Capítulo 41

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Um planejamento sempre é extremamente importante quando você quer entrar na toca do leão, no meu caso na toca dos leões

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Um planejamento sempre é extremamente importante quando você quer entrar na toca do leão, no meu caso na toca dos leões. Estratégias tem que ser colocadas em jogo e acima de tudo. Nunca seja pego na mentira. Não mintam crianças é errado, mas quando a sua vida depende disso é necessário.

Nesse exato momento meu plano, minha estratégia e minhas táticas quase que infalíveis estão entrando em ação. Como eu sei disso? É simples, basta eu olhar para os sete homens que estão na minha frente. Seus olhares de raiva, remorço, rancor, irritação, indignação, dúvida e a última e não menos importante, fracasso.

Todos eles fracassaram em terem me matado junto com aquele resto de abordo do Borges, mas ele. Ah ele, ele vai ser algo muito maior.

Estamos em silêncio cerca de uns minutos, trinta, cinquenta. Eu sei lá.

-Então, vou fica aqui preso com vocês me olhando ou o que?- falo e vejo uma pequena raiva passar nos seus olhos.- meus braços estão doendo- mecho os braços fazendo a corrente balançar, deixando um barulho oco na sala.

Em um movimento rápido agarram meu pescoço.

-Pra que essa agressividade cara- falo com dificuldade por conta do aperto.

-Você seu miserável, era para está morto, como conseguiu?

-Des de quando um mágico revela os seus truques?- recebo um murro na barriga e outro na boca.

-Filho da puta.- um deles murmura, cuspo o sangue e riu, é tão prazeroso tudo isso.

-Vamos ser sinceros aqui, sim?- falo e cruzo as minhas pernas ainda algemado nas correntes.- vocês não fizeram questão de procurar meu corpo e nem verificar se era verídico. Qualquer um poderia fugir de vocês.

-Vocês não verificaram? - um deles fala. O mais alto, ele tem cara de ser um cão.

-Verificamos.- o loiro diz- Gael ele...

-Gael?- falo e trago o olhar deles pra mim- eu acho que conheço esse nome- faço uma cara de pensativo.

-Você, você seu desgraçado, o que fez?- o velho fala, deve ser o mais velho entre os sete, ele pega meu cabelo apertando, essa porra doi.

-Eu nada, mas você sabe que uma vida se paga com outra, certo Critian- ele me olha surpreso, aposto que vai falar "como assim sabe meu nome"

-Como assim sabe meu nome?- não disse?

-Sabemos mais do que vocês imaginam, por isso estão nos caçando- ele se afasta de mim atordoado- você acha que o seu filho viajar por quatro anos, não mandar presente, fotos ou vídeos, apenas falando que estava bem não estava errado?- curvo a minha cabeça para o lado e franzo a testa- que pai espetacular em

-Cala a porra dessa boca- o gordo barbudo fala

-Ah, fala sério, você é um péssimo pai- falo e ele me olha com raiva, seus olhos estão vermelhos, fico em dúvida se é de raiva ou de arrependimento. Eu toquei na sua ferida não foi?- Você é uma decepção, nem o seu filho protegeu- recebo outro murro, só que de um loiro topetudo, riu mas não paro- seu filho morreu por sua culpa.

-Cala a porra da sua boca- o loiro me dá outro murro e eu gargalho.

Aprendam, a melhor forma de desestabilizar um inimigo é entrando na cabeça dele.

E eu entrei na sua cabeça não foi Cristian, ah, com certeza eu entrei. Posso está sendo o maior filho da puta agora, mas convenhamos, eles quem começaram.

Todos eles saem irados da vida, não entendi o porque disso tudo, foi só uma brincadeirinha.

Debruço na cadeira no tédio, nada pra fazer aqui, nem uma casa pra explodir, alguém pra matar, minha mulher pra me entreter, inclusive como ela deve tá. Irritada por eu ter saído e não falado com ela. Jaja eu chego minha princesa, não se preocupe.

Os sete patetas voltaram, seis, tá faltando um.

-Cadê meu amigo Crintian?- provoco e sorrio.

-Chega de brincadeira Morte, falo logo porra- o grandão chega perto de mim com aquele olhar de superioridade.

Não abro a boca, não falo, não explico, não sugiro, nada, eles não vão ter nada de mim.

-Não vai falar?- ele tenta me convencer- ok, sua mulher deve saber...

Ponto fraco, você mostrar seus inimigos qual o é o seu ponto fraco é a maior burrice que você pode fazer, mas eu não tive muita escolher.

-..ela é deliciosa inclusive.- suspiro e reviro os olhos

Ok, você quer mesmo brincar disso né grandão, vamos ver até onde você vai com essa tentativa inútil de me irritar. Talvez não tão inútil assim.

-Depois você fala pra sua filha que você estrupou uma mulher da idade dela- os olhos dele quase saem da órbita. O que? Achou mesmo que só você tinha cartas na manga, você já viu como eu posso jogar.- ela vai te achar tão repugnante que você vai querer se matar depois.- Henrique, papai do ano, faz tudo por sua única e perfeita filha mulher, ele dizer que vai estrupar uma mulher da mesma idade que a filha dele é no mínimo preocupante.

Ele não falou que iria fazer, mas não sou tão burro assim, quem fala da mulher do cara que com certeza não olharia pra ele, com certeza seria a força. Talvez eu esteja confiando muito nela, mas a verdade é que eu realmente confio, além do mais, confiança é a base de um relacionamento.

-Que foi grandão, o gato mordeu sua língua?- ele com toda força e ódio me dá outro murro no rosto, minha cara vai pra trás em um baque e volta para frete.

Antes dele pensar em dar outro um pequeno objeto cai da tubulação. Todos nós olhamos para o objeto até começar a soltar muita fumaça. Ah, minha brincadeira iria começar.

-Abra logo isso.

-Não tá indo caralho- claro que não, está trancada.

A fumaça começa a tomar todo o cubo que nos encontramos. Sinto minha mão ser solta e uma máscara ser colocada na minha cara, eles me entregam a sacola e eu troco rápido de roupa.

Escuto disparos e logo depois o baque dos corpos.

-Vamos começar- Piaba fala e eu concordo, pego a arma e já me preparo para a guerra que vai acontecer agora.- no três.- ele fala e suspiramos, vai começar.- Um.. dois.. TRÊS...

Minha Bela Perdição- Livro 1 da Série: ErradosOnde as histórias ganham vida. Descobre agora