintético e viro, ficando de costas pra ele.
-Fecha aqui, por favor- não escuto sua resposta, mas sinto seus dedos no meu corpo. Ele fecha o zíper da saia e sobre para fechar os botões da blusa. Sua mão vai para a minha cintura, ele me puxa e beija meu pescoço. Suspiro pelo contato e sinto seu sorriso.
-Você tá gostosa pra caralho.- ele fala no pe do meu ouvido me olhando através do espelho. Ele levanta e pra minha frente, nome ajudando a colocar o salto.
-Não achou que tá muito curto?- pergunto meio indecisa. Ele termina e se senta no meu lado, me puxando pra ele.
-E esta, mas ninguém é maluco de mexer com você- sorrio- não enquanto eu estiver vivo.- o arrepio percorre meu corpo e eu viro em sua direção com um sorriso no rosto. Te dou um selinho e ele sorrir pra mim- vamos, já estamos atrasados a mo cota- ele fala se levantando e me estende a mão, pego minha bolsa e logo eu pego a sua mão, ele me para, tira a bolsa do meu ombro, pega a minha mão de novo e saímos do quarto.
Meus pais já aviam saído junto com meus irmãos, convenhamos que demoramos um pouco de mais. Mas em minha defesa não foi culpa minha.
Resolveram fazer um samba pro meu aniversário,e quando eu digo resolveram eu quero dizer o Peter resolveu fazer um samba na sua casa para o meu aniversário.
Tranco a porta da frente e vamos em direção a seu carro, ele abre a porta pra mim, coloca o sinto, fecha a porta e vai até o lado do motorista. Ele liga o carro e sai indo em direção ao Morro.
Fico apreciando ele dirigir com apenas uma mão, vejo um sorriso surgir no seu rosto.
-Você tá ligada que não precisa só olhar- fico vermelha na hora.
-Para de ser idiota- viro o rosto para a janela e cruzo os braços. Sinto sua mão na minha coxa e logo ele aperta.
-Pode apreciar minha princesa, pode tocar, faça o que você quiser comigo amor- olho pra ele que para o carro na frente da casa. Sua mão ainda na minha coxa- eu sou seu- sua mão sobe e ele se aproxima de mim, nossos rostos quase juntos- do mesmo jeito que vou torna você minha- acho que se arrepiar virou um costume perto desse homem.
Com a outra mão, ele puxa meu queixo e cola nossos lábios. Em um beijo quente e sedento. Mas fomos interrompidos por batidas na janela, nos afastarmos e olhamos vendo Baiano batendo como se a vida dele dependesse disso.
-Adianta porra, parem de ficar se comendo aí dentro, suas mísera.- ele bate de novo, acho que ele vai quebrar essa janela.
-Que filho da puta- ele fala baixo, se afasta e abre a janela.- seu pau no cu do caralho é o que?- ele pergunta puto, eu quase rir
-Vai se fuder, sai dessa porra e deixa a menina sair, vai ficar prendendo ela aí é, já basta ter prendido ela em casa não- ele cruza os braços- se ele estiver te prendendo pisque duas vezes- ele finge falar baixo e eu entro na brincadeira piscando duas vezes.- tô dizendo- ele da a volta e abre a porta pra mim- vem antes que ele tenha uma reação.
Rindo, tiro o sinto e vou junto com o Baiano, vejo Peter fecha a cara e revirar os olhos.
-Feliz aniversário pequena- Baiano me abraça e eu retribuo
-Obrigado- ele se afasta e me entrega um presente.
-Tive que perguntar ao seu suposto sequestrador o que você gostava- ele fala quando Peter se aproxima da onde estamos, com a minha bolsa na mão.
-Seu rabo- ele fala e pega na minha cintura.
-Voltando- ele fala ignorando Peter- comprei duas parada pra tu, espero que c goste- ele fala e eu sorrio
-Nem precisava, mas muito obrigado Baiano
-É nós, Patroa- ele pisca e sai.
-Vai abrir agora- Peter pergunta e eu nego
-Eu abro depois, só tenho que ver um lugar pra colocar.
-Me da, vou colocar lá no quarto- assinto e entrego pra ele- ja volto- ele me dá um selinho e sai, vou em direção a área externa da casa, onde tá tocando um pagode dos bons, pessoal já tá la.
Vejo Lua em um canto e sorrir indo até ela, nos tornamos muito amigas ultimamente.
-Oi gatinha, você é solteira?- pergunto e ela se vira pra mim com um sorriso.
-Pra você sim linda- ela pisca e rimos- Feliz aniversário Aly- ela me abraça e eu retribuo.
-Obrigada meu bem- sorrio- e então, faz muito tempo que c chegou?
-Sim, muito, você demorou de mais, tava fazendo o que em- ela arqueia a sobrancelha e eu sorrio meio tímida- nem precisa responder- seu olhar muda pra malicioso
-Para de ser assim garota- falo e ela gargalha- foi só umas coisinhas, nada de mais. Sua mente poluída.
-Ata amiga, vai dizer que esse chupão aí no pescoço foi um mosquito?- arregalo os olhos- ou, você não sabia?.
-C tá de brincadeira né Luana?- ela nega e me entrega seu celular.- Puta merda, aquele filho de uma p..- só interrompido antes de terminar a frase
-Quem é filho da puta?- ele pergunta se aproximando com a bebida na mão e meu celular.- toma
-Você- falo- olha essa merda Peter- falo apontando para o chupão e ele sorrir satisfeito- não sorrir caralho- não nele que fecha a cara- eu quero ter matar
-Meu presente pra você Princesa- quase voo no pescoço dele quando ele fala isso, mas o desgraçado sai correndo.- que raiva.
-Vem amiga, eu vou te ajudar com isso- ela pega na minha mão rindo e me puxa pro banheiro do primeiro andar.- não tá tão feio assim vai, não precisa se estressar- ela fala rindo
-Sua vaca, para de rir- acabo rindo também é nego com a cabeça
